O fim do verão chegou rápido demais para o gosto de Harry. Ele gostava de ter Draco por perto, adorava estar perto de seu lindo loiro e segurá-lo em seus braços enquanto dormiam. No entanto, tudo acabou muito cedo, e ele teve que ir embora para a mansão.
Após a partida do loiro, Harry ficou em seu quarto, um pouco deprimido e muito pensativo. Ele tinha que encontrar uma maneira de ajudar Sirius. Baseado em sua vida anterior, ele sabia que Voldemort não faria nada até o quarto ano, então isso lhe deu tempo para planejar. Entretanto, Voldemort do quarto ano precisava que Harry o trouxesse de volta à vida, mas se neste universo ele já está vivo, o que aconteceria?
Mas, o que fazer com Sirius?
Peter ainda pertencia a Ron e Harry não sabia como se aproximar dele ou se deveria. O ruivo pode ter sido um grande amigo no passado (menos no quarto ano com o fiasco do Torneio), mas ele não queria perder Draco e havia uma certa quantidade vezes que ele poderia obliviá-lo sem o ferir. Como Ginny, ele havia apagado suas memórias tantas vezes que ela estava se tornando uma versão maluca de Lockhart. A diferença era que ele não se importava com a harpia, mas sim com Draco. Além disso, se ele abordasse Ron, ele teria que lidar com Ginny e ele não queria. Ele teve o suficiente daquela prostituta louca por uma vida.
Mas o que fazer?
Pelo menos não havia perigo de Peter ir para Voldemort, pois ele já tinha um corpo e desta vez Harry seria capaz de evitar o torneio ou assim esperava. Duas semanas depois, Harry fez seu caminho para a estação e franziu a testa quando não viu Draco imediatamente. Onde ele estava?
Harry se sentiu inquieto. Se Draco aos onze era atraente, aos treze, agora que estava passando pela puberdade, ele estava se tornando uma verdadeira obra de arte. Seu corpo esguio estava ganhando algumas curvas e Harry adorava passar as mãos sobre elas quando compartilharam sua cama no verão passado.
Harry fez seu caminho através do trem tentando encontrá-lo e ignorou os olhares das garotas que tentavam chamar sua atenção. Ele até viu Cho sorrir timidamente para ele quando seus olhos passaram por ela e ele bufou por dentro. Ele tinha sido tão cego no passado que só namorou interesseiras querendo sua fama e dinheiro? Quando ele finalmente tirou a cabeça da bunda, já era tarde demais. A única pessoa que o desejava genuinamente pertencia a outro.
Bem, não desta vez! Harry passou por Cho enquanto ela tentava chamar sua atenção e continuou a procurar por Draco.
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Ele não teve que procurar por muito tempo. Ele encontrou Draco no último compartimento do trem.
"Olá Harry" Draco acenou.
Harry sorriu olhando para a beleza a sua frente. Sim, seu amor estava ficando cada vez mais bonito. Ele ainda era pequeno e delicado, algo que provavelmente nunca mudaria. Seu cabelo crescia e agora chegava ao queixo, Draco tinha parado de usar gel, então ele emoldurava seu pequeno rosto pálido lindamente. Atualmente, o pequeno provocador estava chupando uma pena de açúcar. Era oficial: ou Harry havia morrido e ido para o céu ou estava sendo torturado no inferno.
"Onde você conseguiu isso?" Harry perguntou enquanto observava a língua rosada lamber e suas bochechas enrugarem enquanto ele chupava a guloseima "Os carrinhos de doces ainda não chegaram"
"Não" Draco respondeu tirando a pena com um alto 'POP!' , "Recebi de um admirador secreto."
"O quê!? Quem!?" Harry perguntou interiormente fervendo. Ele tinha acabado de se livrar de Anthony e agora ele tinha outro bastardo que tinha que eliminar.
"Não sei, por isso é secreto" Draco respondeu com um sorriso atrevido.
Harry achou difícil ficar bravo com Draco tirando longas listras do doce enquanto olhava para ele alegremente "E se estivesse envenenado?"
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Carpe Diem
FanfictionEssa história não me pertence. É apenas uma tradução autorizada pela autora.