Destinado A Ser : [ Tradução ]

II

Harry acordou de repente como se tivesse sido mergulhado na água e se sentou, piscando estupidamente e olhando ao redor. Ele estava em uma grande sala escura, aparentemente subterrânea, mas havia janelas, apenas cobertas. As paredes pareciam úmidas e cobertas de musgo e trepadeiras que entravam pelas janelas quebradas. A poeira estava por toda parte. Parecia que não tinha uma limpeza adequada há anos. Em seguida, ele percebeu que estava cercado.

"Bem, bem, bem. Olha quem finalmente decidiu se juntar a nós."

Harry ficou tenso com a voz familiar. A voz que estava em seus pesadelos, a voz que pertencia ao homem que tirou tudo dele e continuou a fazer de sua vida um inferno. Harry olhou para o homem de olhos vermelhos parecidos com uma cobra que ele tinha visto pela última vez no Departamento de Mistérios, "Voldemort", ele cuspiu. "Onde você me levou?"

"Agora Harry. Cuide dos seus modos," Voldemort disse com um sorriso malicioso enquanto seus seguidores riam em diversão, "Não há necessidade de ser rude."

"Tudo bem," Harry respondeu secamente e deu uma reverência dramática tanto quanto pôde de sua posição ajoelhada, "Meu senhor. Onde estou?"

"Zombe de mim o quanto quiser, Potter. Não me importo. Mas vou responder sua pergunta. Isso," Voldemort disse gesticulando ao seu redor, "É meu lar ancestral."

"Mesmo?" ele perguntou olhando para as paredes apodrecidas e pedras rachadas, "Não parece muito," Harry murmurou baixinho.

"Este também é o lugar da sua morte", disse Voldemort, ignorando-o, "Você vai morrer esta noite", disse ele com alegria óbvia.

"Você tem dito isso nos últimos 10 anos e ainda estou de pé", disse Harry com um sorriso malicioso.

Voldemort fez uma careta, "Isso vai acabar agora." Ele disse sem rodeios levantando sua varinha.

Harry entrou em pânico, ele não poderia morrer aqui. Ele tinha que viver. Ele era o único que tinha que sobreviver. "Espere! Você não vai me deixar lutar? Isso não é etiqueta apropriada?"

Voldemort fez uma pausa, "Sua insolência é frustrante. Mas você está certo. Não que isso vá fazer diferença. Dê a ele sua varinha", ele ordenou.

Bellatrix deu um passo à frente e jogou sua varinha nele, que Harry pegou habilmente. Ele olhou para sua varinha e franziu o nariz em desgosto e fingiu limpar a varinha em suas vestes, fazendo-a gritar de indignação.

"Bella," Voldemort avisou e ela recuou contente em apenas enviar a ele um olhar desagradável. "Agora", disse ele descendo de seu estrado, "vamos começar."

"Você cometeu um grande erro", disse Harry assumindo sua postura de lutador.

"Veremos," Voldemort disse gesticulando para que seus Comensais da Morte se afastassem.

Os dois se encararam por um minuto antes de Voldemort fazer seu movimento. Ele apontou a varinha para ele e abriu a boca para dizer um feitiço. Mas Harry foi mais rápido. "Deducere laquearia," ele disse e apontou sua varinha para cima e um jato de luz laranja atingiu o teto.

Os olhos de Voldemort se arregalaram de raiva "NÃO!" ele gritou antes que o teto desabasse entre eles.

"Como eu disse, grande erro," Harry gritou e se virou e correu para as portas duplas, jogando destroços e Comensais da Morte para fora de seu caminho quando eles pararam na frente dele. Harry tinha um mau pressentimento de que algo iria acontecer se ele ficasse aqui por mais tempo. Ele tinha que encontrar uma saída.

Graças a Deus os Comensais da Morte menores estavam atrás porque eles eram fáceis de se livrar, mas onde eles não tinham habilidade, eles compensavam em números. Maldito seja! Não há fim para eles? Ele pensou enquanto atordoava outros dois fazendo uma bela pilha. Finalmente, finalmente! Ele viu uma passagem clara para as portas e, com sorte, para a liberdade. Ele correu para frente mantendo a porta em sua mira enquanto se abaixava e ziguezagueava para dentro e para fora dos Comensais da Morte e seus feitiços e maldições.

Harry correu pelas portas e fechou e selou as portas juntas. Isso deve segurá-los um pouco. Ele pensou e se virou: "Ah, merda!" ele sibilou enquanto olhava para o grande trecho do corredor com portas de cada lado levando Deus sabe onde. "Isso não é bom", ele murmurou e saltou quando eles começaram a bater na porta atrás dele. "Acho que vou ter que começar então."

Ele mais adiante no corredor e escolheu uma porta aleatória à sua esquerda e a abriu, esperando que fosse a certa.

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