Taehyung é o namorado de Jang Dong-gun, o líder da gangue de motoqueiros Blue Angels e o mesmo homem que acolheu Jungkook embaixo de suas asas quando ele era jovem e perdido.
Jungkook não deveria chegar muito perto de Taehyung, mas o garoto de cabel...
Oioi, gente! Boa madrugada hehehe Isso são horas, né? Kkkkkk Espero que gostem do capítulo! Será que vamos entender o Tae e o Dong-gun mais? Ou não? Obrigada pelo apoio e por acompanharem S2
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Quando Taehyung começara a faculdade, Verônica oferecera-lhe um lugar na biblioteca de Dong-gun para que pudesse estudar.
Taehyung iria, de fato, precisar de um canto que fosse espaçoso para fazer os seus projetos. Não se importava em usar a biblioteca pública, todavia, e assim havia dito à Verônica.
— Oh. Claro. — Ela soara despontada. — Eu vou pedir para devolverem a mesa que comprei.
Taehyung ficara mal por aborrecê-la de alguma forma. Ele não sabia que Verônica já tinha planejado lhe dar um espaço com tal atenção, a ponto de encomendar uma mesa, até.
— Pensando melhor, seria ótimo não depender da biblioteca da faculdade. — Ele cedera, tocando o ombro esguio de Verônica de maneira fraternal. — Muito obrigado.
Ela sorrira satisfeita.
A biblioteca da casa era um ambiente luxuoso, formado por três paredes cheias de livros das mais diversas categorias e duas mesas de mogno imponentes.
Era totalmente fora do estilo de Taehyung.
Estava certo, na primeira vez que sentara em sua novíssima cadeira, que não conseguiria criar nada ali. Todavia, a luz natural que entrava pela ampla janela e a visão do jardim que ela trazia tinham contribuído para que ele fosse ficando cada vez mais à vontade. Quando deu por si, tinha criado apego ao cômodo.
Dong-gun estava viajando na semana que Taehyung começara a usar sua mesa, por isso o estudante tinha ficado com a sala só para si.
A primeira tarde de Dong-gun de volta em casa havia sido no mínimo desconfortável.
O homem tinha olhado para a figura de Taehyung em sua biblioteca com curiosidade e um pouco de estranhamento. Não estava esperando-o ali também, ao que parecia, muito menos tão bem alocado — a mesa de Taehyung era uma bagunça de marcadores e papéis e livros.
Naquele dia, Dong-gun usara a própria mesa — que ficava em frente à de Taehyung — apenas por um par de horas, suficientes para contabilizar alguns documentos urgentes em um livro.
Além dos cordiais bons dias e das conversas sobre trivialidades, Taehyung não tinha conversado com Dong-gun muitas vezes nos meses que estivera hospedado ali. A verdade é que o patriarca parecia inalcançável, maduro demais para que Taehyung sequer conseguisse se aproximar e formar um laço como Verônica tinha sugerido que fizesse.
Como formariam uma amizade? Sobre o que falariam? Dong-gun passava um tempo considerável na biblioteca, Taehyung aprendeu nos dias que seguiram. Era basicamente o seu escritório — Taehyung tinha um vago conhecimento que ele administrava uma loja e uma espécie de clube. Ele trabalhava quieto e concentrado. Quando precisava fazer alguma ligação, ele saía da sala.
