S/N ficou surpresa por ver que o homem sabia seu nome e as outras três se olhavam sem saber o que estava acontecendo.
- Esse poder da S/N, me afetou de alguma forma, é como se eu quase estivesse livre – disse Mayuko que anteriormente havia sido submetida ao poder da máscara.
- Como assim Mayuko – perguntou Yuri.
- Quando se está no controle da máscara, você sente tipo cordões na sua mente que te ligam ao software da máscara — explicou a loira — mas agora não sinto cordões, só a presença do programa.
- Tipo uma marionete? — Perguntou curiosa.
- Sim.
S/N se dirigiu até o Sniper e parou em sua frente, o olhou com ternura como se quisesse saber alguma coisa dele e o mascarado retribuiu o olhar, mesmo a jovem não podendo ver. As outras continuavam a conversa mais afastadas deles dois.
- Senhor Sniper, você está bem? — Perguntou preocupada.
- Sim, me perdoe por agora a pouco e por antes disso, no terraço no outro prédio — disse calmamente com a voz grossa e levemente rouca — eu estava...
- Sendo controlado — o interrompeu S/N — me desculpe também eu não queria...
- E você estava se defendendo – disse o homem – estamos quites.
- Como você... — foi interrompida.
- Aqui não é o lugar, senhorita — o homem sussurrou — explicarei quando tivermos uma oportunidade e privacidade.
- É claro – sorriu.
Então os dois se aproximaram de Kuon, Yuri e Mayuko para decidirem o que fazer.
- Ok, e agora? — Questionou Mayuko sobre o que eles fariam a seguir.
- Temos três próximos de deus em aqui e dois mascarados — disse Yuri.
- Mas eu não... – S/N ia falando quando sentiu seu punho sendo segurado pelo Sniper que fez um sinal de negação com a cabeça como se disse para ela não revelar nada.
Por sorte ninguém ouviu o S/N estava prestes a dizer e a conversa continuou.
- Certo e como vamos fazer isso e como vamos decidir quem se tornará deus? — Parou de falar e olhou para três — digo, deusa.
- Espero que saiba como funciona este mundo, senhorita – sussurrou o Sniper para S/N que apenas anuiu discreta.
- Todos nós temos os mesmos objetivos — começou a explicar Yuri — sair desse mundo e acabar com esse sistema de mascarados assassinos, então acho que não vai importar quem de nós se tornará deusa no final.
- Eu concordo – disse Kuon.
- E como faremos? – Mayuko questionou novamente.
Todos ficaram em silêncio por um tempo se olhando, tentando achar uma solução para essa pergunta, seria complicado passar pelos mascarados, pegar o helicóptero e qualquer ato que aproximassem eles de ser divindade desse mundo.
- Olha, tem um jeito — S/N disse incerta.
- No que você pensou, S/N? – Perguntou Yuri.
- É complicado, mas pode dar certo — disse mordendo seu polegar — alguns de nós desce pelos prédios e vai por baixo, não deve ter mascarados ou vivos por lá, é possível que não haja dificuldades — ressaltou — e os outros vão por cima.
- E onde iremos chegar com isso? – Perguntou Mayuko.
- Lá — S/N apontou para além da janela de vidro em direção grande torre — é possível chegarmos na torre e, possivelmente, encontramos resposta de como conseguir se tornar deus, além do helicóptero ter grande chance de estar lá — completou.
- Mas como descer até o térreo se as escadas e passagens estão fechadas — questionou Mayuko novamente.
- Vão descer da mesma forma que vão subir — disse a moça — de rapel — sorriu dando a solução e mostrando algumas cordas enroladas num canto que ninguém havia reparado — a grande jogada de ir por baixo é que se que estiver em cima falhar ou se atrasar, os que estarão no térreo vão conseguir chegar mais rápido e as únicas dificuldades, provavelmente serão a subida e a descida.
