Taehyung é o namorado de Jang Dong-gun, o líder da gangue de motoqueiros Blue Angels e o mesmo homem que acolheu Jungkook embaixo de suas asas quando ele era jovem e perdido.
Jungkook não deveria chegar muito perto de Taehyung, mas o garoto de cabel...
Isso não é um teste! Eu realmente estou trazendo os capítulos mais rápidos hehehe
Me senti melhor esses dias, e estou conseguindo escrever mais.
Obrigada pelo apoio de sempre! O capítulo é curtinho, mas me dediquei bastante a ele. Prometo tentar vir com outro bem rápido também S2
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In the land of Gods and Monsters I was an angel Livin' in the garden of evil
- Gods & Monsters, Lana del Rey
Ele estava tremendo de frio. Seu cabelo castanho molhado caía sobre os seus olhos - necessitava de um corte.
Devia descer as escadas e pedir por uma blusa mais quente. Ao invés disso, abraçou os seus joelhos contra o peito.
De qualquer forma, não tinha certeza se iria sentir-se aquecido com um casaco. Ultimamente sempre sentia frio. Era como se aquelas noites gélidas tivessem atravessado os tecidos de seus músculos. De suas células, seus ossos. Um frio que nunca lhe abandonava.
Você está projetando o frio, repetiu para si.
Tudo parecia pior naquele dia, porém. Era 30 de dezembro, e Taehyung completava dezoito anos.
Ajeitou-se no colchão macio e pôs-se a traçar as linhas de costura na colcha com seu indicador. O seu estômago grunhiu, porque não tinha saído do quarto para comer nada ainda.
Três batidas na porta quebraram o silêncio do quarto. O seu coração saltou no peito. Queria ficar sozinho, mas murmurou uma permissão para que entrassem.
A mulher alta adentrou o quarto silenciosamente. Usava um vestido azul de alfaiataria de mangas curtas, o que significa que provavelmente a temperatura externa não era tão baixa como Taehyung sentia que era.
Ele a recebeu com um sorriso. O gesto lhe tomou uma enorme energia. Suas bochechas estavam duras, e era como se sorrir fosse exercitar músculos que não eram usados há dias.
- O jantar está pronto. Vamos comer? - ela disse, sua voz meigamente sonora. Materna.
Verônica era linda como sua voz. Cabelos negros presos em um rabo de cavalo impecável, olhos e boca sempre maquiados. Apesar de ter tido um filho há pouco tempo e estar nos seus trinta anos, o seu corpo não mostrava um centímetro de flacidez sequer.
- Obrigado, eu vou descer. - Ele encontrou a sua voz, que saía de sua garganta como se estivesse raspando em uma parede chapiscada.
O colchão macio balançou com ela sentando na cama.
