Capítulo quatro - magia. pt2

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*no capitulo anterior*

- Ela será bastante útil.

Luther diz assintindo com a cabeça passando seu olhar de mim para Reginald

- Certamente, agora, todos para o banho e em seguida para a cama.

- Antes de dormir, vá até a cozinha. Quero conversar com você...

Cinco sussurra pra mim enquanto subiamos as escadas.

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*atualmente*

Chegando no quarto, abro as portas do armário e pego aquilo que parecia ser meu pijama. Vou para o banheiro e faço como Reginald havia dito anteriormente.

Saio com uma toalha em mãos terminando de secar o cabelo, vou até uma penteadeira que tinha ali e o escovo

Assim que termino vou até minha cama e me deito como Vanya havia instruído. um tempo depois uma mulher loira de saia rodada entra.

- Olá, você deve ser a número oito, certo?

- Sim, sou eu. Quem é você?

- Me chamo Grace, mas prefiro ser chamada de "mamãe".

Ela dizia sorrindo.

- Certo... mamãe, pra que servem esses fios?

- Bom... seu pai, Reggie, gosta de tudo sob controle. os cabos são conectados em cada uma das crianças aqui para que todas tenham uma noite de sono tranquilo e acordem bem dispostas para o treino de manipulação das suas habilidades, amanhã, bem cedo.

- Entendi, então temos que ir dormir agora?

- Claro que sim, minha pequena. Como você quer ficar forte e saudável sem uma boa noite de sono? Venha, eu te ajudo.

Grace arruma meus travesseiros e me cobre, em seguida dando um beijo em minha testa e desligando a luz do quarto, deixando apenas a do abajur acesa.

- Boa noite, querida.

- Boa noite, mamãe.

Exatamente meia hora depois, desgrudo os cabos de minhas têmporas e levanto da cama sem fazer barulho, como na subida para o quarto percebi que as escadas rangem, criei um escudo de ar comprimido em volta de mim, para o barulho não ressoar pela casa. 

Chego na cozinha e primeiro vislumbro rapidamente uma luz azul e em seguida a silhueta de Número Cinco.

- Olha, até que você é pontual.

- Obrigada...

- Não foi um elogio, só uma observação.

- Ah, acho que um coice seria mais delicado.

Falo sorrindo na esperança de receber uma risada, nem que seja sarcástica.

Ele vai até uma cafeteira e começa a fazer um café.

- Não é minha intenção ser delicado, ainda mais com quem eu não conheço.

- Entendo... mas a primeira impressão não é importante? 

- Não pra mim, e sim a real intenção, o que você quer com a Umbrella Academy?

- O que? Só quero me aproximar de pessoas como eu. tem alguma coisa de errado nisso?

- O que você disse no jantar deu a entender que você é uma das mais fortes aqui, pode ser tanto uma heroína, quanto uma vilã. quais são as suas intenções?

- Eu não sei se você entende sobre a lei tríplice, mas é uma das leis que eu costumo seguir. Toda a energia que você manda pro universo, ele te devolve triplicada. se é uma energia boa, volta pra você três vezes melhor, se for ruim, volta três vezes pior. Por que eu emanaria uma energia ruim pra colher coisas piores? não posso, e nem quero fazer isso.

- Tá certo... - ele serve sua bebida me encarando de cima a baixo com o cenho franzido. - Me mostre um pouco de seu poder.

- Como assim?

- O poder é seu, você sabe o que fazer, então me mostre. Ou você só inventou aquelas coisas para os outros?

- Eu não inventei não, quer saber? me alcance uma faca.

- O que vai fazer?

- Você queria ver, então vou te mostrar.

Ele me alcança a faca, me olhando desconfiado.

- Me dê seu braço.

- Você não vai cortar meu braço.

- Me dê seu braço!

Insisto, e ele faz como peço.

- Se não curar logo em seguida, eu te queimo inteira com um acendedor de cigarro

Reviro os olhos e faço um corte de 5 centímetros aproximadamente e em seguida pressiono minha mão no ferimento, três segundos depois solto seu braço e o corte não está mais lá, sem deixar sangue ou cicatriz. Vou até a pia, limpo a faca, a seco e guardo onde vi Cinco a pegando.

- Impressionante... mais alguma coisa?

- Também posso matar, ressuscitar, e manipular os elementos da natureza.

- Prove.

- Me alcance aquele manjericão.

Cinco vai até a janela, pega o manjericão e deixa o vaso em minha frente, ficando de pé do outro lado do balcão, apoiado nos cotovelos.

Estendo minhas mãos sobre a planta, assim a matando, queimando seus galhos secos, apagando o fogo com uma corrente de ar, ressuscitando ela em seguida e criando uma nuvem pequena para rega-la, depois disso, a faço crescer até chegar a trinta centímetros e ainda mais forte que antes. enquanto isso, cinco olha para mim, admirado. sorrio.

- Satisfeito?

- Nem tanto, meu café esfriou.

Me inclino em sua direção, tirando a xícara dele e segurando-a entre as duas mão, aquecendo o líquido. Em seguida o entrego.

- Me agradeça de manhã. Agora vou dormir.

Falo saindo da cozinha, mas antes que chegasse à sala, Cinco agarra meu pulso, me impedindo.

- O que você acha de uma parceria?



*continua...*

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notas:

Essa foi a continuação de "Magia"

Ficou meio ruinzinho, eu sei kk

Aproveitei que a professora de ciências não mandou o link da aula pra atualizar a sequência✌😗 (eu acho esses emojis mt bregas, mas continuo usando kkkk é isso).

Espero que tenham gostado.

886 palavras.

Não se esqueçam de votar e deixar uma sugestão.

TALVEZ a continuação saia ainda hoje.

Imagines Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora