04. Alice

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Oi gente, antes de começar o capítulo queria pedir para vocês não esquecerem de votar porque isso é muito importante para a história e para a entrega dela. Então por favor votem! Não demora nadadinha, é só apertar e foi.

Bom, agora fiquem com o capítulo, espero que gostem. Boa leitura🧡

— "Tempestade"

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"Tempestade"

Nem me lembro a última vez que fiquei tão nervosa assim, talvez quando fui dar meu primeiro beijo, lembro-me até hoje

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Nem me lembro a última vez que fiquei tão nervosa assim, talvez quando fui dar meu primeiro beijo, lembro-me até hoje. Foi na quinta série, com um menino que levava atum enlatado no lanche, começa por ai, odeio frutos do mar, não como desde criança, pois sempre detestei. Mas esse foi um ponto que optei ignorar, estava apaixonadinha pelo menino e seus cachinhos de anjo - muito macios por sinal. Nosso beijo foi na pracinha atrás da escola, e adivinha quem me deu cobertura? Se você falou Gabriel, muito bem está correto, achei que ele seria a melhor pessoa para me ajudar considerando o fato de que ele já havia beijado um número considerável de garotas para quem tinha apenas 11 anos.

O beijo em si foi um desastre, não foi tão ruim assim, mas ele tinha gosto de atum, fazia sentido o recreio não havia sido a poucas horas atrás e sei que atum tem um gosto bem prevalente, porém isso não anula o fato de que eu detestava o gosto. Resumo: vomitei nos seus sapatos e ele chorou por serem novos. Nunca vi Gabriel rir tanto por uma história contada por mim, no final até cedi e ri também, era hilário demais para passar batido.

Nesse momento parece que estou prestes a dar o meu beijo novamente — com atum e tudo. Sinto uma dor indesejada no estômago e minhas mãos suam contra o meu jeans claro o deixando estranhamente aquecido e quase úmido. Mesmo com as janelas do carro abertas sinto meu ar sair com dificuldade quase que me sufocando, a ideia de vê-la novamente me assusta, me deixa apavorada, de um jeito que me deixa enjoada.

A última vez que nos falamos terminou em uma discussão e uma porta batida - por mim, e quando voltei para casa novamente ela já havia partido como se nada a prendesse aqui. Rússia, esse foi o seu destino, país onde conheceu meu pai na juventude. Meu avô é russo isso faz com que meu pai tenha dupla cidadania, ele nasceu no Brasil, mas foi para Rússia com apenas seis anos permanecendo lá até o final da faculdade. Minha mãe foi para lá fazer intercâmbio como ela sempre sonhou e bom, aconteceu a boa e velha história de amor na Universidade.

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