P.O.V Castiel
Dean continua a dirigir passando por casas térreas bem conservadas, de madeira, onde crianças jogam ou estão agrupadas em torno de seus aros de basquete, em seus quintais, ou andando de bicicleta e correndo na rua.
Tudo parece rico e saudável com a casa aninhada entre as árvores.
Será que vamos visitar alguém?
Quem?
Poucos minutos depois, Dean vira bruscamente para a esquerda, e
estamos diante de duas portas ornamentadas, de metal branco, fixadas em uma parede de arenito de seis metros de altura.Dean pressiona um botão e a
fechadura da porta e janelas elétricas cantarolam baixinho para dentro do batente da porta.Ele aperta um número no teclado e as portas se abrem nos dando boas vindas.
Ele olha para mim, e sua expressão mudou.
Ele parece incerto, nervoso mesmo.
--- O que é isso? --- Eu pergunto, e eu não posso esconder a preocupação em minha voz.
--- Uma ideia. --- Ele diz calmamente e passa com o Saab através dos portões.
Nós dirigimos até uma faixa arborizada, larga o suficiente para dois carros.
De um lado, uma área densamente arborizada, e do outro, há uma vasta área de pastagens, onde um campo outrora cultivado foi deixado para descanso.
Gramíneas e flores silvestres cresceram, criando um idílio rural, um prado, onde no fim da tarde, quase noite, a brisa suavemente ondula através da grama e o sol da tarde doura as flores silvestres.
É lindo, absolutamente tranquilo, e de repente, eu me imagino deitado na grama e olhando para um céu de verão azul claro.
A ideia tentadora ainda me faz sentir saudades de casa por algum motivo estranho.
Que estranho.
A pista faz uma curva e se abre em uma calçada abrangendo a frente deuma casa de estilo mediterrâneo, impressionante, de arenito rosa suave.
É palaciana.
Todas as luzes estão acesas, cada janela iluminada no crepúsculo.
Há um elegante BMW preto estacionado na frente da garagem para quatro carros, mas Dean vai mais adiante, fora do vestíbulo principal.
Hmm...
Eu me pergunto quem vive aqui?
Por que estamos visitando?
Dean olha ansiosamente para mim, enquanto desliga o motor do carro.
--- Será que você pode manter a mente aberta? --- Ele pergunta.
Eu franzo a testa.
--- Dean, eu precisei de uma mente aberta desde o dia que conheci você.
Ele sorri ironicamente e balança a cabeça.
--- Fez um bom ponto, Sr. Novak. Vamos.
As portas de madeira escura se abrem e uma mulher com o cabelo castanho escuro, um sorriso sincero e um terno lilás forte, está esperando.
--- Sr. Winchester. --- Ela sorri calorosamente e eles apertam as mãos.
--- Srta. Kelly. --- diz ele educadamente.
Ela sorri para mim e estende a mão.
O rubror do tipo "Ele é lindo, gostaria que fosse meu", não passa despercebido.
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◇100 tons de Destiel *parte 02*◇
Fanfictionessa história não é minha! é uma adaptação do livro cinquenta tons mais escuro, não sei se alguém já fez, eu ainda não vi mas se fizeram me desculpe. Eu resolvi colocar meu shipp preferido nesse livro incrível, que claro é Destiel. OS CRÉDITOS SÃO...