Hurts like Hell ¹ | Vinnie Hacker ✓

019

ɴɪɴɢᴜᴇ́ᴍ ᴘʀᴇᴄɪsᴀ sᴀʙᴇʀ ᴏ ϙᴜᴇ ɴᴏ́s ғᴀᴢᴇᴍᴏs
ᴍᴇ ᴄʜᴀᴍᴇ ϙᴜᴀɴᴅᴏ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴇsᴛɪᴠᴇʀ ᴇɴᴛᴇᴅɪᴀᴅᴀ

─── better,
by khalid

Afrodite Thoja

Eu estava linda. Simples, mas linda.

Um vestido preto, com brilhos dourados, e um vans de linha branca no pé. Clichê, mas linda. Não tinha muita maquiagem, mas compensava tudo no batom vermelho. Poderosa, e linda.

Como combinado, as sete e quarenta Jett buzinou em frente ao meu portão, e quase babou ao me ver sair.

Digamos que a nossa proximidade vem ficando perigosa nos últimos dias.

— Você... Uau! — engasgou e eu ri. — Você está linda!

— Obrigada. — sorri e beijei sua bochecha. — Anthony e Avani estão indo agora.

— Eu não sei o caminho... — ele admite e eu ri. — Nunca fui lá!

— E onde você come comida italiana? Aquele é o melhor restaurante daqui! — ele sorri e sai da minha rua.

— Eu nunca comi comida italiana, Dite. — fiquei boquiaberta.

— O que? — ele ri. — Certo... vire a direita.

O resto do caminho foi resumido em muitas músicas da One Direction, e eu o guiando até chegarmos no restaurante.

— Atrasados. — Avani brincou, arrumando sua jaqueta preta. — Prontos para a melhor comida da cidade?

— Jett nunca comeu comida italiana. — falei, e a reação dela foi idêntica à minha.

— Isso é um pecado, Jett! — ele ri, passando o braço pelo meu. — Nós vamos entrar, e você vai comer tudo que tiver naquele cardápio!

Das oito ás nove e meia nós nos enchemos de comida, e não sei eles, mas eu senti que poderia ir rolando para casa, de tão estufada que estava.

— Posso dormir na sua casa? Não estou muito bem com o Vinnie. — assenti com a cabeça e me despedi do casal, assim como ele.

— O que achou da comida? — perguntei assim que entramos no carro.

— É diferente. Muito boa, mas diferente. — ele sorri de uma maneira fofa. — É a sua favorita?

— Sim, e depois vem mexicana e brasileira. — ele ri.

— A americana fica por último? — assenti novamente, rindo. — Muito patriota, pelo visto. — ele ri junto comigo.

Os vinte minutos foram reduzidos para dez, e quando percebi, nós estávamos no sofá da minha casa, acompanhados por uma das centenas de garrafas de vinho que meu pai tem.

— Tem certeza que ele não vai brigar com você? — perguntou antes de abrir.

— Ele nem vai notar que sumiu uma, Jett. Abra antes que eu faça por você! — ameacei, fazendo-o rir e finalmente abrir a garrafa. — Quer assistir alguma coisa? — perguntei quando ele se sentou ao meu lado e encheu minha taça até pouco menos que a metade.

— Sinceramente? Te olhar é melhor que qualquer desenho animado. — passou o polegar pela minha bochecha e contornou meu maxilar.

— Jett... — eu não tenho certeza se o que eu estou fazendo é totalmente certo.

Visto que eu estou claramente usando o meu melhor amigo para cessar a vontade que antes era quebrada pelo meu quase namorado. Isso é errado?

— Shh... — continuou zoneando o polegar pelo meu rosto até parar em meus lábios, onde seu olhar estava pousado há alguns segundos.

Levantei a taça e dei um gole do vinho, atacando os seus lábios em seguida.

Se for errado, eu vou ter tempo para me redimir depois, mas não agora.

Jett pegou a taça da minha mão e colocou na mesinha ao seu lado, logo me puxando para o seu colo.

O vestido que eu estava não era tão colado, o que facilitou muito ao sentar com as pernas ao seu redor.

Ele não desgrudava os nossos lábios em momento algum, exceto quando nossos pulmões imploraram por oxigênio, e fomos obrigados a respirar.

Não tive muito tempo para pensar, Jett já estava com a boca no meu pescoço, enquanto eu puxava o seu cabelo de forma agressiva, e suas mãos faziam o mesmo com as minhas coxas.

Eu queria levantar e puxá-lo até o meu quarto, mas eu ainda estava com a consciência pesada, porém com medo de que o meu pai chegasse e encontrasse a filha dando uns amassos em alguém, e sua garrafa de vinho ao lado.

Ele entendeu o recado e me deixou sair de seu colo. Caminhamos os dois – com o vinho – até o meu quarto, e no instante que fechei a porta, Josh estava me prendendo na parede, e desta vez a sua mão estava no meu peito.

Devo admitir que ele é bom no que faz!

Ele tirou a camiseta e eu o vestido, ficando apenas com uma lingerie preta, simples.

Percebi que ele ficou me olhando por tempo demais, e quando se tocou, eu já estava na minha cama, o olhando como um caçador olha a sua presa.

você é a minha presa hoje, Jett.

Quando ele se juntou a mim na cama e tentou ficar por cima, eu sorri e neguei, trocando as posições. Em resposta, ele colocou as mãos atrás da cabeça e sorriu.

Tirei o resto da roupa que lhe sobrava, o olhando da forma como veio ao mundo.

— Não estou com tempo para preliminares, Jett — sussurrei em seu ouvido, passando a unha pela sua caixa torácica.

— Eu não ligo pra preliminares, Afrodite — murmurou de volta, com a voz falha de tanto desejo.

Alcancei sua carteira e peguei de lá um preservativo. Homens, sempre prevenidos.

Depois de ter certeza que eu não me preocuparia com filhos tão cedo, senti algo dentro de mim pulsar de ansiedade. Não é a primeira vez que vou fazer isso com ele, mas é como se a outra não tivesse importância, apenas por carência, mas agora é diferente.

O deslizei para dentro de mim e jurei ver seu olho revirar, assim como provavelmente o meu tenha feito, e, sinceramente, eu não me lembrava de isso ser tão bom como está sendo agora