CAP 56

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Pov Babi

A Carol estava demorando demorando muito para voltar, eu não estava tão preucupada porquê provavelmente ela estaria com muita saudade de seus pais, inclusive eu preciso ver minha mãe, faz muito tempo qie não a vejo, estou com muita saudade dela, minhas lives e vídeos estão me prendendo de mais.

Já faz muito, mas muito tempo que a Carol não volta, agora sim estou preucupada, tento ligar mas vai para a caixa postal e foi isso umas cinco vezes, decido ir para o quarto da Milena, bato na porta e ela grita "entra".

- oi Babi, que foi? - fala enquanto mexe em algo no computador.

- estou tentando ligar para a Carol e nada, vai sempre na caixa postal - suspiro e sento na beira da cama - tenta ligar para ela?

- ué, a Carol nunca foi dessas, deixa eu tentar ligar - ela pega o celular e disca o número - está caindo na caixa postal - ela se levanta.

- puta que pariu! - coloco a mão na cabeça - tenta ligar para seus pais, ela concorda e disca o número. Ela fica falando com eles enquanto eu tentava ficar no controle, vejo que ela desliga a ligação e se aproxima com a cara nada boa.

- eles disseram que a Carol saiu de lá faz tempo - agora estou com mais pânico ainda.

- vamos reunir o pessoal - ela concorda e mando mensagem para o grupo reunindo todos, fomos para a sala e nos sentamos no sofá e logo todos aparecem ali.

- qual foi minhas manas, o que aconteceu? - Shariin se senta no braço do sofá enquanto os outros se sentam também.

- a Carol sumiu, do nada, ninguém sabe de nada - seguro o choro.

- temos que ligar para o policia então velho - meu irmão fala.

- unico jeito né - Thaiga fala, quando eu ia pegar o meu celular o mesmo toca, vejo que é o número da Carol.

- CARALHO É ELA! - todos se calam e atendo.

[~]

Carol, vida, meu Deus onde você está? estamos todos preucupados.

Alô, a dona desse celular acabou de sofrer um acidente e estamos esperando a ambulância chegar - o moço fala muito preocupado, nessa hora meus olhos se enchem de lágrima e parece que tudo desmorona, deixo o celular cair que logo a Milena o pega, apenas fico paralisada olhando um lugar fixo da sala, ouço as vozes me chamando, vejo tudo preto e apago.

[~]

Acordo na cama com os olhso ardendo e a cabeça latejando com um pouco de dor, tomara que tenha sido um sonho, repito isso várias vezes no meu subconsciente, quando crio coragem e olho para o lado, merda, não é um sonho, levanto rápido da cama e vejo que não tinha ninguém, pego meu celular rápido e ligo para Milena que logo o atende.

[~]

Milena, o que houve? E onde vocês estão? - minhas mãos tremem e meu coração dispara.

A Carol - ela choraminga - ela está desacordada - soluça - E está em uma cirugia agora.

- não é possível, que hospital vocês estão - pergunto a beira de chorar.

- Babi, é melhor não diri ... - a interrompi.

- que hospital Milena?

- ******* vem com cuidado - falo nada, apenas desligo.

[~]

Subo em minha moto e vou o mais rápido possivel para lá, sem ligar para a velocidade que eu dirigia, só queria ver como a Carol e talvez meu filho está, em menos de dez minutos chego no hospital, logo desço na moto e procuro meu amigo.
Avisto eles sentado e preocupados em frente a uma sala, vou quase correndo para lá.

- tem alguma notícia? - pergunto e todos negam chateados - merda! - sussurro e me escorei na parede - já chamou os seus pais Mii?

- já, eles estão vindo - concordo e continuo escorada na parede com os olhos fechados.

Estavamos esperando o Doutor aparecer, esqueci de mencionar que depois dos dois casos o Dr Jonh virou praticamente o nosso "Dr particular" porque ele já era de confiança e muito bom no que faz.

Ficamos um tempo esperando quando vimos o Dr sair da sala com uma cara séria o que era difícil, sempre saia sorridente da sala depois de fazer seu trabalho.

- então, eu tenho uma notícia boa e outra ruim - ele suspira - a boa é que a Carolina está ótima e a ruim é que o bebê acabou não sobrevivendo - quando ele terminou de falar a mesma sensação de ontem no sofá está presente agora, começo a ficar tonta e lágrimas rolam meu olhos, tento pegar ar mas é quase impossível, só vejo os pais da Carol entrar e apago novamente.

Acordo em uma cama de hospital, lembro oque aconteceu e começo a chorar sem acreditar que perdi meu filho, me sinto completamnte sem chão, o filho meu e da Carol era para vir cheio de saúde, que nós iriamos cuidar foi levado por um filho da puta sem coração e sem alma, quem pode atropelar uma mulher e abandonar? Não creio.
Estava chorando igual uma condenada quando vejo meu pai entrar e se senta na poltrona do meu lado.

- está tudo bem pequena? - ele segura minha mão e me olha com pena nos olhos.

- na verdade, nada bem, provavelmnte deve saber que a Carol estava grávida e nesse acidente perdeu o nosso filho.

- pois é, sinto muito filha, agora fica com sua mãe, faz tempo que você não fala com ela - concordo e ela sai entrando minha mãe.

Expliquei para ela toda a situação e ela chorou junto comigo, ela é muito sensível. Estávamos em um silêncio confortável quando o Jonh abre a porta e entra na sala.

- bem Bárbara, no seu caso não foi nada apenas um desmaio de nervosismo, então já está de alta, se quiser pode ir ver a Carolina - concordo.

- vou ir ver ela mâe - minha mâe concorda com a cabeça e me ajuda a levantar da cam, sigo até a sala da Carol e a vejo chorando encolhida com a mãe o pai dela ali do lado, eles me olham, os pais dela vem em minha direção.

- tente acalma-la - o pai dela sussurra no meu ouvido e vou em direção da Carol.

- amor, o nosso flho - ela chora mais ainda, a abraço e ela chora em meu ombro molhando a minha camisa mas nem ligo, choro junto com ela no abraço.

Depois de um tempo naquele abraço chorando o Doutor aparece e fala que amanhã já teria alta, seria difícil superar a morte do nosso filho ou filha.

𝘼𝙡é𝙢 𝘿𝙖 𝘼𝙢𝙞𝙯𝙖𝙙𝙚 - 𝐁𝐚𝐛𝐢𝐭𝐚𝐧 𝐆!𝐏Onde histórias criam vida. Descubra agora