Sabina nunca deu sorte no quesito relacionamento, e depois tantos fracassos, decide se fechar para o amor e ter um pé atrás com qualquer pessoa que tentasse se aproximar com outras intenções. Algo que muda completamente quando conhece Sina, a nova m...
oioi gente✨ antes de tudo eu só queria deixar avisado que esse capítulo tem gatilho, então pode ser sensível para algumas pessoas. por isso peço que por favor, caso sintam qualquer desconforto durante a leitura, pulem para uma outra parte ok?
boa leitura 💛
-x-
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- Por onde começamos? - ouvi minha namorada perguntar assim que adentramos o meu apartamento.
- Eu não faço idéia - dou de ombros, rindo fraco. Digamos que há cerca de uma hora nós decidimos morar juntas definitivamente, e por Dios, eu nem sei explicar como estava me sentindo bem e feliz com esse fato.
- Primeiro precisamos ver o que você vai querer levar para o nosso apartamento e o que vai jogar fora ou doar, vender... - abri um sorriso involuntário ao escutar o ênfase que ela deu naquela palavra específica.
- Tem razão - passei meus braços pelo seu pescoço, abraçando o corpo quente de modo preguiçoso - Podemos nos dividir. Enquanto eu pego as roupas, você cuida daqui debaixo. Acredito que vá ser mais rápido.
- Okay, então assim que terminar aqui eu vou lá te ajudar - concordei com a cabeça, recebendo um selinho nos lábios antes de subir para o meu quarto.
Assim que adentrei o cômodo fui direto até a janela, na intenção de abrir as cortinas e trazer um pouco mais de iluminação para o ambiente. Olhei para o lado de fora em um hábito bobo, até sentir uma sensação estranha que arrepiou o meu corpo de repente.
Era como se eu estivesse sendo observada de alguma forma, mas quando olhei ao redor não encontrei absolutamente ninguém, apenas alguns moradores passeando lá embaixo.
No minuto seguinte o meu olhar encontrou um dos apartamentos do bloco da frente. Tentei ver se tinha alguém lá dentro mas era impossível, eu estava longe demais.
Então resolvi ignorar, pois provavelmente era somente algo da minha cabeça.
- Você deve estar ficando maluca, Sabina - enrolei o cabelo em um coque alto e despojado, procurando uma mala para guardar as roupas e levar para o apartamento ao lado.
Primeiro abri o guarda-roupa e peguei as peças penduradas nos cabides, colocando tudo em cima da cama. Que droga, isso vai dar um trabalhão.
Me sentei de indiozinho no chão em frente às gavetas da cômoda, retirando minhas blusas e shorts com o máximo de cuidado possível para não desdobra-los, e em seguida transferindo para a mala.
Fiz isso por bons minutos até que esvaziei a primeira gaveta e boa parte da segunda. Mas quando retirei uma peça específica dei de cara com algo que eu nem sabia que ainda guardava, muito menos o motivo disso.
Senti meu coração acelerar, mas não de um jeito bom como costumo sentir no meu dia a dia.
