Nya? - hq! | SakuAtsu

Capítulo Único

Fiz essa fic rápida de presente de aniversário pro meu sowlbrother Ama-te, então MEU AMORZINHO, PARABÉNS PRA VOCÊ! Tudo de bom, muita saúde, paz, felicidade, muitos anos de vida, meu bebê ♥

Taytay te ama muito, Risa Risacita.

Espero que você goste do meu humilde presente~

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— 'Samu, eu acho melhor não fazer isso — falou ao ver o pedaço de roupa que lhe foi entregue. — Isso aqui é muito estranho.

— Confia, 'Tsumu. Ele vai gostar — garantiu. Como um bom irmão gêmeo, seu dever principal era embaraçar o mais velho, e como não fazer isso entregando um traje adequado para o problema que ele lhe relatou? — Foi ele mesmo quem comentou isso comigo um dia.

Atsumu não sabia, mas aquilo era uma baita de uma mentira.

— Sério? — Piscou, atordoado. Não conseguia imaginar Sakusa dizendo algo parecido com as palavras de seu irmão, mas se ele falou, devia ser verdade. — Valeu, 'Samu. O que seria de mim sem você?

— Um perdedor.

— Ei!

Começaram uma discussão boba, esta foi separada por Suna, que fingiu mexer no celular esse tempo todo, porém estava filmando tudo. Atsumu constrangido? Um ótimo item para barganhar com ele algum dia.

— Liga pra ele — comentou Rintarou após um tempo em silêncio. — Convida pra jantar com a gente.

— Sunarin, você, com pena de mim sendo vela? Que amor. — Apesar de soar sarcástico, seu coração estava aquecido. Gostava de como seu irmão e seu cunhado pensavam em incluir seu namorado nas coisas mais simples que pudessem existir.

— Quem é manteiga derretida é seu irmão, não eu — falou, fingindo uma cara de desgosto.

— Olha quem fala, a próxima Cinderela — retrucou Osamu, vingando-se ao bater de leve nos ombros dele. — Chama mesmo, 'Tsumu. Se quiser, a gente até deixa o clima mais romântico, um jantar à luz de velas...

— Hm... interessante, me conte mais — pediu o loiro, apoiou os cotovelos sobre a mesa e seu rosto em suas mãos, observando atentamente cada movimento dos outros rapazes no cômodo.

— Você pode usar a roupa por baixo, depois nós saímos de fininho para você seduzi-lo — sugeriu, sorrindo cúmplice ao namorado. Plano para constranger Miya Atsumu funcionaria.

Eles precisaram convencê-lo a colocar aquele pedaço de roupa, como foi gentilmente apelidado pelo Miya mais velho, até que Atsumu finalmente cedeu, ligou para o namorado e foi se trocar. Um para o casal, zero para o loiro oxigenado, como Suna gostava de chamá-lo em segredo.

— Omi omi! — Atsumu falou assim que abriu a porta para o namorado entrar, seu sorriso era de orelha a orelha. — Espero que você goste muito de arroz, porque é só isso que o 'Samu sabe fazer.

— Disse a criatura que nem sabe fritar um ovo.

— Isso foi quando a gente tinha cinco anos!

— E? Continua não sabendo fazer um ovo.

Suna ria discretamente da briga idiota dos irmãos, saudou Sakusa e o guiou até a sala onde a comida estava.

— Desculpa ser um guia melhor que o Atsumu, ele estava ocupado demais. — A acidez na voz foi percebida pelo outro, que deu de ombros.

— Se ele não fizer isso, não é ele.

Assim que os dois se juntaram a eles, começaram a se servir à mesa. Uma conversa amena tomou conta do ambiente, às vezes histórias mirabolantes das aventuras fantásticas dos gêmeos tornava-se o centro das atenções, ou apenas compartilhavam os gostos em comum, descobrindo mais e mais o que tinham em comum.

Atsumu nunca pensou que um encontro desses pudesse deixá-lo tão quentinho por dentro.

— Boa noite pra vocês, nós estamos indo ver nosso filme — Osamu falou, dando tchau com a mão livre enquanto a outra estava entrelaçada com a de Rintarou para tirá-lo do cômodo.

O recém-casal se viu sozinho naquela sala espaçosa, Miya não sabia se agradecia ou não seu irmão por tudo naquela noite.

— Omi, eu tenho uma surpresa. — Viu o amado fitá-lo, esperando suas próximas ações. Constrangido, ele preferiu fixar seu olhar no chão enquanto despia-se lentamente, quase como se o seduzisse, até sobrar duas peças de roupa: aquela bendita calcinha preta e um sutiã com um buraco em formato de cabeça de gato. — E-Então, o que você achou? 'Samu disse que...

A frase morreu em sua boca assim que olhou Kiyoomi com uma cara de desgosto maior do que o normal.

— O-Omi-kun?

— Eu quero divórcio — pronunciou rápido, observando aquele absurdo à sua frente.

— O quê? Mas a gente nem casou!

— Maravilhoso, menos uma papelada para assinar.

— Omi-kun, o que eu fiiiiiz? — A voz pidona implorava por respostas. Atsumu se ajoelhou no chão e segurou o namorado pelas coxas firmes, motivos de muitas noites em claro. — Me diz, por favor.

— Eu odeio gatos.

Miya piscou uma, duas, três, quatro, cinco, seis, perdeu a conta de quantas vezes isso aconteceu. Sua cabeça processava lentamente o que estava acontecendo naquele exato momento: seu irmão disse que o próprio Sakusa o dissera que gostou do traje e insistiu para ele vesti-lo, como se pudesse seduzi-lo depois do jantar. Kiyoomi, assim que viu o conjunto, logo o rejeitou, a reação contrária da que lhe foi prometida. Só podia significar uma coisa.

— OSAMU, SEU FILHO DA PUTA! — gritou, levantando-se com toda a força e rapidez que tinha em seu corpo e saiu correndo até a porta, esquecendo-se de que estava somente com roupas íntimas naquele estilo. — VOCÊ MENTIU PRA MIM!

Atrás da porta estavam Rintarou e Osamu, rindo como se não houvesse amanhã. Talvez não houvesse mesmo, já que a fúria possuía o corpo de Atsumu.

— Vocês são homens mortos — afirmou o loiro, estalando os dedos. — Últimas palavras, princesas?

— Você devia gravar aquele vídeo do TikTok "1, 2, 3, nya~, arigatou~, nya~" — Suna comentou, o que acarretou mais ódio em Atsumu e mais risadas entre os namorados.

Sakusa observava a confusão da cadeira onde estava sentado, encantado com a raiva de Atsumu. Não imaginava que o plano forjado com Osamu e Suna fosse dar tão certo, ainda bem que a filmagem estava intacta graças à câmera escondida.

Talvez eles devessem pedir desculpas a Atsumu depois e Kiyoomi devesse enchê-lo de mimos, mas por hora, ele ficaria ali, apenas vendo o circo pegar fogo com o privilégio de ver aquele corpo quase totalmente despido junto com aqueles músculos.

Mais tarde ele tinha certeza que o aproveitaria com todo o prazer, porém agora a comédia na sua frente era muito mais satisfatória.