Capítulo 17- Um novo começo.

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Quando enfim desembarcaram em solo coreano, Hanna abriu um largo sorriso e disse "bem-vinda a seu novo começo" as duas seguiram juntas até o saguão principal, onde Hayun as aguardava.

Depois dos abraços e das lágrimas ao saber que amiga estava de volta, e ainda esperando uma pequena, Hayun as levou até o antigo prédio que Hanna morava. Ficou de ir mais tarde para que pudessem conversar com calma, pois devido a compromissos na sua empresa, ela não poderia acompanhá-las até o apartamento.

Quando pararam em frente ao elevador, um frio correu pela espinha de Hanna, que temia um possível encontro com Misuk. Ela sabia que ela falaria um monte de coisa, e como conhecia o jeito explosivo de Hadassa, temia uma possível discussão.

As duas entraram no elevador, a porta se fechou, porém abriu segundos depois sinalizando que mais alguém iria entrar. Nessa hora Hanna gelou, a figura de seu maior medo se materializou bem ali na sua frente.

_O que você está fazendo aqui estrangeira? _Misuk disse com ar arrogante, e ao ver a barriga dela complementou _não me diga que voltou para dar o golpe da Barriga? Eu sempre soube que você era uma mosca morta, interesseira e oportunista. Se você veio aqui procurar pelo J-Hope perdeu sua viagem meu bem, ele está longe daqui. Então pode dar meia volta e voltar para o buraco de onde você veio.

_Olha aqui sua vaca _Hadassa disse grudando em seu pescoço, enquanto Hanna tentava a segurar pela cintura_ eu queria mesmo ter um encontro com você. Lava a sua boca para poder falar da minha prima sua bruaca.

_Hadassa larga ela, deixa para lá _Hanna disse em vão enquanto a porta do elevador se abria.

_Eu vou avisar só uma vez _Hadassa disse arrastando-a pelos cabelos para o lado de fora do elevador _ se você ousar se aproximar da Hanna de novo você vai se ver comigo. E eu não tenho medo de você usar seu dinheiro, seu prestígio. E outra, se você não sabe eu vou te informar, Hanna tem uma fortuna capaz de comprar uns três prédios desse. Ou seja, ela não precisa se aproveitar de ninguém para viver, meu amor.

_Aiiii....aiiiii _Misuk gritava  enquanto Hadassa puxava seu cabelo com mais força _ está doendo sua bruta.

_É para doer mesmo _Hadassa disse, enquanto Hanna tentava puxá-la.

_Hadassa larga ela. Não procura briga, você acabou de chegar. Ela pode fazer você voltar para o Brasil _Hanna implorou, fazendo Hadassa recuar.

_Fala em um idioma que eu entenda estrangeira. Não se esconda atrás dele _Misuk disse, com a cara cínica.

_Eu vou só de deixar um aviso. Desaparece da minha frente e deixa minha prima em paz, se você não quiser ter esse rostinho estragado pelo cimento da calçada. _Hadassa disse enquanto seguiam para o apartamento de J-Hope.

_O que vocês vão fazer aí? Vou ligar para o síndico. Isso é invasão. _Misuk disse.

_Pode ligar. Liga para o síndico, para o presidente e até para o papa se você quiser, porque se você não sabe essa é a futura esposa do J-Hope, minha querida _Hadassa disse piscando o olho e abrindo um sorriso.

_ Você está blefando _Misuk disse ligando para a portaria, fechando a cara quando o porteiro lhe informou que J-Hope tinha ligado, autorizando a entrada das duas.

_Ah! Misuk, deixa eu te falar uma outra coisa _Hadassa disse em tom ameaçador _cuidado quando estiver andando na rua. Pianos voam, sabia?

Hanna e Hadassa entraram no apartamento deixando Misuk falando sozinha. Apesar do medo de Hadassa explodir, Hanna não conteve o riso depois de ver a expressão de desânimo no rosto de Misuk. Elas se jogaram no sofá e apagaram ali mesmo, devido ao cansaço da viagem.

Do outro lado do oceano //J-HopeOnde histórias criam vida. Descubra agora