quatro.

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Tornaram-se próximos porque Jeon comentara em um dos desenhos de Park, tecendo elogios contidos pelo modo surreal como o deus Apolo sangrava por dentro, ramos espinhentos cravando-se em seu peito do qual pétalas brotavam, indo em direção à garganta, sufocando-o enquanto ele padecia em amor por sua gêmea lunar.

O incomum se decorrera então. De maneira gentil que era quase inconcebível, Jimin lhe respondera. Também entrara no perfil de Jungkook, construindo uma crítica detalhada da composição em cinza e azul que o mais novo estava criando para o fundo de sua nova tela.

Porque Park Jimin era amável demais para não apreciar o trabalho de alguém. Mas havia nascido para ser ele mesmo contemplado. Em cada mínima nuance. Algo que Jeon com o tempo entendera ser um modo de alcançar o seu próprio êxtase.

Ia além do amor, com seu senso de pertencimento. Além do desejo, com sua particularidade ilógica. Sintetizava-se apenas em encaixe perfeito e irreparável.

Um que Jungkook tentou evitar. De verdade.

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