Terceiro - O conde

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Att da semana meu povo, espero que gostem!!! Boa Leitura e perdoem os erros, só passei os olhos então qualquer erro grotesco me avisem. .


Will nunca se considerou uma pessoa crédula, mas existiam coisas que simplesmente iam além da sua imaginação e da sua coragem. Convenhamos, quem seria idiota o suficiente para ficar em uma casa claramente assombrada? Era o questionamento que habitava a mente do loiro naquelas duas semanas que se passaram após o episódio da biblioteca secreta.

Amaldiçoava todos os dias o deslize que deu, por que foi inventar de mexer naquelas coisas? Se arrependia amargamente de seu ato, o motivo? Desde o dia em questão, alguma coisa parecia estranhamente errada com a casa, bem no estilo filme de terror. As portas batiam, as louças se movimentavam, a porta da biblioteca abriu sozinha e a música, e tinha a maldita canção de ninar que era cantada por Deus sabe quem, toda noite a mesma melodia era murmurada pela madrugada.

O que mais deixava o loiro receoso era o fato de que seu pai nunca escutava a dita canção, apenas notava as mudanças no ambiente da casa, um móvel fora do lugar, um copo quebrado, um prato trocado de lugar, coisa simples. Sim, a sua mente estava fritando ao tentar entender o motivo de tudo aquilo, apesar de ter certeza que a biblioteca tinha alguma coisa haver com aquilo. Talvez tenha liberado algum tipo de maldição quando abrira aquela porta.

Suspirando o loiro encarou o retrato de sua mãe, que permanecia na estante de seu quarto, a mulher sorria segurando uma criança loira nos braços enquanto Apolo permanecia segurando o celular na mão. Era uma selfie bonita e descontraída.

--Mamãe, eu estou sendo assobrado...—resmungou o loiro cobrindo a cabeça com o travesseiro da cama. –Tem um louco atrás de mim...—resmungou preguiçoso.

Will sentiu os pelos do corpo se erguerem no momento em que uma risadinha fora proferida em algum lugar de seu quarto.

Puta que pariu tem uma alma aqui pensou o loiro com aflição, seu pai ainda não havia chegado do hospital e ele ainda estava sozinho em casa.

--Você, senhor alma penada, poderia por favor me deixar dormir a noite? Eu juro que eu não mexo mais na sua biblioteca. –O resmungo do jovem saiu abafado, devido ao fato de que sua face ainda se encontrava escondida. –E devolvo a sua caixinha e o seu porta-retrato.

O loiro não esperava realmente nenhuma resposta, então não se surpreendeu quando o silêncio permaneceu no quarto.

--Isso foi um sim? –perguntou cauteloso, retirando o rosto lentamente de seu esconderijo. Não havia nada no quarto, tudo permanecia da mesma forma, fazendo com que o loiro suspirasse aliviado.

--Will? Filho? –o chamado de Apolo causou um grande alivio no loiro, que se permitiu relaxar, levantando-se da cama e indo em direção a voz do patriarca. Sem notar a figura pálida que permanecia sentado na poltrona de seu quarto, observando-o atentamente, sua postura indicando a sua posição claramente. Ele realmente parecia uma figura tirada de um livro de história, seja por conta das vestimentas, do olhar analítico ou pela postura imponente demonstrada pelo mesmo.

Que garoto estranho o sussurro reverberou pelas paredes com uma leve brisa.

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Will sentia a cabeça doer, mais se obrigava a terminar aquele capitulo. Precisava tirar uma boa nota, precisava alcançar a média para poder entrar na faculdade que sua mãe sempre almejou para si...precisava orgulha-la, ela estando aonde estivesse.

--Hora de dormir cachinhos dourados. –disse Apolo, encostado no portal da porta com os braços cruzados e um olhar sério, o patriarca permanecia preocupado com o filho. Percebia o descaso do loiro nos dias anteriores, os horários de sono irregulares, a má alimentação e o esforço exacerbado nos estudos, estava se desgastando aos poucos. –Filho? –Chamou novamente, se aproximando da escrivaninha aonde o loiro mais novo estudava.

Piacere di conoscertiOnde histórias criam vida. Descubra agora