(The Mandalorian) *Din Djarin x Leitora*

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Cyar'ika = Amor em Mando'a (língua dos Mandalorianos)

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Din removeu a última parte da armadura dele. O beskar estava tão frio, que o mandaloriano temia pela integridade das pontas dos dedos dele. Devia ter deixado as luvas por último. A tensão que o frio deixou no corpo dele, intensificando o cansaço nos músculos.

Do lado de fora, a tempestade de neve uivava ferozmente, piorando. Mas o lado de dentro estava imperturbado. Seguro.

Se apressando, Din removeu as roupas húmidas e as estendeu, já se sentindo melhor com a temperatura bem mais agradável do ambiente. Não estava com paciência suficiente para procurar e vestir outras roupas. Nu e tremendo, ele se dirigiu o mais rápido possível para a cama, onde tinha um cobertor, e você sob ele.

Com cuidado, ele subiu na cama, não querendo te acordar. O que não deu certo porque, sem querer, ele tocou as suas costas com a mão gélida.

O coração dele se encheu de culpa ao sentir você se mover.

"Din?" Sua voz sonolenta chamou no escuro.

''Desculpa, cyar'ika." Din pediu. Ele tentou manter distância, mesmo que o corpo dele estivesse implorando para sentir de novo o calor da sua pele.

Tateando, você encontrou o antebraço dele.

"Você está congelando!"

"A tempestade está pior do que imaginei." Din se explicou.

"Eu te disse que não era uma boa ideia." Din suspirou. Sim, você disse. E estava certa, como sempre. "Chega mais perto de mim, eu vou te esquentar."

Em silêncio, ele obedeceu. Ao tentar te abraçar, ele sentiu seu corpo tensionar e te ouviu sibilar.

"Céus, você está mesmo congelando!"

Antes que Din pudesse se afastar e se desculpar novamente, você começou a se mover.

O induzindo a se deitar de costas, você passou sua perna por cima das dele e se deitou sobre ele, se apoiando nos joelhos e as mãos no peito dele, depois de ajeitar o cobertor sobre vocês.

Imediatamente, todos os músculos no corpo de Din relaxaram. Ele quase gemeu com a sensação de alívio puro. A calor irradiado pela sua pele sendo absorvido pela dele. Se infiltrando e o fazendo derreter. Foi aí que ele percebeu que você também estava nua.

Por instinto, Din começou a acariciar os seus lados, sentindo a pele arrepiada. Ele tirou as mãos de você, não desejando te causar desconforto.

"Pode me tocar."

"Minhas mãos-"

"Pode me tocar." Você insistiu, pegando uma das mãos dele e colocando na sua bochecha, depois de dar um beijinho na palma. "Espero que da próxima vez você me dê ouvidos, e não se arrisque novamente dessa forma." Sua voz foi rígida, mas os beijinhos que você plantou na testa, nariz, queixo e lábios frios dele, transmitiram o seu cuidado e preocupação.

"Era importante-" Ele tentou argumentar.

"Nada é mais importante que você."

Ao ouvir você dizer essas palavras, Din perdeu o último fio de vontade de argumentar e se justificar. Ele é importante para você. Você o ama. Por tanto tempo ele pensou que estava destinado a estar sozinho. Mas agora ele tem você, inteligente, carinhosa, perfeita, você.

Em meio à sua atenção ao corpo dele, uma ereção começou a se formar. Din não queria ser um incômodo ainda maior, não queria se impor sobre você. Já havia te acordado, e agora a necessidade sexual dele subia. Sempre querendo mais. Mesmo que ele estivesse perfeitamente contente em se deitar ali e receber suas carícias, o corpo dele desejava mais. Era só uma questão de tempo até você perceber.

O homem se tornou consciente dos seus seios pressionados contra o peito dele. Do quanto as mãos dele desciam mais e mais nas suas costas, formigando para sentir o seu bumbum. Como você só precisaria abaixar um pouquinho para ele sentir a sua vagina contra ele. Talvez você esteja molhada... Quente e molhada...

O pensamento, suas mãos nos cabelos dele, seus beijos e respiração no pescoço dele... Din não conseguiu segurar um choramingo de prazer. Foi tão involuntário que surpreendeu até ele mesmo.

Você parou em cima dele. Sem beijos, sem carícias. Mas aí você arrancou outro gemido da garganta de Din, ao se sentar e finalmente juntar os pontos mais sensível dos seus corpos.

"Hum. Alguém está excitado." O charme na sua voz fez o membro dele enrijecer ainda mais.

"Por sua causa." A voz dele estava rouca com o esforço de falar sem gemer.

"É?" Você o beijou nos lábios, movendo os seus quadris. Din assentiu, com os olhos fechados tão apertados quanto as mãos dele nas suas coxas. "Isso aqui é tudo pra mim?" Sua mão agarrou o pênis dele, o fazendo gemer mais descaradamente. Não tinha mais motivos para se segurar. Você o quer.

"S-sim! Seu!" A mente dele estava se desfazendo em necessidade.

"Então acho que eu devo o manter quente também." Suas palavras se perderam no ar quando Din te sentiu o penetrar em você. "Está melhor assim?"

"Melhor! Tão bom, cyar'ika, tão quente..." Sem filtro, ele falou o que vinha à mente. Din só queria mais, para sempre. Você assim para sempre. E ele te disse, murmurando entre beijos e gemidos.

Depois que vocês foram devorados pelo ápice do prazer, Din se deitou atrás de você, te abraçando e enterrando o rosto no seu ombro. Relaxado, satisfeito, confortável e amado.

Suspirando, ele se apertou mais contra você, cedendo a um sono gostoso e profundo. 

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