Botando o plano em ordem

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Não sabia o que a Paula queria dizer com aquilo, mas um tempo depois que ela percebeu que eu não tinha entendidos explicou.
- Bom, nós iremos de balão !-disse el.
- Tá, mas como e onde nós vamos achar um balão ?- perguntou Francisco.
- Bom, aí eu não sei.-disse a Paula.
Todos ficamos tristes, principalmente eu, que não conseguiria realizar o sonho da minha amada. Depois eu lembrei de uma coisa.
- Eu ouvi a Elisa conversando com alguém no telefone falando que ela iria passear de balão e iria ficar fora por um tempo.-disse eu muito entusiasmado.
- Tá, mas quando você ouviu essa conversa ?- perguntou Paula.
- Há umas duas semanas. E acho que ela falou que ia ser dia 19 as 15:30.-respondi ela.
- Mas dia 19 é amanhã.- disse Marie.
- Tem certeza ? Você não lembra nem o que comeu ontem vai saber que dia é hoje.- disse Francisco.
- Sou velha mas sei que dia é hoje.- respondeu Marie.
- Então nós temos que ser rápidos, bem rápidos.- disse eu.
- Eu tive uma ideia para saber onde é, a Elisa provavelmente vai ligar para essa pessoa para confirmar, então é só ouvirmos por trás da porta.
- Boa ideia !-disse Anne.
- Gente, eu tenho que ir amanhã a gente se fala.
A ideia da Paula era genial, iríamos conseguir com certeza.
No dia seguinte da nossa conversa, eu fui no quarto da Marie conversar com ela, mas ela ainda estava na cama, o que não era de costume pois ela sempre acorda cedo. Cheguei mais perto e vi que ela estava mal.
- Marie, você está bem ?- perguntei.
- Nem um pouco Zé. Acho que peguei uma gripe.- ela respondeu.
- Então acho que não vai dar para você ir com a gente hoje né ?
- Não, eu estou muito mal. Vão sem mim e boa sorte.
Ela depois deu um espirro, e eu fui pegar um pedaço de papel para ela no banheiro. Sai, peguei e quando estava perto do quarto ouvi a Elisa conversando com alguém, tinha certeza que era sobre a viajem de balão. Fiquei escondido por um tempo, para ouvir a conversa.
- Ótimo, vai ser hoje mesmo as 14:00, e você vai vir me buscar aqui, as 13:30, ok estarei esperando.-disse ela.
Sai correndo para o quarto da Marie e contei tudo a ela. Depois sai e contei para Francisco e Anne que estavam conversando.
- Então temos que contar tudo isso para a Paula. Onde ela está ?- disse Anne.
- Eu não sei, acho que ela não vem hoje.- respondi.
- Então vamos ligar para ela.- disse Francisco.
-Mas você tem o número dela ?-perguntou Anne.
- Sim, tenho sim.-disse Francisco.
- Ótimo, mas vamos ligar de onde ? Não temos celular.-perguntei.
- Verdade, boa pergunta.-disse Francisco.
Ficamos pensando uns 5 minutos, mas aí Anne teve uma ideia.
- Vamos ligar do orelhão, do outro lado da rua.-disse ela.
- Ninguém usa orelhão mais hoje em dia.-disse Francisco.
- Tem uma ideia melhor ?-disse Anne.
- Ótimo, então parem de brigar e vão ligar pra ela, eu fico aqui cuidando da Marie.-disse eu para eles.
Eles foram e eu fui direto para o quarto dela. Quando cheguei lá ela estava no chão, chamando ajuda. Ninguém a ouvia, porque além da porta estar fechada ela estava fraca e muito rouca.
- Zé, me ajude.-disse ela com a voz fraca e rouca.
- O que aconteceu ? Porque você está no chão ? Me fala.- perguntei aflito. Não sabia o que fazer, estava desesperado.
- Eu cai enquanto dormia, e eu machuquei muito. Não sinto meus ossos, e acho que a gripe ficou pior e mais forte.-disse ela muito fraca.
Sai correndo e chamei a Elisa que veio correndo no quarto ver. No caminho encontrei Anne e Francisco voltando. Expliquei tudo a eles e vieram ver também. Elisa ligou para a ambulância e eles vieram 5 minutos depois. Juntou uma multidão quando a ambulância chegou, para ver o que era. Naquela hora ela já estava desmaiada. Depois Elisa levou Francisco, Anne e eu ao hospital junto com ela em seu carro.

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⏰ Última atualização: Feb 22, 2015 ⏰

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