Capítulo 3
Eram lindas as luzes, exatamente como imaginava, as pessoas dançavam e sorriam, ou melhor, peculiares, com diversas diferenças inimagináveis, simplesmente incrível, então percebeu algo se aproximar, era uma estátua grega, como naquelas dos livros de história, ela se aproximou e então disse:
- Ole! – Falou a estatua com uma levemente aguda voz feminina.
Talvez seja uma moça a tal estátua? Se questionou Ani em sua mente.
- Ole?
- Sim! Ole – Respondeu a estátua entusiasmada.
- Ole então! – Ani já tinha entendido que aquele lugar não era um lugar qualquer, por isso decidiu seguir a onda dessa nova conhecida.
- É nova por aqui garota?
- Sou s...
- Está perdida?
- Naverd...
- Talvez assustadi?!
-Nã...
- Já sei! Quer um doçu?!
- Nã...
- Um salgadi então? – Falou a estátua que já parecia uma pouco preocupada.
- NÃO!
A estátua parou assustada...
- Me deixe falar, oras.
- Tudo bim...
- Eu não quero um doce, nem um salgado, queria sua ajuda para chegar as luzes.
- Es luzes?
- Sim!
- Mas não podes ir para as luzes garotinha.
- E por quê não?
A estátua parou por um instante assustada, não sabia o que responder...
- Por quê não?!
- Eu não sei...
- Como não sabe?
- Ele não faleu nada sobr... Eu não trabalho aque.
- Como assim?
- Sou apenas uma substituta!
- Substituta?
- Sim!
- Mas você não pode me ajudar?
- Eu achi que não...
- Então vou procurar ajuda de outra pessoa...
No exato momento em que Ani iria sair dali a estátua até agora sem nome á para, estava nervosa, ela olhou nos olhos de Ani e então disse:
- Não! Não precesa...
- E por que não?
- Eu mesma posso te ajudir
- Serio? Mas não você não era uma substituta? Disse que não sabia!
- Mas eu conheço uma pessoa que sabe, e talvez, talvez ela possa te ajudar tão bem quanto qualquer um aqui!
-Sério?!
- Ma...mas é claro – Falou a estátua enquanto dava um sorriso nervoso
- Então você pode me apresentar essa pessoa?
- Claro! – Falou a estátua aliviada – Vamos! – disse enquanto já saía andando.
- Espere!
A estátua que já estava calma virou assustada.
- O que foi?! – Disse nervosa.
- Eu não posso ir com estranhos, me diga seu nome para nos tornarmos amigas!
- Ah! – Suspirou aliviada – É Louise
- Prazer Louise! Ani
- Prezer Ani, então, vamos?
- Vamos!
Então lá foram as duas em meio de toda aquela multidão animada a procura desse misterioso conhecido que iria ajudar Ani, Louise estava nervosa enquanto andava e Ani empolgada pelo futuro próximo, então, antes de sumir na multidão de peculiaridades Ani perguntou a Louise:
- Porquê você fala errado?
- É um tique nosso que aparece aleatoriamente, imagine-o como um sotaque.
- Certo! Então... Como é esse conhecido seu?
- É um amigo, você vai gostar dele
- Esperarei empolgada então!
Louise sorriu com o comentário, e novamente, lá foram as duas no meio de toda aquela multidão peculiar.
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Ani, e o Festival Celeste
AdventureTodos os anos um festival se mostra no céu cortando as nuvens com suas luzes, porém, só aqueles que ainda tem imaginação conseguem vê-lo. Agora, Ani está sendo chamada por estas luzes e um universo incrível a aguarda.