Antes que chegue amanhã - Murasakibara Atsushi X OC

Capítulo 5 - Antes que o amanhã chegue

Quando ele disse que mal havíamos começado nossa noite de aniversário, ele não estava brincando. Durante todo o tempo do jantar, alguém nos interrompia para poder entregar algo que ele havia encomendado para mim e isso contava com jóias que combinavam, mais flores, uma cesta enorme de doces e chocolates caseiros que a minha sogra havia feito e declarações que me derretiam o coração, como a da pequena banda que tocou minha música favorita.

"Hm, está na hora." - ele murmurou olhando para o relógio e uma expressão de dúvida surgiu no meu rosto.

"Hora de que?" - perguntei e as luzes do restaurante se apagaram, para acenderem apenas sobre o palco que estava disposto a uma distância boa de nós. - "O quê é isso?"

"Apenas escuta e para de perguntar Vivichin." - revirei os olhos e prestei atenção no senhor que subiu no palco, com um violão em mãos. Fiquei mais ansiosa ainda quando uma senhora surgiu atrás dele e pegou o microfone, caminhando em nossa direção quando a melodia, conhecida por mim, começou a tocar.

Oh no, did I get too close?

Oh, did I almost see what's really on the inside?

All your insecurities

All the dirty laundry

Never made me blink one time

"Mura, é a música que eu estou pensando?" - ele confirmou com a cabeça e algumas lágrimas pequenas começaram a surgir no canto dos meus olhos.

Unconditional, unconditionally

I will love you unconditionally

There is no fear now

Let go and just be free

I will love you unconditionally

Naquele ponto da música, não me importava se era o segundo refrão ou o primeiro, mas minha visão já tinha ficado desfocada por causa das lágrimas e eu só conseguia olhar para o bonitão à minha frente.

"Eu também vou te amar incondicionalmente."

Não pude deixar de sorrir com a lembrança de pouco tempo, havíamos acabado de chegar na minha casa e ele dormiria aqui para que eu não me sentisse solitária. Atsushi estava carregando os meus presentes e eu não pude deixar de rir quando ele passou pela porta tendo que se abaixar um pouco e desviar do que estava no caminho para não derrubar nem quebrar nada.

"Você quer alguma coisa amor?" - perguntei da sala, enquanto ele ficava na cozinha.

"Quero você agora." - o tom preguiçoso não abandonava sua voz, mas ainda sim senti um arrepio subir a minha espinha.

"Mas eu ainda nem te dei o seu presente Mura." - me levantei quando ele se aproximou e segurei um gritinho quando ele me puxou para o seu colo e deixou nossos rostos no mesmo nível.

"Eu já te falei que eu queria outra coisa de presente. Além do mais, não precisa me entregar hoje." - ele sussurrou e eu pus minhas mãos no rosto dele, fazendo um caminho com os dedos pelos traços do seu rosto.

"Amor, você me deu uma noite incrível e inesquecível. Não é justo!" - fiz um biquinho emburrado e ele começou a caminhar em direção ao segundo andar e onde ficava meu quarto.

"Eu te daria mais, te daria o mundo todo se pudesse." - seus lábios vieram até o meu pescoço e logo senti todo meu corpo se arrepiar pelos beijos e lambidas quentes que ele deixava na área. - "Eu amo cada detalhe seu. Amo seu sorriso. Amo seu cabelo, amo ele preso em um rabo de cavalo ou quando você deixa solto. Você consegue ser linda de todas as maneiras." - os elogios viam entre beijos que ele deixava na minha pele e nos meus lábios e eu sentia minha mente ser entorpecida apenas pelos seus toques.

"Mura..." - murmurei quando senti o garoto me deitando no colchão e ficando no meio das minhas pernas.

"Eu serei cuidadoso com minha princesa." - suas mãos vieram até minha cintura e continuaram a descer pelas minhas coxas e pernas e subi minhas mãos até seus fios, os libertando e deixando que caísse um pouco no meu rosto.

"Eu amo seu cabelo." - sussurrei e ele selou nossos lábios de maneira apaixonada. - "Amo você, meu gigante." - ele foi retirando aos poucos as peças de roupa do meu corpo enquanto continuava a me beijar e quando notei, já estávamos sem qualquer peça de roupa.

"Eu nunca me cansaria de te tocar."- as mãos grandes apertavam e acariciavam todos os lugares necessários no meu corpo e minha única necessidade naquele momento era tocá-lo e ter mais.

"Meu amor...Por favor, vá logo com isso." - consegui formular a pequena frase no meio de tantos suspiros, uma das mãos grandes apertava minha bunda enquanto sua boca trabalhava no meu mamilo direito.

"Para de me apressar. Quero saborear o melhor doce que eu já provei na minha vida." - a voz calma e embargada de prazer só me excitava mais e aos poucos seus lábios foram descendo dos meus seios, passando pela minha barriga e chegando até minha intimidade e meu corpo se ergueu por completo quando o arroxeado passou a língua por toda minha buceta, como se fosse um pirulito.

Sua boca se movia com maestria e minhas costas sempre se erguiam de tamanho prazer. Eu segurava seu cabelo com firmeza, mas nada que eu fizesse parecia impedir o garoto de continuar a me dar mais e mais prazer. Consegui abrir apenas um olho quando ele se ergueu e trouxe seus lábios até os meus.

Mura me penetrou lentamente enquanto mordia meu lábio inferior e fechei os olhos pela dor momentânea. Ele era tão grande!

"Mura...Mura..." - eu chamava o nome dele como um mantra e aquilo serviu como uma afirmação para que o garoto começasse a se mover aos poucos e fosse aumentando seu ritmo. Minhas pernas se entrelaçaram na cintura do mais alto e pude sentir ele atingir todos os pontos certos, que arrancavam mais gemidos da minha parte.

"Minha Vivi. Minha... Minha." - ela murmurava no meu ouvido, enquanto segurava minha bunda nos trocava de posição, me deixando montada sobre ele e com a visão do seu rosto suado e completamente apaixonado. - "Eu amo tanto você."

Arregalei meus olhos quando senti a mão grande de Atsushi bater na minha bunda e escutei um risinho vindo dele.

"Irresistível." - ele me arrancou um sorriso bobo antes de puxar meu corpo para ficar grudado no seu e continuar a se mover, nos pondo de novo dentro da bolha de prazer.

"Mura... Eu estou quase..." - com poucos movimentos o garoto me levou ao meu ápice e logo chegou ao dele, retirando seu membro de dentro de mim e sujando minha bunda e costas. - "Ainda tenho que te dar seu presente."

"Você terá muito tempo para isso amor. A vida toda na verdade."- o tom preguiçoso estava pior e eu podia ver os olhinhos dele miúdos.

"Está cansado, vida?"

"Um pouquinho... Vamos dormir, vem." - ele tentou me puxar, mas eu ri e me sentei na barriga dele.

"Vamos tomar um banho antes, vem." - puxei sua mão, mas ele nem se mexeu. - "Eu te dou alguns doces e um segundo round." - o arroxeado abriu os olhos na hora e prendeu minha cintura.

"Então vamos, futura esposa. Quero te amar muito ainda, antes que o amanhã chegue." 

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E sim!! CHEGAMOS AO FINAL!!