Estive aqui pensando em nosso segundo encontro e o desfecho que ele teve, e cheguei a uma pergunta: Será que devemos mesmo insistir em nós?
Lembro bem da segunda vez que te vi, minhas mãos suavam, minha boca estava seca, e as pernas tremiam. No entanto, você parecia tão inabalável, tão imune aos olhares afetuosos e significativos que eu lhe presenteava.
No final daquela noite, aonde eu cometia o erro de te bombardear com meus sentimentos de adolescente conhecendo o mundo, você me deixou; sem um adeus, sem um até logo, me deixou com meus medos... mais eu notei em teus olhos que fugia de mim porque tinha teus próprios medos, tuas próprias inseguranças. Eu tive vontade de te implorar para ficar, segurar tuas mãos e dizer que tudo ficaria bem, mas no fim eu não tinha essa certeza
Foi pensando no final daquela noite que eu refleti sobre o que diz, sobre o que me confessa sempre, que não consegue colocar outra em meu lugar, seja porque mantem esperanças ou porque sente medo de tudo se repetir. Mas me responda: Não foi esse mesmo sentimento que sentiu quando me deixou sozinha com meus medos aquela noite?
Será que ao invés de sermos o amor das nossas vidas, somos apenas medos não encarados? Eu estou com medo, e mais uma vez você me deixa com meus medos, porque não consegue encarar os teus.
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Te eternizei em meus versos.
RomansaOuvi boatos de quando um escritor se apaixona por alguém, está pessoa nunca morrerá. É por esse motivo que nunca lhe esquecerei. Te eternizei em meus versos amor.