Capítulo 15

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Assim que Pansy chegou à sala do trono, Draco foi arrancado de seus braços. Ela observou, com inveja, Draco sendo bajulado pelo Lorde das Trevas, olhos vermelhos vagando por seu rosto delicado.

Ela suspirou interiormente. Se Harry morresse, Draco seria nomeado consorte, uma posição que o daria um poder que ela nunca poderia sonhar em ter.

Pela primeira vez, ela se perguntou o que diabos ela estava fazendo.

Draco sempre venceria.

Pansy nunca teve uma chance e, quando foi friamente dispensada, os lábios do Lorde começando a tocar os de Draco, ela amaldiçoou sua estupidez e inveja que a trouxeram até aqui.

Tom observou Parkinson sair e sorriu para a beleza em seus braços. Draco finalmente era seu, estava em seus braços, onde ele pertencia.

Com muito cuidado, para não acordar seu amado Consorte, ele se dirigiu para seus aposentos pessoais, onde Draco iria descansar.

Delicadamente, ele deitou o loiro em sua cama e deu um passo para trás, admirando o quão certa a cena parecia diante dele: cabelos loiros prateados espalhados pelo colchão, bochechas coradas, lábios rubros carnudos e uma forma esguia que era o sonho de muitos homens. Embora, se eles ousassem tocar o que era dele, eles iriam sofrer.

Assim como o pirralho Potter sofreria. Como ele ousava pensar que Draco seria seu para tomar!

O loiro pertencia a sua cama e ele já podia se ver acordando com ele, fazendo amor com ele e vendo-o crescer com seus herdeiros.

Draco gemeu e se moveu antes de cair no sono mais uma vez. Ao fazer isso, Tom notou o anel em sua mão direita. Um anel que parecia muito com um anel de noivado e ele praguejou, ele estava ciente dos rumores de que Potter havia feito um pedido de casamento, mas ele os ignorou.

Bem, não mais.

Sem hesitar, ele tirou o anel. Em breve, seria substituído por um de sua coleção.

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Quando Harry acordou, ele estava com cãibras e suas mãos estavam amarradas nas costas. Ele podia ouvir ratos correndo à distância e estremeceu. Apesar disso, tudo o que importava era saber se Draco estava bem, sabia que não podia ajudar, mas se perguntava se Tom o havia tocado com seus dedos indignos.

Harry rosnou. Draco era dele.

Sem mencionar o fato de que Pansy tinha traído seu suposto melhor amigo assim. Quando ele saísse daqui, iria caçá-la e acabar com sua existência patética.

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Horas depois, Draco lentamente começou a acordar, sua memória embaçada. De repente, ele se lembrou do que aconteceu no trem e soltou um suspiro, se sentando e segurando a cabeça.

Onde diabos ele estava?

Ele olhou em volta, observando os arredores; ele estava em uma cama macia com travesseiros que pareciam estar por toda parte. No entanto, acordar em uma cama estranha não era uma coisa reconfortante e ele tirou as cobertas apenas para estremecer ao olhar para suas roupas.

Alguém havia trocado suas roupas por pijamas, eram muito grandes e pendiam de sua forma esguia. Draco agarrou um cobertor e saiu da sala, ele precisava sair dali! Foi então que ele percebeu que estava sem seu anel de noivado, então ele começou a procurá-lo freneticamente ao redor da sala.

Enquanto procurava, a porta do quarto se abriu e Draco se virou para ela, com medo do que aconteceria com ele. Um homem muito bonito entrou na sala e parecia vagamente familiar para ele-

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