Dark Livestream

Worth

Pouco antes da meia-noite do mesmo dia, Lucius Malfoy podia ser encontrado caminhando pelo corredor principal da Sede até o escritório do Lorde das Trevas, seu ritmo acelerado nem um pouco influenciado pela sensação de formigamento dos olhos de seu filho correndo ao redor deles com admiração. Ele tinha um relatório a dar e um pedido a fazer, e Draco era necessário para o último; ele não cederia ao desejo de gritar com o menino por sua falta de discrição-

O 'clique' revelador da câmera do telefone de Draco disparando disse a ele que já era o suficiente. Oh, o que Lucius não teria dado para seu filho estar no controle de seus impulsos pela primeira vez em sua vida estragada, em vez de agir como uma sangue-ruim vendo o Beco Diagonal pela primeira vez!

Clique. "Isso é tão legal," Draco murmurou baixinho.

Lucius parou no meio do corredor, girando para encarar seu filho. "Você se comportará, Draco, e excluirá essas fotos até o momento em que receba permissão - é um risco à segurança."

Com os olhos arregalados como pires, Draco se apressou em fazer o que ele mandou, corando de vergonha. Isso, pelo menos, era como deveria ser. Mas sua postura rígida e reta foi prejudicada pela excitação brilhando em suas feições, um sorriso lutando contra seu rosto, apesar de si mesmo, quando eles alcançaram o escritório externo do Lord das Trevas; Lúcio se perguntou se ele deveria ter disciplinado seu filho com mais do que meras palavras ao longo dos anos. Ele nunca tinha esforçou-se para infligir punição física sobre o menino, mas Abraxas tinha levantado a bengala para ele, e Lúcio, por vezes, ponderou se Draco teria sido mais .. adequado, foi a palavra que veio à mente, se tivesse feito o mesmo.

"Uau," Draco respirou, girando a cabeça para um lado e para o outro. "É ainda maior do que a biblioteca da Mansão!"

Pelo menos em parte porque o Lorde das Trevas copiou todos os nossos livros. Lucius suprimiu um suspiro, desejando que seu filho tivesse a compostura fácil do Assistente. O Senhor sabia como o menino misterioso havia sido criado tão bem. Talvez ele perguntasse, algum dia, e veria se Draco poderia ser tratado da mesma forma.

Desviando os olhos para o chão - para não pegar Draco se remexendo - Lúcio bateu na porta fechada do escritório particular do Lorde das Trevas e teve permissão para entrar, seu filho logo atrás dele.

"Ah, Lucius, eu me perguntei se o veria esta noite," o Lord das Trevas meditou. Lúcio ergueu os olhos de sua reverência usual para perceber duas coisas: uma, que Voldemort parecia ter reorganizado a mobília em seu escritório, e duas, que deitado contra ele na espreguiçadeira enorme, vinho na mão, estava o Assistente do Lord das Trevas.

"Sim, meu senhor," Lúcio respondeu - um pouco desnecessariamente, mas ele estava um tanto sem palavras. "Eu tenho o relatório de costume."

A mão esquerda do Lorde das Trevas estava enrolada na cintura do Assistente; enquanto tomava um gole de vinho, seus dedos acariciavam distraidamente a lateral do Assistente, demorando-se no cós das calças justas do menino. "Seu relatório e seu herdeiro, eu vejo," Voldemort meditou, girando a taça de vinho branco na outra mão.

"De fato, meu senhor," Lúcio quase gaguejou, reorientando seus olhos para longe do espetáculo, "trata-se de um assunto secundário que eu esperava trazer a você depois de fazer meu relatório." Salazar, ele estava falando demais - a última coisa que Lucius queria era soar tão choroso como Rabicho havia feito -

Lentamente, o Assistente se sentou, livrando-se do abraço preguiçoso do Lorde das Trevas. "Estarei na ante-sala, senhor," o menino prometeu, colocando as mãos na parte inferior das costas. Sua taça de vinho flutuou até a mesa, deixada para trás, quando o Assistente saiu da sala com a dispensa do Lord das Trevas, deslizando pelo tapete sem reconhecer Lucius ou Draco diretamente.