𝐈. Hora do Golfinho.

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OI.
Os dois primeiros capítulos dessa fanfic estão completamente mal-escritos porque eu escrevi ano passado e minha escrita evoluiu muito.
Então, peço que deem uma chance que logo logo melhora <33

 Então, peço que deem uma chance que logo logo melhora <33

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── Eu não quero morrer Papai...

── Você não irá morrer Veneza...se tudo der certo...você não irá morrer ─ a voz do "Professor" ecoou pelo walkie talkie

Tokyo me olhava séria e quando o silêncio se instalou pela sala do Banco da Espanha, Tokyo se retirou da sala para me dar mais privacidade com o meu querido e inteligente pai

── Este é o meu primeiro assalto Papai, não posso morrer aqui, pelo menos não no meu primeiro assalto — ouvi a risada sem humor de Sérgio e logo o silêncio

Estava um clima cortante
Logo estaríamos iniciando um plano quase suicida

Desde que meu pai me convocou para participar de um dos planos de roubo dele, a minha ansiedade vem crescendo cada vez mais
Meu pai, meu querido Sérgio, tinha bolado junto com meu falecido tio Berlim um dos maiores roubos ao banco de Madrid e estávamos usando esse plano como meio de salvar Rio

Papai nunca me deixou participar de nenhum dos seus planos e há anos atrás, quando ele formou uma equipe de assaltantes para assaltar a Casa da Moeda eu me senti furiosa e excluída, ele não me deixava participar, sabia que eu era saciada por isso e mesmo assim não me deixava ir com eles

Mas dessa vez...ele precisava de toda ajuda possível
Era óbvio que eu não confiava nem um pouco no plano do Berlim com o Palermo, mas confiava no meu pai
Ele me colocou em seus planos para assaltar o Banco de Madrid e salvar o Rio, além de levar com a gente mais de toneladas de ouro derretido

Eu desliguei o walkie talkie assim que Denver chegou na sala do governador onde eu estava
Denver...ele era meu ponto fraco, aquela risada me fazia sentir tão feliz e aqueles olhos azuis me hipnotizavam facilmente
O problema era que ele sempre era focado e centrado no plano, nunca olhou para mim, nunca olhou para a filha do professor como eu olhava pra ele

── O Palermo está bem? ─ perguntei para ele que fez que sim com a cabeça rapidamente e saiu da sala

Grosso, era essa a palavra que o definia quando conversava comigo, grosso

O Palermo tinha acabado de sofrer um acidente no olho por conta dos problemas que Tokyo e Nairóbi tinham arranjado
O filho da puta do Gandía

Ele era apenas um segurança idiota do banco da Espanha mas era um completo filho da puta

Eu sai da sala e peguei meu bastão que estava atrás da porta

Esse era um dos meus diferenciais
Como todos, eu usava um macacão vermelho mas o que me fazia diferente do bando eram meus cabelos pintados de rosa e azul presos em duas marias chiquinhas e sempre carregando um taco de baseball nos braços, para intimidar os reféns

𝐕𝐄𝐍𝐄𝐙𝐀 | La Casa De PapelOnde histórias criam vida. Descubra agora