𝘈 𝘯𝘦𝘸 𝘣𝘦𝘨𝘪𝘯𝘯𝘪𝘯𝘨

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POV’s Any

Pessoas embarcando aviões decolando as malas prontas e o coração apertado por ter que deixar minha mãe mas ao mesmo tempo muito feliz por começar a ter uma vida em que eu não dependo da minha mãe pra tudo

Eu sou Any Gabrielly Rolim Soares , nasci no Brasil e uma certa idade minha mãe se mudou para o Canadá , eu era novinha, fiquei até os meus oito anos lá, e por um motivo totalmente desconhecido por mim, a gente voltou para o Brasil. Até hoje isso não faz muito sentido pra mim o por que ela querer se mudar de uma hora para outra

E finalmente depois de um tempo eu consegui ,durante meses eu juntei dinheiro da mesada e dinheiro do meu pequeno emprego de garçonete do restaurante da minha tia Laura ,completei os meus dezoito anos e vou voltar pro Canadá ,eu amo com o meu coração o Brasil mas o Canadá faz parte de mim ,eu sinto que preciso viver lá

Já estou com tudo pronto,um novo apartamento e também um novo emprego que eu consegui em um restaurante chique ,sim vou continuar sendo garçonete mas isso não importa,o que é importa é conseguir o meu próprio dinheiro por mérito meu

-filha você tem certeza disso?-minha mãe pergunta pela décima vez com os olhos marejados enquanto segura meu rosto

-eu tenho,já está decidido mãe

Ela veio comigo até o aeroporto

-você sabe que eu não concordo com isso de ir viver sozinha

...E minha mãe não aceitou bem essa ideia

- chega já falamos sobre isso, eu quero ser independente já sou de maior

-ai Gabrielly, tudo bem -ela não se controla e deixa as lágrimas descer

-eiii, não fica assim, pode ir me vistar quando quiser

-ok, mas não vai ser a mesma coisa

-a adolescente aqui sou eu ou você dona Priscila?-ela sorri e me puxa pra um abraço apertado que é retribuído rapidamente por mim

É difícil mas é isso que eu quero pra mim ...

-Ok, já estou aqui não tem mais volta - falo baixo e sozinha

Me sento, pego meu fone e em poucos minutos sinto alguém se aproximar, não sei se isso é bom ou ruim esse voo está um pouco vazio

-Licença, moça - aeromoça fala me tirando dos meus pensamento

-ah oi- falo sorridente e tirando o fone

-Tem alguém sentado aqui ao seu lado?

-ah não, está vazio

-ah ok, obrigado

Em poucos minutos chega um cara, loiro alto,forte olhos azuis, bem vestido e muito bonito, talvez eu esteja o encarando demais

Depois de alguns minutos o avião decola e eu já começo a ficar nervosa por não gostar nem um pouco de avião ,só de pensar que eu estou no céu e esse negócio pode cair a qualquer hora me deixa com medo

Mas eu tenho que deixar isso pra lá,eu vou ficar Treze horas aqui dentro , então tenho que me controlar ,volto a colocar uma música calma no meu fone e fecho os olhos me acomodando melhor para tentar dormir

Depois de ter conseguido dormir um pouco eu acordo sentindo meu corpo balançar um pouco,abro os olhos e vejo que o avião está se mechendo muito e eu começo a ficar nervosa

-senhoras e senhores  nós estamos passando por uma turbulência o que é normal em muitos voos ,é a Turbulência térmica é relativa à diferença de temperatura de acordo com a altitude. É mais intensa em dias de calor, principalmente, no verão. Devido à formação de nuvens de tempestade, a diferença do ar frio e o solo quente gera correntes verticais de vento.

A voz da comissária surge me deixando com mais medo

-para a sua segurança mantenham todos sentados e com o cinto  afivelado ,fechem suas mesinhas e tenho certeza que o seus pertences encontram-se acomodados para o pouso,por tanto fiquem tranquilos está tudo sobre controle

O avião balança cada vês mais e a minha respiração começa a ficar acelerada fecho os olhos e mordo o lábio inferior esperando que isso acabe logo, começa a ficar mais forte e eu automáticamente agarro a mão do moço ao meu lado apertando sem me preocupar se o homem acharia aquilo estranho e mandaria eu tirar minha mão

Ele não fala nada , então a cada balanço eu sinto minha mão apertar mais e as minhas unhas cravando na pele do estranho ao meu lado

A esse momento eu já rezei o pai nosso trezentas vezes e pedi perdão a Deus a todos os meus pecados

Depois de aproximadamente quinze minutos tudo se acalma e eu abro os olhos e suspiro aliviada por ainda estar viva percebo minha mão ainda entrelaçada com o moço então eu tiro rápidamente e sinto minhas unhas desgrudaram ,olho e vejo que estava sangrando a pela branca

-o merda, me desculpa-olho pra ele que me olhava totalmente sério e sem expreção alguma no olhar seus olhos azuis agora estavam cinzas

Rapidamente reviro minha bolsa procurando por um curativo cheio de florzinhas que eu acho e tiro o adesivo colando aonde tinha ficado as marcas da minha unha ,dou um sorriso amigável que em troca ele me lança um olhar de confuso mas não diz nada ,e assim eu sigo o resto do voou tranquila...

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Oiiii, bom essa fanfic esta sendo escrita com muito carinho e dedicação por mim e pela AUrrea03 espero que gostem

E falem o que vocês acharam do capítulo, dicas construtivas são bem vindas

Deixe a estrelinha desde já agradeço ❤

𝙀𝘾𝙇𝙄𝙋𝙎𝙀//𝘉𝘦𝘢𝘶𝘢𝘯𝘺Onde histórias criam vida. Descubra agora