Capítulo quatro

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para viajar melhor

Sweet Nothing - Taylor Swift

     Nessa altura, tudo aquilo já era uma lembrança afetiva bem distante

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     Nessa altura, tudo aquilo já era uma lembrança afetiva bem distante. Seria mentira dizer que a garota não continha certa frustração em seu coração. Ás vezes no decorrer das noites mal dormidas, pensava se aquele momento havia sido fruto de sua imaginário. Só que logicamente ao recordar da reação de seu pai, isso deixava de ser um pensamento abundante, finalmente se dissipando de sua imaginação.

   A rotina a consumiu de novo. Vez em quando para mudá-la, visitava Eleonor e Hugo, seus únicos amigos e escape das responsabilidades diárias. Ao perceberem a mudança da amiga desanimada em certo ponto desde o baile passado, os irmãos a haviam chamado para um passeio no campo. Assim que achou encontrar o momento certo, Eleonor espanta Hugo e chama Amber para perto. As amigas correram um pouco, e após inventarem de subir em um carvalho, Eleonor finalmente pergunta;

— Amber, me diz o que houve no baile! Você sempre conta os acontecimentos triviais, parecendo esconder algo.

— É que estou frustrada o bastante para não querer ficar relembrando. — Respondeu, enquanto arrancava as pétalas de uma flor que trouxe consigo repetindo mentalmente "bem me quer, bem mal me quer".

— Querida amiga, talvez se você falar, vai sentir mais leveza dentro do seu coração.

   Amber a encarou séria, e logo sorriu debochada.

— De onde você tirou isso? Não me recordava que era tão sábia.

— Minha mãe sempre me diz que falar as coisas aliviam a gente. — Diz convicta

  Amber assentiu pensativa. Senhorita Taylor era uma mulher muito sábia. Parecia ter a sabedoria de uma anciã, o que era curioso pois a mulher tinha acabado de fazer seus 33 anos, uma idade não tão avançada. Se perguntava se as coisas se tornariam mais fáceis conforme fosse fazer seus 13 anos adiante. Depois de divagar, ela resolveu se confidenciar a sua melhor amiga.

— Pois então, resolvi me afastar do velho asqueroso. Encontrei uma linda sala, cheia de livros que aposto serem difíceis de se ler de tão cultos. Estava ouvindo a música, super agradável por sinal, na sacada da sala. Vieram bardos de Londres somente para se apresentar aqui, inclusive... Não poderiam ser melhores! Então, nesse meio tempo me senti observada... E eu estava sendo! Um menino, de olhos cativantes por sinal, estava me observando o tempo inteiro de uma janela de outro cômodo!

   Eleonor já sabia aonde essa história iria dar, mas permaneceu calada escutando a amiga avidamente.

— Depois de um bom tempo me observando – e olha que tentei demonstrar desinteresse – ele veio até a mim. Acredita que ele era agradável? Muito por sinal! Ficamos conversando, e ele foi gentil o bastante para me conceder a minha primeira e única valsa da noite! Mesmo com meu pé estando naquele estado de antes! Ele me deixou subir em seus pés e dançamos, conversamos, ele me fez rir. Queria tê-lo feito rir, mas acho que ele é inexperiente com garotas em amizades e ficou nervoso demais. Até aí tudo estava bem... Mas papai chegou e Sebastian – Sim nos apresentamos apenas com o primeiro nome um do outro, sem cordialidades pois parecia que nos conhecíamos há anos – Enfim, ele foi covarde e desapareceu quando papai veio saber o que estava acontecendo!

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