Elite

Cinco

FINALMENTE EU VOLTEI CAMBADAAAAAAAAA

E agr, apresentando a vcs, os caras q tem uma personalidade questionável!!!!!!

— Quero os papéis do relatório na minha mesa ainda hoje, Dora. — o loiro-acastanhado dizia ao telefone. — E traga também um café forte. Obrigado. — ele desligou e se jogou em sua cadeira giratória em seu largo e iluminado escritório, fitando o pôr do sol pelas suas paredes de vidro do último andar do enorme prédio da empresa Lua Azul, empresa essa pertencente a família Lupin há mais de dez gerações. Seu olhar âmbar estava perdido e sua mente, longe dali. Tão distraído, ele não notou sua secretária de cabelos rosa-chiclete entrar no escritório e deixar silenciosamente o café e os papéis em cima de sua larga mesa de madeira escura, saindo sem dizer uma palavra.

Os pensamentos de Remus Lupin, dono da empresa há quase vinte anos, estavam perdidos na noite em que ele perdeu o amor de sua vida, seu companheiro e amante, o escolhido por seu alfa interior, o pobre ômega que estava perdido em um casamento sem amor e tivera um filho daquela mulher desprezível que se atraveu a comprá-lo como se ele fosse um produto qualquer.

Ah, como ele odiava Lily Evans.

Suspirando ele se levantou e pegou seu celular, finalmente retornando uma das inúmeras ligações desesperadas de Sirius. Seu melhor amigo estava tão eufórico que Remus apostava que, assim que ele atendesse, Sirius gritaria como uma garota em seu ouvido. E isso não seria nada bom para sua dor de cabeça crescente.

Enquanto esperava, Remus pegou uma cartela de seu remédio para dor de cabeça, o engolindo a seco mesmo e tomando o café quente em uma só golada. A ardência em sua língua a deixou dormente, o fazendo suspirar, torcendo para que isso o impedisse de se comunicar hoje pelo resto de seu expediente.

— Deu positivo, Remus. — foi a primeira fala de seu amigo assim que ele atendeu.

— Você está grávido, então? — se segurando para não rir, Remus perguntou com um sorrisinho querendo escapar por seus lábios secos.

— Eu estou falando do exame de DNA do Harry, seu idiota. — Sirius estava sério, o que era estranho visto que ele nunca falava a sério com ninguém.

— E daí? — perguntou o castanho, olhando o sol se pôr no horizonte. — Sirius, olha, eu já falei que...

— Que você não quer nada a ver com o Harry. — o moreno o interrompeu. — Eu sei Remie. Eu sei que toda vez que você olha nos olhos dele você vai ver a crueldade dos olhos da Lily, mas ele é uma cópia pura e exata do James Remus! Toda vez que eu olho pro rosto dele eu vejo o mesmo James que se escondia nos armários do zelador com você! Eu vejo o meu melhor amigo que ria alto comigo, o cara popular que a gente tanto admirava! O Harry... Ele tem a personalidade do nosso James, Remus. Os olhos dele não interferem em nada.

Lupin engoliu em seco e respirou fundo. Desde que ele entregou Peter para Riddle ele não conseguia sentir mais nada além de um vazio em seu peito. Ele era como uma concha vazia e triste que vivia para não deixar os negócios da família morrerem. Tudo dele era falso: suas roupas, a fachada de chefe imparável, suas propriedades, seu casamento, seu filhos. Ele era uma mentira que muitos admiravam e queriam imitar.

Não queira ser como Remus Lupin.

— Eu vou te mandar uma foto do Harry. — Sirius o informou antes de desligar.

Respirando fundo outra vez vendo suas mãos tremerem, Remus deixou o celular em seu bolso e saiu ele mesmo para buscar mais café. Àquela hora Ninfadora já havia ido para casa descansar e ele provavelmente deveria ir estar fazendo o mesmo, mas ao invés disso ele resolveu ir buscar mais café pra se manter acordado a noite toda, sentindo seu celular vibrar em seu bolso.

