Capítulo um

100 17 335
                                    

para viajar melhor

Home - Gabrielle Aplin

  Será que vai demorar muito? A menina pensava enquanto andava de um lado para o outro na pequena varanda

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  Será que vai demorar muito? A menina pensava enquanto andava de um lado para o outro na pequena varanda. De vez em quando em pequenos intervalos ela buscava apoio no corrimão na tentativa de conseguir uma visão mais longínqua da estrada. Uma brisa levemente aquecida da manhã soprou-lhe o rosto bagunçando ainda mais seus cabelos, e isso a fez pensar nas roupas que estavam no varal desde o dia anterior. Ela saiu correndo para apanha-las já devem estar suficientemente secas, não quero correr o risco de deixar molha-las com a chuva que parece se formar. Tornou-lhe a relaxar por ter alguma ocupação que não a deixasse lembrar do que aguardava tão ansiosamente. As recolheu, separou, dobrou e guardou. A inquietação ainda incomodava o seu ser, e nem se sentar do lado de fora para beber um copo d'água ajudou. Com impaciência, ela resolve adentrar de novo no pequeno chalé, tentando se distrair até que ele chegasse. Ao examinar o espaço, tinha a impressão de que a casa estava arrumada, mas ao prestar mais atenção notou que o chão precisava ser varrido. Sempre tem algum serviço para fazer aqui, mas pelo menos isso me ajudará a aguentar essa espera. Não hesitou em buscar uma vassoura e começar a limpar. Horas ou talvez alguns minutos se passaram, mas ela não saberia dizer. A garota depois de tratar do chão, se assegurou de fazer todos os serviços de casa, e quando não houve mais, passou a limpar coisas que não tinham nem necessidade, uma vez que o faria até que pudesse ouvir o barulho da charrete; aquele pois seria o sinal da notícia que ela tanto aguardava! Durante os afazeres domésticos, a animação em seus pensamentos era tanta que se pôs a sonhar acordada, cantarolando através de palavras aleatórias o que tanto ansiava. Diante disso, sem a noção de que sua cantoria era demasiadamente alta, ela nem percebeu o som que antes notaria de longe. A menina só despertou quando ouviu uma voz diferente da sua.

— Lilyn, minha querida, eu pude ouvi-la de longe! — Disse o pai. No mesmo instante, ela parou o que fazia desatando a correr até o homem.

— Papai, finalmente chegou! O que lhe disseram? O que estão dizendo é verdade?

— Como sabe, o senhor Hugh e os outros senhores da nossa Scarborough reuniram todos os organizadores e principais comerciantes da feira anual de nossa cidade. Nós discutimos sobre a preparação para o evento, os compradores estrangeiros, os preços entre outras coisas.

— Sim, mas isto não é a razão que me faz perguntar-lhe, papai! Eu quero saber sobre o principal assunto dos boatos que todos estão falando na cidade, sabes? A possível festa que os nobres senhores darão, em que todos os comerciantes poderão comparecer, com o intuito de celebrar os repetidos sucessos que a feira anual teve com o passar dos anos. Dizem que até os dos mais simples feirantes aos mais notáveis serão convidados, ninguém ficará de fora! E então, o que lhes foi falado a respeito?

— Minha filha, acredito que terá que avisar a senhora Taylor para cancelar o pedido do vestido para daqui há poucos meses.

— Isto quer dizer que eram apenas especulações? — O brilho de animação nos olhos da menina se esvaía com a frustração.

A Canção Da Feira ScarboroughOnde histórias criam vida. Descubra agora