X | 𝕻𝖗𝖔𝖑𝖔́𝖌𝖔

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『 ᶜᵒᶰᵗᵉ́ᵐ 1024 ᵖᵃˡᵃᵛʳᵃˢ 』

Mᴇᴜ Vɪʟᴀ̃ᴏ

Pʀᴏʟᴏ́ɢᴏ

"𝐴𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑎 𝑚𝑎𝑔𝑖𝑎 𝑒́ 𝑟𝑒𝑎𝑙."𝑋 | 𝑁𝑖𝑐ℎ𝑜𝑙𝑎𝑠 𝑆𝑝𝑎𝑟𝑘𝑠

— Sofia, você tem certeza que não quer chamar um Uber? — Carla perguntou, visivelmente preocupada com a amiga

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— Sofia, você tem certeza que não quer chamar um Uber? — Carla perguntou, visivelmente preocupada com a amiga.

— Sim, não tem nenhum problema. É apenas dois quarteirões até em casa. Chego rapidinho e te aviso — aceitando a garrafa de água que a amiga lhe ofereceu, Sofia despediu-se de Carla.

Eram quase onze horas da noite e certamente um horário ruim de ir embora a pé. Porém, a jovem não se importava. Ela queria chegar logo em casa, precisava começar a escrever seu próximo livro. Não sabia se queria lançar mais um, mas durante a festa de Carla, uma inspiração lhe dominou. E a história começou a se desenrolar em sua mente, precisava com urgência colocá-la em palavras. Pensou que a série de livros que começou a escrever muito nova, já estivesse terminada no quarto livro.

Porém, com um final inconclusivo para o grande vilão.

Muitos leitores reclamaram e a sua editora também. Eles queriam saber o que levou Darius a fazer tanta atrocidade e qual foi seu fim. Por que ele foi um tirano? Quais eram seus motivos?

Sofia desenvolveu Darius para ser um vilão sanguinário, frio e sem empatia pelo próximo, mas ela nunca pensou em se aprofundar na história do vilão, focou-se sempre nos heróis que estavam destinados a destroná-lo. Os seus irmãos mais novos, Olivia e Edric.

No entanto, a ideia de fazer um Spin-Off contando detalhadamente a história de Darius lhe invadiu a mente durante a bebedeira. Santa Cerveja, lhe salvou mais uma vez. Quantas ideias Sofia já teve durante a saideira? Muitas, e agradecia aos sábios antigos que a criou.

Com um spin-off, poderia fechar a saga de Hyperion.

Estava feliz.

Seu corpo estava em euforia, pronto para colocar em palavras o que sua mente divagava.

Mas assim que virou em uma esquina, sentiu que estava sendo vigiada. Parou de andar bruscamente e olhou ao redor em busca de qualquer ser vivo, mas não viu nada. Sua pele arrepiou, era estranho. Tinha plena certeza de que alguém lhe olhava, seria um ladrão? Com esse pensamento, acelerou seus passos a fim de não ter nenhum incômodo antes de chegar em casa.

Engolindo em seco, arrependeu-se de não ter chamado um Uber, mas eram apenas uns quarteirões até sua casa, nem valeria a pena gastar dinheiro com algo que poderia fazer rapidamente. Agarrou a alça de sua bolsa e começou a andar em passos rápidos e longos.

Uma sombra passou atrás de si, fazendo seu corpo tremer e empalidecer. Imediatamente seu coração disparou e seu ar começou a ficar ofegante, quando se deu conta, estava correndo com todas suas forças. Com medo e pavor. Não sabia o que estava atrás de si ou se era real ou não, só precisava chegar em casa o mais rápido possível, para estar segura e em paz.

Entretanto, seu corpo começou a doer. Talvez pelo fato de não se exercitar regularmente ou por estar um pouquinho acima do peso, nesse momento desejou ser magra e uma boa atleta, ou só alguém que conseguisse correr sem morrer logo em seguida por falta de ar e dor nas pernas.

Arfando, sorriu ao avistar seu portão. Sua casa, seu ponto seguro. Só mais alguns passos e conseguiria respirar direito e acalmar seu coração.

Mas não foi isso que aconteceu.

Um braço forte passou pelos seus seios a segurou pelo ombro e uma mão rapidamente tapou sua boca, impedindo-a de gritar. Seu corpo travou, assim como sua mente e boca. Ela paralisou de medo, cada célula do seu corpo não conseguia reagir contra aquilo. O terror por ser perseguida e pega embaralhava sua mente ao ponto de enfraquecer seus sentidos.

As mãos apertaram seu ombro e boca, um hálito quente roçou em seu pescoço. Fazendo todos os pêlos de seu corpo gritarem e se arrepiarem de medo. Aquilo era real, ela realmente seria arrastada para um beco para ser espancada ou violada? A pessoa atrás de si forçou sua cabeça para o lado, deixando o pescoço da jovem à mostra. Ele desceu seu rosto naquela curva morena e passou a ponta do nariz na pele quente, inspirando logo profundamente em seguida.

Sofia tremeu.

Era realmente um pervertido!

— Você cheira ao sol — a voz grossa e penetrante soou, assustando-a ainda mais. Ele havia falado em uma linguagem estranha a qual Sofia não conseguiu identificar.

Juntando toda a sua coragem e o medo de acontecer alguma coisa, a jovem debateu-se dentro do abraço estranho e nada confortável. Porém, a força daquele homem era superior à sua e ele não a deixou ir. Com um movimento, aquele ser a ergueu do chão e começou a levá-la para algum lugar entre as casas. Um beco escondido e mal iluminado que havia ali.

Debatendo as pernas e os braços, Sofia tentava se desvencilhar dos braços daquele homem suspeito, mas não conseguiu. As lágrimas já desciam com o desespero. Fechando os olhos com força, ela sentia que a cada segundo que passava, seu coração pulava de agonia. Nunca se arrependeu tanto por não ter chamado um simples Uber, se tivesse feito, não estaria a ponto de ser jogada em um beco qualquer.

Mas não aconteceu.

Ao invés de dor, Sofia sentiu seu corpo se aquecendo. Uma sensação estranha a percorreu e o aperto do homem desapareceu. Com medo e curiosidade, abriu os olhos lentamente. Cores lhe invadiu a visão, era como se Sofia estivesse atravessando o interior de um arco-íris. Não sabia o que estava acontecendo, mas aquelas cores brilhantes e coloridas lhe aquecia como uma banheira quentinha. Ela parecia estar flutuando sobre as cores que passavam por si e não havia nenhum sinal daquele homem.

Será que estava alucinando?

Todas aquelas cores começaram a mexer com sua mente, pesando-a de forma estranha. Seus olhos foram obrigados a se fechar e sua cabeça começou a doer. O que estava acontecendo? Sofia não entendia, mas sentia que seus sentidos começavam a desaparecer à medida dos minutos que passava aqui no meio das cores.

Até que desfalecera. 

Capítulo betado 24/09/2021 por Isnandss

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Capítulo betado 24/09/2021 por Isnandss

do Fuck Designs, obrigada ^..^

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