Café preto adquirido na sala de reuniões vazia, ele se sentou em uma das cadeiras e pegou o objeto que não parava de vibrar com mensagens pra ele. Havia algumas mensagens de seus filhos, algumas de sua esposa e outras de Sirius. Ignorando Molly completamente, ele abriu a mensagem de Bill primeiro. Era um áudio curto e ele já até sabia do que se tratava.

"Mamãe está perguntando se você vai vir jantar com a gente hoje. Ela está bem irritada."

Remus não tinha paciência pra isso.

"Diga a ela que não. Tenho muito trabalho e amanhã logo cedo tenho uma reunião com os Riddle. Deseje a ela uma boa noite de sono por mim."

Fred e George também haviam mandado duas mensagens iguais pra ele no mesmo momento, reclamando de quão irritada Molly estava. Os gêmeos nem moravam mais em casa, mas sofriam com a irritação da mãe mesmo estando em outro país. Remus tinha pena deles.

Rony havia mandado algumas fotos que ele havia tirado com Charlie na Romênia com aqueles grandes animais mais conhecidos como cães de caça. Charlie era um treinador experiente e viajava toda a Europa para treinar aquelas coisas para o exército, levando seu irmão mais novo consigo.

Remus ignorou a mensagem de Ginny assim como fez com Molly. E por fim, lá vinha Sirius.

Assim que ele abriu a conversa ele jurou estar vendo uma foto de James. Por tudo que era mais sagrado nesse mundo, ele jurou que era seu companheiro, ele quase podia sentir seu cheiro, seu toque, sentir sua boca rastejando por sua pele enquanto ele gemia seu nome com sua voz manhosa.

Embaixo da foto, uma única mensagem de Sirius estragava sua doentia fantasia.

Este é o Harry.

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Ginny estava deitada em sua cama quando recebeu uma mensagem de Luna. Ela ignorou enquanto gemia de prazer, deitada de bruços enquanto era deliciosamente fodida com força por Dean Thomas, o moreno alfa que a mordia sem medir forças e a tratava com violência na cama exatamente como ela gostava. Com a cabeça enterrada no travesseiro, a ruiva gemia alto com seus sons sendo sufocados pelo objeto macio. Ela sentia os puxões em seus fios avermelhados aumentarem de intensidade e suas paredes úmidas apertarem o membro de Thomas com força enquanto ela gozava pela sexta vez só naquela noite.

Rosnando alto Dean deu um último tapa na pele avermelhada de suas nádegas enquanto também gozava dentro, arfando cansado e ainda muito frustrado.

Dean e Seamus haviam brigado de novo naquela tarde e o moreno saiu pra descontar suas frustrações na primeira vadia que encontrasse na rua. Ironicamente ele encontrou Ginny e ela o trouxe para esse motel barato de beira de estrada. Fazia quase cinco horas que estavam ali e Dean ainda não estava satisfeito.

— Dean... — Ginny choramingou se remexendo lentamente abaixo de si, seu rosto manchado de lágrimas se virando para ele. — Você acabou?

— Não. — o moreno foi seco, engolindo em seco e respirando fundo para recuperar um pouco do seu fôlego.

— Mas eu preciso ir pra casa. — com a voz manhosa, Ginny tentou se mexer apenas para ser parada pelas mãos grandes de Thomas a empurrando de volta pra cama. — Cedric vai ficar preocupado.

— Ele provavelmente está ocupado demais sendo fodido pela Granger pra ligar pra você. — o ácido na voz de Dean fez Ginny choramingar e engolir em seco, tremendo quando sentiu o membro do mesmo endurecer novamente dentro de si.

— M-Mas Cedric é um a-alfa lúpus... E-E ele me ama... — a ruiva murmurou tristemente, causando risos maldosos de Dean.

— Ah, qual é Ginny! Não seja tão burra. Cedric pode dizer te amar, mas ele é uma puta que ama ser fodido por aquela ômegazinha da Granger. Ele só está com você pelo seu dinheiro. Assim que você não for mais útil, ele vai te deixar pra ficar com ela.

As palavras cruéis fizeram Ginny Lupin voltar a chorar enquanto sentia Dean voltar a se mover dentro de si, a fodendo de novo e de novo e de novo. Mas ela não se importou, deixou seu corpo ser usado como sempre acontecia, apenas esperando pelo momento em que ela estaria sozinha de novo.