Castidade - Dean

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Castiel me fita com suas íris turvas e eu sorrio sentindo meu estômago se abrasar. Entrelaço nossas mãos, beijando seus lábios eivados suavemente. Sua barba por fazer roça na minha e eu me sinto revigorado. Quase como o nascer do sol.

Seu aroma de âmbar arrepia meus poros e a ponta de seus dedos acariciam sutilmente a extensão de minha pele. Castiel enlouquece-me a cada longo segundo. Entrefecho os olhos e me permito ofegar com seu sórdido toque. Castiel nunca esteve tão belo.

Ele rouba um tenro beijo e eu me emaranho em seus cabelos negros. Contudo, eu percebo que um ósculo jamais será o suficiente para demonstrar todos esses sentimentos que eu sinto por ele, todas essas emoções que se afloram no fundo de meu âmago. Nenhum ato, em momento algum, chegará aos pés da imensidão de meu afeto por Castiel. Pois é tão imensurável que chega a doer.

Sussurro "eu amo você" e seu sorriso me transborda com uma alegria tão plena que me faz chorar. Não um pranto supérfluo, momentâneo, raso. Mas a comprovação de que eu realmente atingi a felicidade; a certeza de que é reciproco.

Deus, muito obrigado.

Eu tenho uma deificada castidade por Castiel.

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