Quatro

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Sim, eu voltei.

Eu tô passando por mt coisa gnt, não sei se vai ter mais att depois dessa.

Não sei nem se vou estar viva pra escrever mais.

Mas sem desanimar, vamos ao capítulo ♡♡


Antes

— Ah, Peter, Peter, Peter... — murmurava Riddle sorrindo de lado, um sorriso perigoso em seus lábios rosados. — Você não passa de um rato de esgoto, não é?

Pettigrew murmurou algo, mas nenhum dos seguidores de Tom entendeu. A massa gorda que todos chamavam de Peter Pettigrew estava coberto de sangue, praticamente desmaiado enquanto Thomas Riddle ria de sua desgraça, seus Comensais da Morte ao seu redor acompanhando sua risada cruel. Num canto qualquer, observando tudo com uma feição indiferente em seu rosto bonito, estava Tom Riddle, o filho mais novo do maior traficante que todo o país conhecia.

Tom estava profundamente entediado. Seus olhos vermelhos se reviravam nas órbitas toda vez que seu pai esfaqueava Pettigrew, ele achava aquilo simplesmente chato demais, ele ansiava pelo poder, lógico, mas ver as pessoas serem torturadas por outros era entediante demais.

Tendo uma idéia, Tom sorriu perigosamente, um sorriso ainda mais cruel do que seu pai conseguia. Andando até estar na primeira fila observando o homem ser torturado,ele se pronunciou pela primeira vez. — Diga porque você está sendo torturado, Peter.

Todos o olharam em espanto. O bastardo de Thomas Riddle devia ficar calado e o observar seu pai trabalhar, mas não, ele resolveu se intrometer.

— Fique calado, Tom. — seu pai o repreendeu sem nem o olhar.

— Ah, faça-me o favor. — os olhos vermelhos se reviraram outra vez. — Qual é a graça de ver uma tortura física? Os ossos podem se regenerar em alguns meses, sabe? Os cortes viram cicatrizes, o sangue é reposto. Qual é a graça nisso? Matá-lo logo seria mais cruel. Mas não, lógico que não, isso nunca aconteceria. — sua voz escorria sarcasmo, sua feição era debochada.

— Ótimo. — Riddle Sr se virou para seu filho, o rosto igualmente debochado. — Faça melhor. — disse jogando a faca ensanguentada para Tom, que nem se moveu para pegá-la, a deixando cair no chão, sua sobrancelha castanha arqueada.

— Eu não preciso de uma faca. — ele murmurou seco. — Faço isso sem nem me mover.

Sussurros corriam entre os Comensais. Em todos os seus anos de serviço eles nunca viram nem mesmo a filha mais velha de Riddle, Walburga, ter tanta audácia a ponto de desafiar o próprio pai e o fazer de piada entre seus servos. Entretanto Tom, o bastardo, fazia isso sem nem se esforçar. Ele envergonhava o sobrenome Riddle ao mesmo tempo que elevava seu próprio status, não o alfa bastardo de Thomas, mas o Lúpus poderoso e cruel que estava fazendo sua história sem precisar de ninguém para guiá-lo. Ele tinha, inquestionavelmente, o sangue quente de seu pai.

Tom se virou para Pettigrew, que o observava temeroso. Sorrindo perigosamente, ele inclinou a cabeça para o lado, repetindo sua ordem. — Diga porque você está sendo torturado, Peter.

Tremendo, Peter engoliu em seco. — P-P-Por assassinato...

— Por assassinato! — exclamou Tom sorrindo largo. — E quem você assassinou, Peter?

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