Capitulo único

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Todos os anos as cortes celebravam o Dia das sementes e flores, esbanjavam grandes festividades, banquetes e tributos eram distribuídos com abundancia. Mas a queda das estrelas era o de privilégio apenas da Corte Noturna. Todos os anos estrelas escandentes caiam e passavam por Velaris. Era lindo, feéricos de todas as espécies se reuniam fora de suas casas somente pra prestigia-la, naquela noite não existia rivalidade entre eles, todos cantavam dançavam envolta das harpas que deslisavam um som magnifico, naquele ano em especial, eles comemoravam a vida do primeiro herdeiro da corte.

Quando grão-senhor foi aprisionado sob a montanha, a corte celebrava com o desejo do ano seguinte ele estar presente. A queda das estrelas é um símbolo de esperança, e Azriel acreditava nisso.

Azriel observava sua família de longe, Nestha e Cassian discutiam por algum motivo desconhecido Rhysand e Mor conversavam olhando a Emiren e Feyre brincar com a criança pequena que andava para todos os lados, eles bebiam uma taça de vinho que a própria roubou da adega do marido. Seu coração palpitava olhado sua família ali reunia. Após vencerem a guerra contra o Rei de Hybern, eles fizerem uma promessa que iriam aproveitar cada momento juntos como se fosse o último.

Ele estava feliz, muito feliz na verdade, se sua família estava viva todos estão a vistas de seus olhos. Eles tinham problemas, mas toda boa família enfrentava dificuldades, mas, ainda assim, ele sentia um vazio, um buraco grande escuro querendo ser preenchido, ele sabia o que lhe faltava, enquanto mais pensava no vazio que corroía seu peito se transformava em dor física. Ele sabia que devia ser grato, muitas pessoas morreram na guerra, famílias perderam seus entes queridos, mas sua família sobreviveu a ela, ele deveria se sentir agradecido ao caldeirão por poupa-los, não consiga imaginar a dor de perder um deles, mas ainda assim, o vazio continuava ali.

Afundou os pensamentos e terminou o copo que estava em suas mãos algum tempo, precisava ir para outro lugar, alongou as assas já que estavam paradas a muito tempo. Voou até a casa dos ventos atual residência de Cassian, ele pousou na varanda atras de uma silhueta delicada, uma melodia suave e bonita surrou nos seus ouvidos apurados, estava tão baixo sem sua audição feérica ele provavelmente não ouviria. Ele andou silenciosamente até ela tentando acalmar seu coração, sem nenhum sucesso, suas sombras despertaram ele as xingou mentalmente. A voz de Gwyn fazia isso, as palavras dela eram como uma bela música á suas sombras, ele não se esquecia de como seu coração batia forte perto dela.

Ele revivia todas as noites o solicito de inverno anterior, do seu sorriso lindo no seu rosto, nos seus olhos cheios de emoção agradecida pela ajudar, e seu corpo cheio de determinação em cortar aquela fita ao meio. Sempre que a via, eles trocavam sorriso em comprimento silenciosos, o seu traje de sacerdotisa carregava a mesma fita prata daquela noite. Certa noite em que ele foi treinar ao anoitecer viu-a novamente, mas dessa vez ele ficou parado observando-a alinhar a espada e cavala na fita, e desta vez ela se partiu ao meio, seu rosto abriu um sorriso largo e lindo, os olhos brilhavam e ela se permitiu deixar as lagrimas recorrerem pelo rosto. Ela estava tão feliz que Azriel sorriu também, ele saiu, deixando-a sozinha comemorado a vitória. Na manhã seguinte, ela o encontrou na casa dos ventos e mostrou a fita partida em dois, ela não se conteve ao impulso de abraça-lo, ele registou ao choque e acomodou em seus braços ela agradecia diversas vezes pela ajuda, ele só dizia o quanto estava orgulhoso dela. Quando saiu dos seus braços ela expressava um largo e brilhante sorriso, ele gostaria de parar o tempo para sempre e memorizar cada detalhe, os olhos azuis, as sardas espalhadas pelo seu rosto, ele se conteve ao impulso de toca-la e passar a mecha de cabelo que caindo no seu rosto atras dá orelha.

Após esse dia ele percebeu uma ligação entre eles era tão forte que nada vivo poderia quebrar isso, eles sabiam disso, não importava se o destino decidisse separa-los sempre existiria essa ligação, as duas fitas que ligava seus corações um nó que vivariam apenas uma. Ele se sentou ao seu lado apreciando a melodia doce misturado com a música que tocava na festa abaixo.

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