um mundo ideal- uma história sobre mitologia nórdica

⍙Capítulo três⍙

Andando por Lucet, Loki encontra um garoto sentado em um banco, com as pernas apoiadas no mesmo. Ele usava uma camisa preta, como uma "luva" de renda na mão esquerda, ao maior estilo rockeiro de ser, e usava também jeans rasgados, além de usar um chapéu estilo mj smooth criminal

Loki vai até o garoto, sem nem um motivo e sem nem pensar direito, se sentia  como um imã sendo atraído por ele. Se senta ao lado do ser humaninho

—olá— comprimentou Loki
O menino logo colocou suas pernas no chão e olhou para Loki, com o rosto vermelho e meio inchado
—ah... olá— falou ele, soluçando
—deve me conhecer, eu sou Loki— logo falou o Deus, rapidamente, com um tom meio coisado na voz
—Loki?— perguntou-se o garoto, meio confuso e perdido— você é da mitologia nórdica... Deus da mentira e da trapaça, eu conheço você!
—é bom que me conheça mesmo, meu garoto, pois logo irei dominar o mundo e me tornar o ser mais poderoso do mundo, criarei o meu mundo ideal!— ele disse, enquanto se levantava do banquinho— estou criando um exército... quer participar? Lhe darei tudo que merece
Falou Loki, se virando e erguendo a mão para ele. O garoto se levanta e olha fixamente para o Deus

—por que quer fazer isso?— perguntou
Loki, que estava com o rosto rígido, logo se desfez,  o garoto o fazia lembrar de odin, loki... Loki sentira falta de Odin... e de Asgard, das coisas boas em que passará lá

—todos os deuses de Asgard me odeiam, o MEU IRMÃO, Odin, me odeia, além de eu ter matado Balder, o mais amado dos deuses... eles nunca iriam me perdoar— falou Loki, abaixando a cabeça e o tom de voz ao terminar de falar. O olhar de loki era sofrível
O guri olhou ainda mais fixamente para o Deus, abaixou a cabeça.

—eu aposto que não— falou a criança, que na verdade não era uma criança, já era bastante grandinho, mas isso não é assunto para o momento
Loki, levantou a cabeça novamente, não havia o que aquele garoto queria dizer ou insinuar, se é que queria ensinuar alguma coisa, sabe-se lá hein

—o que?— perguntou Loki, confuso
—eu tenho certeza que eles não te odeiam, e que te amam, e que Balder... ainda está vivo!— exclamou ele, com um tom sério na voz
—como assim Balder está vivo? Depois de todo furúnduncio? Argh— piequerrou Loki

O garoto olhou triste para Loki, o garoto havia razão, não tinha para uma coisa dessas para acontecer, era doideira

—os deuses... eles não morrem, sempre existe alguém que vai acreditar, e quando acreditamos, a coisa nunca morrerá, é como o amor, ele nunca morrerá— falou o garoto, falando sério, olhando fixamente para Loki.
O garoto tem toda razão, Balder não morreu, sempre tem alguém que acredita, o amor, o amor é forte demais, algo que não morre.
Ali que Loki havia se tocado, o mesmo colocou a mão sobre a sua boca.
Não precisava de todo o poder do mundo  nem mesmo de todo o poder do mundo. Tudo que precisava estava em asgard, bem ali em sua frente, mas nem tinha dado valor
O garoto pegou a mão de Loki

—farei de tudo pelo meu povo... faça pelo seu também— disse ele.

Ele se soltou a mão do Deus mentiroso, e saiu andando. Uma coisa que Loki não havia percebido, o garoto... era judeu....