Capítulo dois

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para viajar melhor

Elephant Gun - Beirut

   Era um dia auspicioso de verão

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   Era um dia auspicioso de verão. A pequena jovem Amber se encontrava sentada em seu quarto, com a vista a beira da janela, procurava sentir uma leve brisa que soprava dos campos, enquanto tentava balançar os pés sem sucesso. Isso após algumas semanas com a lesão e o pé direito ainda enfaixado, ainda não conseguia se sustentar totalmente sem dor quando não obtinha algum apoio da estaca que seu pai lhe fez como muleta. Falando em seu pai, ele a proibiu de deixar o quarto caso a menina não lesse inteiramente um dos livros da bíblia, pois era castigo para a fala de mais cedo que a filha irritada lhe soltou por ele sempre repetir um graças a Deus. Dizendo-lhe; não vejo sentido em dizer graças a Deus! Graças a ele sinto essa dor e estou incapaz de dançar. Se ela lia? Certamente não. Porém, quando o homem passava entre o corredor de seu quarto, a menina rapidamente pegava o sagrado livro nas mãos e fingia entender com convicção a passagem de 1 João 5:12.

  Artie como um bom homem tentando ser cristão, se assustou. Apesar de não concordar com certas coisas da igreja, ele sabia que ele e sua prole deveriam seguir a palavra sagrada. Certamente sabia o quanto era perigoso ela proferir essa frase para a pessoa errada. Ele sentia medo com da convicção na a jovenzinha dizia certas coisas. Tais determinações eram inconvenientes para ela nesse mundo. Ele não queria que Amberlyn deixasse de ser quem ela nasceu para ser, pois sabia o quão doloroso poderia ser renunciar suas paixões, porém, era seu dever se certificar de que a menina fosse adequada para um dia viver por si só de acordo com a sua realidade.

  Não havia tido irmãos. Nunca precisou criar algo do zero, além de plantas de seu jardim, mais especificamente ervas que usava para vender na feira. Como poderia criar um ser humano? Ele se perguntava. Uma vez tentará criar um gato. Porém más vizinhos o mataram, alegando que trazia má sorte por conta da pelagem escura. Ele havia acolhido o pequeno bichano pois sabia que ambos tinham algo em comum; eram desprezados por algo que não podiam escolher ser. A maior preocupação de sua vida é Amber sentir a dor disso. Ao mesmo tempo o homem que agora mexia na barba por fazer, se indagava não teríamos todos nós algo guardado que lhe é desprezado? Nessa profunda reflexão, ele achou que encontrará a resposta. O importante é nós não sermos as pessoas que desprezem tal coisa. Ela um dia saberá disso, o que posso é guiá-la ao máximo para tal.

  Naquela tarde, Amberlyn ouve alguém a chamando. Em um suspiro de alívio, ela se põe de pé com dificuldade de andar e com ajuda da muleta, anda em direção do chamado. Seu pai estava debruçado enquanto segurava em suas mãos um caule que parecia se partir.

— Sim? — A menina diz.

— Me ajude e pegue um pedaço de galho e um pedaço de pano fino.  — A filha faz uma careta e rebate.

— Não acha desnecessário insistir? Já quebrou, corte e deixe nascer de novo! Dá muito trabalho!

— Pensaria o mesmo se eu fizesse com o seu pé?  — Ele diz e a menina solta um gargalho.

A Canção Da Feira ScarboroughOnde histórias criam vida. Descubra agora