o início

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Eu vivia numa família que pela "capa" , era a mais desejada de se ter, o que uma boa atuação não faz né?!

Minha mãe é uma dona de casa alcoólatra e vive dormindo com outros ao invés de meu pai, que não se importa, até porque faz o mesmo, ele trabalha numa empresa e é assassino de elite, um dos mais procurados junto com o grupo que ele participa, o meu irmão é só um cara que tem dons em mecânica e informática, e as vezes, dedo de algodão, se é que me entende, ágeis e leves, pega qualquer coisa sem ser percebido.

Eu e ele temos uns quatro anos de diferença, eu sai de vez de casa com 16 anos, eu tava trabalhando no departamento do FBI, primeiramente como faxineira, e agora como segurança, é bem legal, eu diria.

Se eu gosto de algo? Bom...depende, se refere ao prazer de qualquer pessoa, não.

O álcool, cigarro ou ficar com uma pessoa e largar ou ate mesmo palavras de baixo calão não me sastifazem.

O que me satisfaz?! Viver intensamente, corridas de carros ou parkour em prédios abandonados? Não é isso a que me refiro, roubar algo e ter uma rota de fuga cheia de adrenalina, isso sim, mas o mais interessante de tudo isso, é eliminar pessoas, mas não pessoas qualquer e sim os criminosos mais procurados do mundo.

Não, não falo mais com meu irmão, ele ta sumido faz um tempo, um apostador cumpulsivo é difícil de achar, e não sinto muita falta dele.

Quando eu comecei? Desde... Sempre?
Eu era pequena, e inocente, mataram um amigo meu na minha frente, isso é o bastante para corromper a mente de um pequeno ser como eu era, esperei um tempinho até pegar eles de guarda baixa.

Já que eles tavam fumando perto de um lugar que tinha coisas inflamáveis, mas 10 M de distância dos produtos não ia surtir o efeito desejado, se Maomé não vai a montanha, a montanha vai até Maomé.

Uma misera cinza, um misero calor, foi o suficiente para causar a arte mais linda de todas, a explosão.

Todas as provas contra mim estavam com eles, impressões digitais, testemunhas eram eles, tudo, agindo nas sombras.

Um tempo depois eu fui praticando mais e mais até que a sociedade me chama de dark laidy, e serviços de eliminação vieram, as recompensas eram boas, o salário não fica pra trás também, eu mantenho a minha identidade verdadeira em segredo.

Até que um certo dia, algo ocorreu, ou melhor, alguém se esbarrou comigo.

eu estava andando pelas ruas, era uma noite fria, acabei de matar um cara estrupador sem um pingo de emoção sequer, carregava comigo nas costas o casaco preto, até que uma viatura da polícia vem e no mesmo instante alguem me puxa para um beco, e colocou uma de suas mãos na minha boca e me abraçando por trás eu tento olhar pra ele, era um homem alto, forte, sua respiração estava acelerada parecia que estava sendo perseguido ou algo do tipo, eu olho para seu rosto e com a luz do farol da viatura que passou eu pude ver seus olhos escuros e seus cabelos e sua roupa que parece um uniforme de segurança era...roxo?!

???:- sshhhhh...

Apos um tempinho ele me solta e fico frente a frente com ele e vejo que seus cabelos eram pretos e compridos, preso a um rabo de cavalo frouxo, e ele ergue uma sombrancelha e olha sério pra mim.

-o que foi? Quer que eu te deixe em paz?!

???:- hmmmmm talvez...

E ele da um leve sorriso, seus olhos me olhavam no fundo da minha alma.

-e-eu vou indo...

E ando na direção que estava indo e sou interrompida com a voz do guarda

???:- Vincent... Meu nome é Vincent Afton.

Eu me viro pra ele e respiro fundo

-S/n, prazer...

E ele vem pra perto de mim e sorri e olha ao redor como se estivesse tentando lembrar do que ia dizer.

Vinny:- o que você ta fazendo á essa hora na rua?

-p-passeando...por?

Ele me olha satisfeito

Vinny:- resposta imediata, porém mal planejada...o que você ta fazendo na rua á essa hora?

-apenas caminhando e eu me empolguei e tava voltando pra casa.

Vinny:- hm, pra esse lado? As fronteiras? A cidade tem parques pra fazer isso.

-mas é escolha de cada um, não é? E porque fez isso?

Ele apenas sorri e vira de costas e começa a andar e vendo que ele não ia responder eu começo a ir para o meu rumo.

Vinny:- porque eu sei quem você é...

Eu paro ao sentir um arrepeio logo após ouvir essas palavras

Vinny:-...Dark laidy.-

Eu sinto que reconheço a voz dele

Flash back: on

s/n, 10 anos de idade.

Eu estava correndo na pizzaria sem parar e esbarro com um homem jovem com o fardamento roxo

???:- cuidado criança.

Flash back: off

-você mudou muito...

E me viro pra ele

-...purple guy

Vinny:- agora você sabe do porque, de nada... S/n.

E ele vai andando me deixando sozinha enquanto eu volto para casa pensativa, ao chegar na porta de casa eu vejo uma caixinha com um bilhete com meu nome

-"S/n"...*suspiro* o que foi agora hein?!- murmuro pra mim mesma entrando na casa.

Eu acendo as luzes e largo a caixa na mesa da cozinha e vou tomar um banho.

A água morna que escorria pelo meu corpo parecia inútil ao frio que sentia, medo? Talvez... Ao sair, eu me visto e vou pra cozinha e abro a caixinha, eu fico meio incomodada com o bilhete: "saudades Maninha."

Ao tirar o bilhete eu me assusto com o que tem dentro da caixa e me afasto da caixinha e vou caminhando de costas até a parede, ao encostar eu sinto que aquilo não era uma parede.

E algo sussurra em meu ouvido.

???:- há quanto tempo maninha.

sweet but psychoOnde histórias criam vida. Descubra agora