ᴛᴏxɪᴄ.

𝐈𝐈𝐈

Após o deslumbrante banquete de boas vindas, Hermione e Ronald se despediram de Harry para que pudessem ir para o seu próprio dormitório.

Foi um pouco complicado, é claro, de separar o casal. Até porquê eles como alma gêmeas não gostavam de ficar separados, mas infelizmente teriam que o fazer se quisessem terminar a escola sem detenções. Quanto a Harry, assim que ele foi para perto dos sonserinos, muitos deles o olhavam com curiosidade e já outros o olhavam com raiva por ele ter se sentado com casas rivais das serpentes. Porém isso não durou muito já que minutos depois, Tom apareceu, começando a ditar as regras sem sequer olhar para os novos ou antigos estudantes. Como se eles fossem completamente inúteis, invisíveis e até mesmo insignificantes.

"As regras são as mesmas. Até mesmo crianças inexperientes como vocês podem entende-las." Diz se referindo ao novos aluno. "Sem brigas fora do salão comunal. Vocês deverão se ajudar enquanto estiverem fora dela; deixem para discutir quando estiverem em seus próprios dormitórios. Não devemos mostrar fraqueza perante as outras casas." Seu olhar éra cruel. Sua voz estava grave e rígida. "A senha será "Pure Blood". Todos para seus quartos. Devem dormir cedo para o começo das aulas amanhã de manhã."

Todos concordam com a cabeça e um por vez começa a adentrar no salão comunal. Porém, antes mesmo que Harry conseguisse passar pelas portas, Tom diz algo que fez seu corpo parar no mesmo lugar em que estava:

"Menos você, Peverell. Acho que temos que conversar, não acha?" Sua voz parecia divertida.

Ah, mas é claro. Harry engoliu em seco ao notar todos entrando, ficando apenas ele e Tom em frente a onde os levaria para o salão comunal da Slytherin. Minutos se passaram em total silêncio. O ar estava pesado enquanto um Harry suspirava antes de iniciar a conversa.

"Não sei do que você está falando, Riddle." Diz, se virando e dando de cara com Tom. Este que estava com o rosto e o corpo bem próximo do seu.

Mais um passo e eles iriam colidir. E o Peverell, com a mais absoluta certeza, sabia que aquilo éra o que ele mais desejava naquele momento.

"Não se faça de idiota. Não imite os nojentos trouxas." Ele cuspiu aquela pequena palavrinha com total desprezo. "Eu e você sabemos que você é muito mais do que isso."

Quando Harry abriu a boca para que pudesse ao menos tentar dizer algo, foi prensado com muita força na parede. Ele, ao abrir os olhos, se deparou com Tom segurando seu pescoço com uma mão enquanto a outra estava encostada na parede. Sua mão grande apertava sem um único pingo de delicadeza. Ele queria que o Peverell ficasse com o rosto roxo, como se estivesse prestes a morrer asfixiado. Harry gemeu baixinho enquanto Tom pressionava ainda mais sua mão no pescoço branquinho. As chances de ficarem marcas éra gigantesca.

"Sem joguinhos. Eu não tolero brincadeiras, Peverell, portanto eu espero que você me responda agora mesmo." Sussurrou e então levantou a mão que estava na parede, a colocando no rosto de Harry enquanto tirava as mechas que caiam sobre seus olhos. "Não teste minha paciência, eu não quero machucar um ômega tão lindo e interessante como você. Você poderia ser um aliado extremamente importante para mim e minha conquista."

"Que.. Que conquista, Tom?" Harry obviamente se fez de desentendido. Ele sabia perfeitamente quais éram os planos do futuro sanguinário e poderoso Voldemort. Entretanto, ele realmente estava com dificuldade em falar. Sua voz estava sendo cortada graças a pressão da mão em si. Éra bom.

"Oh, agora você quer saber dos meus planos, é?" Arqueou as sobrancelhas. Um ato que Harry julgou como extremamente sexy. "Você é um ômega bem curioso, pelo visto."