Carpe Diem

Capítulo 3

No dia seguinte, a equipe de Hogwarts estava sombria e o motivo se tornou evidente quando Dumbledore fez seu anúncio: "Lamento informar que a colega, Srta. Hermione Granger foi atacada na noite passada pelo troll que conseguiu entrar no prédio. Ela não foi avisada da presença do troll e entrou no banheiro feminino. Infelizmente, o troll só foi apreendido após a Srta. Granger ser ferida. Atualmente, ela está descansando na ala hospitalar com ferimentos graves."

Harry piscou e descobriu que não se importava com o que aconteceu com sua ex-amiga. Ele dormiu com Draco Malfoy e, embora fosse de uma maneira completamente não sexual (não que ele pudesse fazer qualquer coisa nesse corpo de qualquer maneira), ainda era algo. Ele acordou com o cheiro doce de hortelã e maçã uma combinação estranha, mas mesmo assim maravilhosa. Harry enterrou o nariz em mechas loiras prateadas e ficou maravilhado com o fato de Draco ser todo dele.

Sentindo os olhos de alguém nele, ele se virou e encontrou Draco olhando para ele com uma expressão preocupada no rosto.

"O que há de errado?" Harry perguntou.

"Os trolls não são inteligentes o suficiente para entrar aqui por conta própria. Alguém o colocou lá, mas ele se perdeu. Eles queriam colocá-lo nas masmorras, mas o troll é burro demais até mesmo para isso, então encontrou Granger. O problema é: por que alguém colocaria um troll nas masmorras, a menos que estivesse atrás de alguém. Só que a única pessoa nas masmorras que vale a pena perseguir é você." Draco terminou, as bochechas coradas por dizer tudo de uma vez.

"Draco-"

"Você não entendeu? Alguém está tentando te matar!"

"Quem está tentando matar quem?" Pansy perguntou sentada ao lado deles.

"Alguém está tentando matar Harry!" Draco respondeu.

"Se acalme! Ninguém está tentando me matar" Harry murmurou.

"Por que você acha que alguém está tentando matar Harry?"

Draco respirou, pronto para explicar seu raciocínio novamente e, quando terminou, Pansy olhou para Harry: "Você sabe que talvez ele esteja certo. Parece que alguém está procurando você".

"Vocês são apenas paranoicos." Harry murmurou e amaldiçoou interiormente: - Esqueci Quirell, mesmo que o troll não fosse para mim, ele ainda vai tentar me matar. Duvido que Draco ficaria feliz se eu o deixasse no escuro.

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"Draco, o que você está fazendo aqui?" Harry perguntou quando acordou na manhã de Natal.

"Bem, eu acho que seria muito solitário durante o Natal, já que você não está indo para casa, então eu decidi ficar com você por companhia e outras coisas" ele corou.

"Isso é muito gentil da sua parte. Eu aprecio muito isso."

"Vamos lá, vamos abrir presentes." Draco sorriu, arrastando-o escada abaixo.

Harry riu abrindo seus presentes; ele tinha muito mais presentes do que quando era grifinório, com certeza.

"Comprei para você." Draco disse apontando para a caixa de Treacle Tart, "Você come muito, então eu assumi que eles são os seus favoritos."

"Obrigado. Aqui." Harry disse entregando-lhe uma pequena caixa.

"Acho que somos um pouco jovens para nos casar." Draco riu pegando a caixa.

Harry sorriu ao pensar que ele não protestava contra ser casado com ele, apenas achava que eles eram jovens demais para se casar.

"Uau, é tão bonito." Draco murmurou segurando um colar. Era uma corrente de prata com um pingente: um "H" verde com uma cobra verde de olhos prateados e um dragão prateado de olhos verdes enrolados em sua volta.