Capítulo 11 - traidor

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avisos: 

oiii gente

hoje o cap é inspirado na música Traitor, da Olivia Rodrigo.

tava no meu quarto ouvindo minha playlist e afins e pensei em escrever sobre ela. 

espero que gostem, pq eu não sou obrigada a chorar sozinha 😊🥰💋

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contexto: você e Aidan terminaram a duas semanas e ele te convida para uma festa, mas lá você encontra o que menos esperava...

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eles estavam lá...

Aidan caminhava pela casa segurando sua cintura e a apresentando para seus amigos. Aurora dava sorrisos tímidos sempre que ele a olhava. O menino sussurrava em seu ouvido enquanto olhava para a única pessoa que claramente se sentia desconfortável na sala de estar, segurando seu copo descartável vermelho de refrigerante de frutas cítricas.

quando a menina levanta do canto do sofá, que agora se encontrava com a marca de onde esteve sentada por quase uma hora e meia, e caminha em direção a porta na intenção de voltar pra casa, o garoto de olhos verdes deixa sua namorada com suas amigas e vai em direção à ex.

quando s/n estava um pouco além da metade do jardim Aidan a alcança, segurando seu pulso, fazendo-a dar uma meia volta.

- já vai tão cedo? aconteceu alguma coisa?

- Olhos castanhos culpados e pequenas mentiras brancas.

- O que?

- Ela nunca soube disfarçar muito bem. A diferença é que ela parece pelo menos um pouco arrependida pelo que fez, mas você não.

- ah, isso... vem aqui.

Aidan leva s/n até um canto escuro no jardim com árvores baixas e arbustos floridos, o escuro os esconderia, e a última coisa que Aidan queria era ser visto com a menina.

- pode falar agora. mas saiba que eu nunca fiz nada e você sabe disso.

- Eu me fiz de boba, Aidan. Mas sempre soube que você falava com ela, talvez tenha feito ainda pior...

- Se você sabia, porque não falou comigo sobre isso?

- Eu fiquei quieta para poder manter você, e não é engraçado como você correu para ela no segundo em que terminamos?

ela cruza os braços e olha diretamente para os olhos do menino, ele fica incomodado e se empertiga, soltando os braços ao longo do corpo.

- você ficou maluca...

-não é engraçado como você disse que eram amigos? Agora com certeza não parece isso...

- Claro que não, nós estamos juntos agora.

ele fala, irônico.

- não é disso que eu tô falando, seu ignorante...

ela fala sussurrando a ultima parte olhando para algum ponto perdido na grama.

- o fato é que você me traiu.

- ah ok, sinto muito mesmo.

ele fala juntando as mãos,

- Você não cansa de ser um babaca nunca? eu sei que você nunca vai se arrepender pelo jeito que me machucou.

- e como eu machuquei você?

ele fala jogando o peso de seu corpo sobre uma perna, cruzando os braços e sorrindo com uma sobrancelha arqueada. ele sabia que isso a fazia se sentir inferior, tanto pela soberba que emanava dele, quanto pela diferença de altura.

- você conversava com ela enquanto ainda estávamos juntos, amei você no seu pior momento, mas isso não importou.

ela abaixa a cabeça segurando o choro, não deixaria ele a ver em um momento de fraqueza, embora ele mesmo já tenha noção de que sua própria presença é capaz de enfraquecê-la

- na época tinha importado.

diz ele, dando de ombros.

- não, não importou, por que demorou só duas semanas pra você começar a namorar ela. não acho que você tenha me traído de fato, mas isso não muda o fato de você ser um traidor... agora você me chama aqui, pra eu ver vocês dois juntos. só pra de deixar mal

as feições de s/n agora estão repletas de ódio. Ódio pelo garoto em sua frente, e também por si mesma, por ter permitido ser feita como um brinquedo, por ele ter sido tão cuidadoso com ela, que a quebrou em milhões de pedaços, tanto que agora ela deve juntar seus caquinhos sozinha, sem a ajuda de ninguém, já que o garoto a fez se afastar de todos, e agora ela não sabe mais se pode recorrer a alguém que realmente vá ajudar ela, sem julgamentos.

- eu não te obriguei a vir, você veio por que quis. E a culpa não é minha por você ser tão frágil que não pode me ver com outra pessoa, que surta logo em seguida.

- você a exibe como um troféu.

a menina aponta o dedo no peito do garoto, o empurrando com força contra sua pele, com um sorriso sínico. Não para afasta-lo, apenas para causar um pouco de dor.

- Se ela realmente fosse um troféu pra mim, eu a veria como um objeto. Ela nunca foi isso pra mim, diferente de você.

Ele sabe que a está machucando, mas não se importa, ela de fato nunca teve valor para o garoto.

- Eu sei que se você fosse verdadeiro, de jeito nenhum que você poderia se apaixonar por alguém tão rapidamente.

- Quanto tempo levou mesmo pra você acreditar que eu estava apaixonado por você? Você realmente achou que aquilo era de verdade? Não é engraçado..? Todos os jogos distorcidos, todas as perguntas que você fazia e eu costumava evitar? Você sempre foi inconveniente. Talvez, fosse até mais burra do que eu imaginava... ah, lembra também de quando eu a citava, você surtava e eu dizia que você estava paranóica? Por Deus, eu gostaria que você tivesse pensado nisso antes.

- Foi aí que tudo começou...

s/n corria os olhos pelo chão, buscando respostas para as mil e uma perguntas que se formavam em sua cabeça

- Quando ela estiver dormindo na cama que arrumamos... não se atreva a esquecer o jeito que você me traiu. Você me deu a sua palavra, mas isso não importou. Sim, Aidan Gallagher, você ainda é um traidor

- Tchau, s/n.

ele fala e se vira, mas antes de dar o primeiro passo, s/n o vira como ele havia feito anteriormente com ela. A diferença de altura não é tão grande, então ela conseguiria golpeá-lo no rosto se quisesse. E assim o fez.

- Tchau, seu cretino.

Com essa despedida, s/n soca a face do garoto com tanta força que ele cai no chão, para encerrar a vingança com chave de ouro, ela o chuta onde sabia que doeria mais. Ela volta para sua casa, sorrindo em meio ás lágrimas enquanto o menino geme de dor jogado no jardim. Com um hematoma surgindo perto do olho esquerdo. 

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notas:

eu chorei, mas o final foi satisfatório, vai kkk

desculpa gente, tô revoltada com relacionamentos kkkkk

talvez o próximo cap seja fofinho pra dar uma balanceada, ou um tipo "por trás das câmeras"

também tô pensando em fazer um enemies to lovers e afins, vamos ver como vai estar meu estado de espirito daqui pra frente.

1040 palavras

Imagines Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora