Os olhos daquele ser atraia maldade não existia mais sentimentos bons dentro de si e por onde passava era temido por todos. Naquela noite eu sabia que existia algo naqueles maligno naqueles temíveis olhos, naquela expressão mortífera e naquele coraç...
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Ｒｅｊｅｃｔｉｏｎ; "Renegar um filho é como quebrar uma alma que ainda não floresceu"
𝓒𝓪𝓹í𝓽𝓾𝓵𝓸 04
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-Não é impossível - fala bravamente Niklaus. Devo admitir que foi um pouco surpreendente o ver depois de tudo que ocorreu ao memso tempo que eu não sabia o que fazer em relação ao seu olhar de ódio direcionado a mim.
Ele parecia bastante transtornado ao ver Hayley e eu juntas, mas eu sabia que ele estava mais assustado em ser pai do que qualquer coisa. Não serei injusta em dizer que não entendo como Niklaus se sente, eu mesma quando descobrir que estava carregando um ser dentro de mim, me sentir assim angustiada, nervosa e confusa. Era uma grande incerteza, como se minha vida fosse mudar para sempre, agora vejo que ela realmente está mudando e isso é apenas o começo, pois agora não estava lutando apenas por mim como também pelo pequeno híbrido ou híbrida que crescia em minha barriga.
-Foi o que eu pensei também Niklaus – falei esperando por sua reação explosiva. Não tinha medo dele, apenas uma curiosidade sobre seus sentimentos.
-Isso é mentira, todos estão mentindo – falou apontando para cada um. Evidentemente, Niklaus ainda estava em estágio de negação total.
-Por que a gente dormiu mesmo com esse cara? – fala a Hayley em meu ouvido e eu segurei o riso devido a situação atual.
-Vampiros não podem procriar – fala determinado.
- Mas lobisomens podem – fala Sophie – A mágica o tornou vampiro, mas você nasceu lobisomem – Niklaus virou-me sua direção de maneira raivosa.
-Você é um híbrido Niklaus. – tentei acalmá-lo – Que por acaso você nem fez questão de expor – falei o lembrando sobre ter mentido ser um vampiro.
-Essa gravidez é uma abertura da natureza- fala bruxa e pela primeira vez na vida concordo com ela.
-Esteve com outro admita Safira! Admita! – falou abruptamente vindo em direção a mim, porém surpreendentemente não sentia, precisa ser resiliente sobre a situação toda. Se o meu filho não tinha um pai equilibrado nesse momento, eu precisa ser.
- Você sabe muito bem que não houve outros - falou firmemente. A única pessoa pela qual dormi nesses quatro meses, na verdade a minha vida toda foi ele, eu sei que Niklaus sabe disso.
- O que você faz aqui também? – falou indo confrontar a Hayley fazendo Elijah ir para frente dela.
-Minha irmã fez o feitiço para confirmar a gravidez. Pensávamos que era a loba que carregava o seu filho, porém ainda mais inesperadamente foi a sifão a carregar o bebe milagroso. Uma verdadeira ofensa para nossa espécie - falou Sophie me olhando com repulsa.
- Você já brincou muito com a minha paciência bruxa – falei com ódio a olhando.
- Eu posso te matar ou te manter segura Safira, você que escolhe. Na verdade cabe a vocês, se não me ajudarem a derrotar o Marcel não verão a Safira viver o bastante para ver seu filho nascer – falou me olhando sarcástica
- Você– falei indo em sua direção até que Niklaus me puxa para trás.
-Chega! Se quiser Marcel morto, eu mesmo posso fazer – se pronuncia Elijah.
-Não podemos pelo menos não agora -Afirma rapidamente Sophie – Faremos de acordo com meu plano e as minhas regras – fala ela. Essa bruxa acha mesmo que pode mandar na gente? Klaus tira o aperto de meu braço e caminha em direção a Sophie em passos lentos e intimidantes.
-Como ousa me comandar? – pergunta o hibrido – Ainda mais me ameaçar erroneamente com que imaginou ser a minha fraqueza? Isso é patético – grita ele. Sentia que ele se importava, mas fingia que não, assim é muito mais fácil e indolor.
- Não ouvirei mais mentiras – falou indo para fora
-Niklaus, escute por favor – puxei o seu braço antes dele partir para que escutasse o coração do seu filho, na verdade do nosso filho.
Neste momento, senti inveja quando seus olhos demonstravam uma emoção desconhecida por mim, desejei poder ser um vampiro agora para poder escutar a vida crescia em minha barriga. A Vida que nenhum de nós nunca sonhamos em ter, mas que estava sendo algo inexplicavelmente poderoso em todos os sentidos.
-Você sabe melhor que ninguém, que eu nunca havia dormido com outro homem. Claro que você pode correr dessa responsabilidade, porém eu também sinto medo em ser mãe ainda mais tão jovem. Mas ao mesmo tempo, não se pode correr do laço que nos une, seu sangue corre nas veias desse bebê. Do nosso bebê – falei olhando em seus olhos. Senti seus olhos hesitarem por um segundo, mas logo uma obscuridade inundou seu olhar voltando-se para o Elijah.
-Mate ela e o bebê, por que eu me importaria? – fala com raiva
Acho que esse sentimento que quebrou meu coração seria nomeado como rejeição, claro que já havia sentido muitas vezes. O gosto era bastante familiar para mim, como se as palavras estivessem prontas para serem ditas, mas elas nunca foram capazes de sair da minha boca. Desta vez, o que doeu não foi a minha rejeição e sim o fato de renegar o próprio filho.
Sabia que um pai que renega o próprio filho nunca seria perdoado por ele e por experiência própria eu nunca deixaria o meu filho odiar o próprio pai.
-Você se arrependerá disso – gritei enquanto ele me dava as costas.
