Capítulo 13

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Neguinho

Te fala, tô num puta cagaço GM falou das parada que a Márcia tava sentindo e sempre acontece uma merda das Grandes

Gm: Aí cria quando tu chegar lá na casa me avisa! — Falou no rádio e eu confirmei —

Fui subindo a rua na calada tomando cuidado pra não ser pego por trás,entrei num beco e já mirei logo na cabeça do filha da puta na minha frente mas antes de atirar escutei uma arma sendo destravada atrás de mim

Tô fudido

— Hugo Oliveir você está preso! — o Policial atrás de mim fala — Anda caralho de joelhos e com a mão na cabeça — gritou —

Joguei o fuzil no chão e ajoelhei com as mão na cabeça só senti minhas mãos serem puxadas pra trás e algemadas

— Cadê teu chefe porra? — perguntou colocando uma arma na minha cabeça —

Neguinho: Se tá achando que sou x9 tá errado, vou falar não porra! — encarei o Policial na minha frente —

— Se não falar tu morre!

Falei nada só fiquei encarando ele, não vou falar onde meu mano tá

Se eu morrer só consigo pensar na minha coroa e na minha irmã vão sofrer pra caralho que eu tô ligado

O radinho de um deles aptou e ele saiu de perto pra escutar logo ele voltou e falou algo no ouvido do outro policial

— Vamo acabar com essa porra logo — falou e já fechei meus olhos já sabendo o que estaria por vir —

Malu

Quando o GM caiu no chão fui correndo até o corpo dele, coloquei minha bochecha perto do nariz dele e senti a respiração dele bem fraca

Percorri meus olhos pelo corpo dele e vi onde estavam os tiros rasguei a camisa dele e vi três tiros na barriga

Malu: Márcia pega o Kit no teu quarto corre — gritei e ela saiu correndo — Aí Deus me ajuda por favor, eu nunca fiz nada do tipo —

Márcia: Aqui toma, tu sabe fazer? Por que eu não sei

Malu: Eu não faço a mínima ideia do que fazer — falei abrindo a caixinha —

GM: Tu tem que pegar uma parada que é tipo uma pinça e tirar a bala — falou bem baixinho e com a voz bem fraca — Depois limpa e coloca o bagulho branco

Malu: Eu não sei se consigo...e se eu só piorar e te machucar mais

GM: Vai pô, tenta tu consegue... — falou e eu peguei a pinça na caixinha —

Malu: Eu não vou conseguir GM — falei e comecei a chorar mais ainda —

GM: Olha pra mim Malu — pediu e assim eu fiz — Sei que não mereço tua ajuda...mas por favor tenta, tu consegue pô — eu assenti com a cabeça voltando meu olhar para os tiros —

Posicionei a pinça e tirei a bala ouvindo ele murmurar um "caralho"

GM: falei que tu conseguia — falou me fazendo sorrir —

Consegui tirar as outras duas e a que estava na perna dele, limpei e coloquei a gaze

GM: Falei que tu conseguia — dei um sorriso ao escutar isso — me ajuda a levantar pô — pediu e eu e Márcia ajudamos ele a chegar no sofá —

Márcia:E o Hugo?, Cadê ele?

GM: Porra nem sei, já mandei o papo pra ele vim vou acionar no radinho pra ver

Ele chamou pelo neguinho no radinho e ninguém respondeu aí ele começou a perguntar para os outros vapores e um deles e disseram que não viram

Olha só quem diria Guilherme Reis — falaram pelo rádio — Tá preocupado com teu amigo?

GM: Quem tá falando caralho? Cadê o Hugo porra? —  perguntou já bolado —

Poxa como assim não lembra de mim? Assim você me deixa triste hein

GM: Filho da Puta do caralho fala logo o que tu quer caralho

— Não é óbvio?...Seu morro

GM

Eu nem acredito que essa porra tá acontecendo comigo... BH e eu começamos no crime junto éramos um trio foda! Eu, neguinho e BH mas aí quando eu e neguinho fomos crescendo no crime mais rápido que ele, ele se revoltou e foi pra facção inimiga a invasão que teve no dia que meu filho morreu ele tava no comando, fui lá e matei quem podia da família do cara

BH: Vai responder não princesa? — perguntou debochado —

GM: Cadê o Hugo porra?!

Neguinho: Tô aqui pô, precisa fazer nada não, tô ligado a importância que o morro pá tu, fica mec pô

GM: Tá maluco caralho?, Tu é mais importante cria vou te tirar dessa! Avisa esse filha da puta aí que se ele tentar alguma coisa com tu quem roda é ele igual eu fiz com a mamãe dele! — falei cheio de ódio e joguei o rádio longe —

Márcia: Ele vai morrer não vai Gui? — deitou no meu peito chorando pra caralho —

GM: Tá maluca pô?, Vou deixar nada acontecer com ele não relaxa — comecei a fazer carinho no cabelo dela e a outra maluca deitou do outro lado do meu peito e fiz carinho no cabelo dela também — Aí tenho que partir, e tentar resolver esse bagulho logo

Malu: Nem conseguindo andar você tá aquieta o cu aí que tu não vai pra lugar nenhum — me olhou — se você quiser que eu vá atrás de alguém pra você resolver daqui eu vou — falou toda fofa —

GM: Precisa não pô, eu chamo os mano aqui — ela assentiu e deitou de novo —

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Capítulo não revisado!

Vendida ao dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora