[Fanfic e capa da minha autoria]
Hana Mizuno é uma sobrevivente de um clã poderoso e pouco conhecido que fora exterminado a dois anos, desde então, a jovem vive nas sombras tentando descobrir quem são os responsáveis por toda a chacina.
Sem rumo e c...
Se eu dissesse que consegui voltar a dormir, estaria mentindo, somente me revirei o restante da noite na cama. Estou cercada de dúvidas e ansiedade para descobri mais sobre o que aconteceu.
É tudo muito bizarro, mas, tento não pensar nisso. Já de manhã, eu me levanto bem cedo.
Preparo um café forte e sem açúcar para lidar com o dia de hoje, meus sentimentos estão a milhão e preciso tentar me acalmar antes que alguém, além do Itachi, desconfie de mim.
Conforme o dia vai amanhecendo, noto que os outros membros vão acordando também. Sigo em direção a sala de Pain, já que toda manhã, somos obrigados a ver se há alguma missão, torço para que não.
Bato em sua porta e o mesmo pronuncia somente um "entre".
"Tenho uma missão para você novamente, Kakuzu está com alguns problemas e você será a parceira do Hidan por enquanto" Diz, reprimo um suspiro de descontentamento.
"Hai" Apenas confirmo e espero ele prosseguir.
"Quero que vocês dois invadam o esconderijo de Orochimaru e capturem alguém que possua a marca da maldição, quero a pessoa ainda viva" Diz e me mostra onde se encontrava o esconderijo "Precisa ir o quanto antes, eles são cautelosos e mudam rápido de esconderijo. Pode ser que encontrem o Kabuto lá"
Essa missão parece ser mais perigosa, já ouvi falar desse Orochimaru.
"Certo, vou chamar o Hidan e irei o quanto antes!" Respondo e saio de sua sala.
Merda, essa missão só vai me atrasar, justo quando estou tão perto de respostas. No entanto, não posso sair sem mais nem menos da akatsuki agora, provavelmente vão me caçar sem parar e me matar. E para piorar tudo, sou a nova parceira de Hidan, temporariamente eu espero.
Paro de frente a sua porta e começo a bater na mesma, sem nenhuma delicadeza. Ele abre a porta com certa brutalidade e de cara feia, mas da um sorrisinho ao notar que era eu. Reviro os olhos.
"Se arruma logo que daqui 1 hora sairemos para uma missão" Digo impaciente e entro no meu quarto sem esperar resposta.
Ele estava sem camisa, isso faz com que minha mente automaticamente lembre da pouca vergonha que fizemos na sala, mordo meu lábio ao me lembrar de quando ele quase me beijou e de como eu quis isso, droga Hana.
Balanço minha cabeça, pego uma roupa de missão e vou para o banheiro. Tomo um banho quente e faço minhas necessidades, me visto e vou ao quarto vestir meu manto e organizar o que irei levar.
Prendo minha espada nas costas por dentro do manto junto com uma mochila bem pequena. Saio do quarto e percebo a porta do Hidan fechada, espero que ele não me atrase.
Encontro ele me esperando na sala, nem reparei que eu é quem demorei. Ele se levanta quando me vê, passo direto e saio da sede.
"Bom dia para você também, ruivinha" Diz quando me alcança.
"Bom dia" Digo sem prestar muita atenção no que ele fala.
Explico toda a missão para ele que fica irritado por não pode fazer seus "sacrifícios", afinal, precisamos da pessoa ainda viva.
"O que tanto você pensa, em?" Pergunta com certa curiosidade e volto minha atenção a ele.
Só agora notei que estava presa nos meus pensamentos.
"Não é da sua conta" Retruco e volto a encarar as paisagens em minha frente.
"Como você é irritante garota" Diz com tédio.
Caminhamos por algumas horas e então vejo um pequeno restaurante pelo caminho.
"Vamos parar um pouco, estou com fome" Digo e aponto para o local.
"Tanto faz" Da de ombros.
As poucas pessoas que tinham lá nos encaram estranho e algumas com medo. Peço um Ramen e o Hidan pede bolinhos de arroz.
Comemos em silêncio e continuamos o caminho. Conforme caminhávamos, comecei escutar alguns gritos de uma mulher, então apressei os passos.
"Oe, onde está indo porra? Isso não é problema nosso" Diz e segura meu braço.
Me solto com brutalidade e o encaro com arrogância.
"Fique aí então!" Digo e praticamente corro em direção aos gritos.
Havia três homens, um deles puxava o braço da mulher e os outros dois tocavam seu corpo. Atrás de si, um pequeno garotinho se escondia nas pernas da mãe.
"Vamos sua puta, se continuar gritando vai ser pior" Um deles diz e ela cospe em seu rosto, o homem então acerta um tapa forte na mesma.
Aquilo me sobe um ódio tão grande que tudo que eu queria no momento era matar aqueles imbecis nojentos.
Com rapidez e agilidade, puxo o homem que segurava seu braço, todos me encaram surpresos. Chuto o corpo do homem para longe e o mesmo cai inconsciente.
Sem da tempo dos outros dois reagirem, puxo a mãe e o filho para longe de lá.
"Vão embora sem olhar para trás" Ordeno e a mesma me encara com lágrimas nos olhos.
"O-obrigada" Agradece e sai correndo com o garotinho.
"Desgraçada, vai pagar por isso" Um deles corre em minha direção com uma faca na mão, gargalho com isso.
"Vou ensinar vocês a nunca mais tocarem em uma mulher, isso se tiver uma próxima vez" Digo puxando minha espada.
Quando o homem vem para inutilmente tentar me esfaquear, corto sua mão sem um pingo de remorso, ele arregala os olhos e começa a gritar de dor.
"Vocês são patéticos, não aguentam uma dorzinha?" Sorrio sádica.
O outro me encara com medo e começa a correr, porém, é parado por Hidan que pega sua foice. Ele ataca o homem com facilidade e começa um torturante ritual.
Me aproximo do homem que agora estava agonizando de dor, finalizo seu sofrimento com uma espadada certeira em seu coração. Observo o terceiro homem começar a recobrar a consciência, mas arranco sua cabeça antes disso.
"Por quê ajudou aquela mulher?" Hidan pergunta após terminar seu ritual.
"Chega de perguntas, deveria estar feliz que conseguiu fazer seu ritual" Respondo com certa impaciência.
Hidan me encara com desejo e segura meu queixo o apertando de leve.
"Você é uma boa pessoa no fundo, e isso não é uma boa qualidade para membros da akatsuki" Diz e aproxima seu lábio do meu pescoço deixando um selinho demorado lá.
Me afasto dele e solto o ar que nem percebi estar prendendo. Definitivamente, eu estava perdida.
...
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