Sabor Baunilha

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Eu percorro o escritório de um lado a outro passando as mãos pelo cabelo. Eu

paro e pergunto: - Por que Camila? – Eu ando de um lado para o outro de novo. –

Você deveria ter me dito você era virgem! – Eu digo chegando diante dela.

- Bem, eu sinto muito Srta. Jauregui. – Ela me repreende. – Não tenho por costume ir falando

por aí sobre a minha vida sexual. O assunto de alguma forma nunca veio à tona. Por que

eu deveria mencionar em primeiro lugar? Ou como isso deveria ter acontecido? Eu mal

o conheço. O que você queria que eu dissesse? ―Olá Srta. Jsuregui. Prazer em conhecê-la.

Meu nome é Camila Cabello, a virgem!. – Diz ela exasperada, decepcionada e

chateada ao mesmo tempo baixando o olhar. Ela pergunta-me em voz baixa, culpada e

carregada. – Por que você está com raiva de mim afinal?

- Porque você sabe tanto sobre mim agora. E eu estou com raiva de mim mesma, não de

você. Eu sabia que você era inexperiente, mas uma virgem! – Oh Deus! Eu me sinto

envergonhada. Eu abro a minha boca, e fecho-a. Abro-a novamente sentindo a perda das

palavras. Isso acontece muito quando estou com ela.

- Eu acabei de mostrar... – Apontando para cima. – Oh Meu Deus! Que Ele me perdoe!

Diga-me, você até já beijou um alguem além de mim? – Eu sou o seu primeiro beijo

também?

Ela parece ofendida. – É claro que sim! – Ela me repreende.

- Mas, você é uma mulher muito bonita! Nenhum rapaz fez com que se apaixonasse? –

Peço exasperado.

- Eu nunca conheci um que eu gostasse bastante... Sempre gostei mais de mulheres mais nenhuma cativante o bastante para mim... –

Ela murmura olhando para as pequenas mãos de novo. – Por que você continua gritando

comigo Lauren? – Ela pergunta com seus inocentes olhos castanhos abertos, machucada.

- Eu não estou. – Eu digo baixinho. – Eu pensei que... – De repente eu tenho essa

sensação de esmagamento. Ela pode escorregar por entre meus dedos. Eu não quero

tirar vantagem dela. Ela é mais inocente do que eu pensava. – Você quer ir embora? –

Eu pergunto.

Ela balança a cabeça – Na verdade Não. Claro, se você não me quer, eu não

quero gastar o meu ―bem-vindo... – Ela parece machucada. Eu suspiro. Eu não quero

que ela vá. Nunca.

- Eu... – Eu enfatizo. – Não quero que você vá. Eu gosto de você aqui. E você esta

mordendo o lábio.

- Desculpe.

- Você não precisa se desculpar Camila. Eu quero morder esse lábio... Com força...

Desde a primeira vez eu notei isso. – Eu digo com vontade. Ela suspira com desejo. Eu

estou em suas mãos. Eu ofereço a minha mão para ela e ela distraidamente aceita. –

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⏰ Última atualização: Feb 22, 2015 ⏰

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