- Ótimo plano — falou o Sniper pela primeira vez durante a explicação do plano — mas quem estiver em baixo não pode se descuidar, pode ter outros atiradores aqui em cima e, mesmo que improvável, não podemos descartar a possível de, lá embaixo, ter alguns mascarados.
Aquele plano havia sido pensado rapidamente por S/N, o que impressionou o Sniper, pois ela não havia feito muito esforço para arquitetar um plano tão delicado.
- Certo, Yuri e eu vamos por baixo, também acho bom a Kuon vir com a gente — disse Mayuko — você não luta muito bem, mas tem o canhão, pode ser melhor usá-lo lá debaixo.
- C-certo – gaguejou Kuon por querer estar com o Sniper.
- Senhor Sniper — disse Yuri chamando atenção do mascarado — eu acho melhor você ficar com a S/N, ela controla sua máscara melhor que nós.
- Certamente e ela se dará melhor aqui em cima por causa da sua forma de combate – concordou o homem imediatamente.
Todos anuiram e decidiram que era hora de descansar, pois o plano de ter a deidade nesse mundo seria exaustivo, S/N entrou num quarto e decidiu tomar um banho e relaxar seus músculos na água quente.
Eles organizaram vigílias para evitar ataques de mascarados que vagassem por ali e para todos terem descanso.
No dia seguinte, todos se preparam para o início do plano e ficaram felizes por acharem uma máquina de comida a qual o Sniper, sem paciência, quebrou o vidro para pegar os alimentos.
Quando todos estavam prontos, partiram para o ponto de separação. Embora estivessem focados e cuidadosos, não deixavam de brincar entre si, S/N tinha começado a criar afeto por eles, porque apesar de um mundo tão assassino como aquele, o pessoal mantinha a leveza e a moça havia se esquecido de como era estar leve com as pessoas, na verdade, ela havia se reservado a tanto tempo que esqueceu como era socializar.
Ao chegarem no terceiro prédio foram surpreendidos por um mascarado estranho, ele vestia uma roupa engraçada e largada. O mascarado começou a dançar na frente dos cinco deixando todos surpresos.
- Que porra ele está fazendo? — Disse Mayuko confusa.
Enquanto estavam todos perplexos com o mascarado, um outro mascarado vinha por trás do grupo, vestido da mesma forma com uma faca para atacá-los.
S/N e o Sniper notaram que o primeiro mascarado se tratava se uma distração, olharam um para o outro como se combinassem uma estratégia.
- Agora! — Sinalizou S/N iniciando uma defesa contra os mascarados.
O Sniper sem nenhuma dificuldade, apenas bateu o rifle com força na cabeça do que vinha por trás o deixando desmaiado e S/N deu um impulso pulando e dando uma cambalhota no ar parando na frente do dançarino mascarado que ainda estava fazendo uma dança ridícula, então ela deu um chute lateral na cabeça do dançarino que se desequilibrou, esbarrou na abertura de saída e caiu.
Assustada com a força que havia adquirido e se sentido mal por ter matado o rapaz que estava por detrás da máscara, correu para ver e ficou intrigada ao ver uma altura mínima para uma varada, da qual o mascarado se levantava e começava a dançar.
"Tsc, essa dança é mesmo ridícula." – Pensou S/N.
- Você está bem? — O Sniper perguntou a jovem.
- Sim, obrigada — respondeu sozinha, porém ainda mais intrigada de como ela e o Sniper tinha essa conexão e de onde ele sabia seu nome, isso não saira de sua cabeça.
"Agora não tem desculpa, estaremos sozinhos e você vai me contar tudo."
Pensou consigo e logo ouviu a voz do Sniper a respondendo nos seus pensamentos.
"Eu não vejo a hora." – A respondeu mentalmente.Continua
VOCÊ ESTÁ LENDO
REVERB animes +18
FanfictionS/N (Seu Nome) entra no universo dos animes, por um portal e atravessando por dimensões de animes para encontrar sua real persona.