Capítulo II

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S/N olhou rapidamente pra conferir se estava segura e viu o homem mirando e começou a correr imediatamente para a próxima ponte de cordas na tentativa de sair da mira do homem mascarado.

Chegando do outro lado da ponte de cordas, mas o prédio ainda não lhe dava vantagem, então ela se lembrou que sua tia a levava para caçar e que um chute lhe daria tempo pra conseguir uma luta corpo a corpo e com isso uma abertura de pegar a arma das mãos do Sniper e apagá-lo.

Ela se escondeu na esquina de uma parede, esperando ouvir os passos do mascarado, mas não ouvia nada até ver uma sombra com um rifle e quando viu a ponta da arma a segurou pelo cano dando uma cambalhota e conseguiu arranca-la da mão do homem, porém não pode evitar de ficar surpresa com sua habilidade de luta.

Ele não queria matá-la, mas a pequena rachadura em sua máscara não permitia impor suas vontades, então a atacou na esperança de recuperar sua arma, mas a garota era rápida e se desviou dele passando por debaixo do seu braço e o golpeando nas costas com o rifle fazendo ele tropeçar e ter um leve desequilíbrio, contudo ainda se mantendo de pé.

- Se ao menos eu tivesse aquela máscara que dá habilidades especiais de controlar os mascarados como no anime, eu não teria todo esse trabalho – resmungou preguiçosa.

Logo viu o mascarado avançando novamente pra cima de si, ela, então, respirou fundo e deu um impulso com os pés se apoiando em seguida com as mãos no chão como uma bananeira e encaixou as pernas no pescoço do mascarado, o prendendo, rapidamente, olhou para minissaia que vestia ser levantada pela posição, olhou pra o Sniper que olhou sua calcinha e no momento seguinte pra ela.

S/N percebendo o leve desvio de atenção do homem se impulsionou derrubando-o e acabando posicionada de quatro apoios com a cintura na altura do rosto dele e quando notou ele havia trocado de posição com ela e estava a pressionando seu pescoço com seu antebraço. A moça esticou o braço tentando alcançar com dificuldade o rifle que não estava muito longe, o Sniper percebeu a façanha da moça e foi tentar fazer o mesmo, entretanto a moça alcançou mais rápido o golpeou na cabeça o fazendo ter um leve desmaio, derrubando seu corpo em cima dela.

A jovem empurrou o mascarado para o lado e estava ofegante pela luta, se levantou e atravessou a ponte, deixando o homem, que não demoraria a acordar, com sua arma, pois sabia que os mascarados atacavam uns aos outros.

Chegando no outro prédio notou que era um hotel e decidiu que ficaria lá já que já estava anoitecendo, mas antes subiu até o terraço para ver quanto estava distante da torre central e traçar uma estratégia alcançando o topo pela passagem de serviço quando um laser colorido a atingiu a fazendo flutuar por alguns segundos e depois aterrissar graciosamente no chão sem entender, mas se sentindo diferente.

De repente ouviu passos e se virou para ver quem era e ficou feliz em ver um trio de meninas que reconheceu por já tê-las visto em outras circunstâncias em seu mundo.

– Tudo bem? — perguntou a morena entre as três – eu sou Yuri Hojō — disse a menina com roupa de marinheira — e essas são Kuon e Mayuko — apontou para as meninas de cabelo azul e para a loura, respectivamente — você está sozinha? — Perguntou com olhar de compaixão.

- Sim – disse acanhada.

- Então junte-se a nós... Ahmm... Qual o seu nome? – Perguntou Kuon.

- Meu nome é S/N — respondeu.

- Bonito nome - disse Mayuko.

- Fique com a gente, vamos ser mais fortes juntas— disse animada se dirigindo ao parapeito do prédio.

- Eu posso mesmo? — Perguntou para as duas que ficaram.

- Sim — disse simples e sorridente ao que foi correspondida por um sorriso de S/N.

- SENHOR SNIPER! — Gritava Kuon acenando para baixo.

- Agh – praguejou Mayuko.

- Para, até eu já superei meu medo, você sabe que ele está com a gente – disse Yuri para Mayuko.

- É... Ele está com vocês então? — S/N perguntou sem graça.

- Algum problema S/N? — Perguntou preocupada.

- Eu só acabei de dar uma surra nele — disse sem graça.

- Não esquenta, ele estava te atacando, né? Imagino que saiba dos comandos da máscara — disse Yuri e viu S/N concordar — quando ele chegar, eu ou a Kuon daremos ordens para não atacar.

- Acho melhor entrarmos já é noite — disse Kuon se aproximando das moças.

Todas entraram e tinha quarto para todos passarem a noite ali.

Elas estavam paradas no corredor quando o Sniper chegou. Assim que ele viu S/N recebeu o comando da máscara para matá-la, tentou resistir, mas logo estava com a arma apontada para ela.

- Senhore Sniper, não precisa atacá-la — disse a moça de cabelo azul a ele, mas ela via que ele estava em resistência contra o comando e não conseguia lhe obedecer — está me ouvindo? — se virou pra Yuri — tenta você.

- Sniper, não a ataque — ordenou e logo ouviu um tiro que passou fazendo um leve vento nos cabelos de S/N que não pareceu estar assustada — não está funcionando.

As duas estavam confusas e aflitas por seus poderes como próximo de deus não estar funcionando, S/N olhou para o Sniper, tombou a cabeça para o lado e o homem fez a mesma coisa, as outras três se olharam confusas, pois nem Yuri, nem Kuon conseguiram o controle total da máscara do Sniper.

Todas alternavam os olhares entre S/N e o mascarado quando viram no fundo da máscara o olho azul acinzentado direito do homem.

A moça estendeu a mão em direção ao mascarado que se aproximou até metade do caminho.

- Você vai parar de atacar humanos, exceto para defender alguém ou se defender, Sniper — S/N ordenou sentindo uma conexão, não com o homem, mas com a máscara que o comandava.

Quando terminou de dizer isso, todos viram sair luzes das pontas dos dedos de S/N que estavam para baixo e o Sniper acomodou o rifle em suas costas como se houvesse trocado seu comando.

- Por favor me perdoe, senhorita S/N.

Continua

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