♾ Conexão Infinita ♾

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... Pov Inês ...

No dia em que a vi naquela delegacia, pensei que só seria mais um como tantas outras que passaram na minha vida, mas a partir de o momento, em que entrei em seus sonhos não tão profundos, puder ver que ela tinha tido um trauma, só porque amava uma pessoa que era do mesmo sexo que ela, só não fui mais afundo, porque ala não permitiu, mas sabia que nesse momento, ela era uma pessoa boa e justa, que luta pelo certo, ela teve a chance de me prender, mas não conseguiu, depois que cheguei perto dela, pude sentir uma ligação que não sabia de onde vinha, será que estou ficando maluca?

- O que andas pensando Inês?

- Nada Camilla! Só estou em meus desvaneios - digo mexendo em minhas ervas, sabia que em questão de segundos ela abriria essa porta - Vamos ter uma longa batalha.

- Acho que foi um erro sairmos do nosso lugar para cá - sinto um olhar de preocupação nós olhos da morena.

- Foi preciso, desde aquele tempo, nós sabíamos que isso iria acontecer! - digo, olhando disfarçadamente para a porta.

- Enquanto não sabermos onde o corpo seco anda! Não estamos seguros - me olhando seriamente, enquanto o olho tranquilamente.

Sabia que nossos encontros dariam em disco fiança para as outras entidades, antes mesmo de terminar a nossa seria conversar, destrancou a porta da frente em minha mente a átrio para mim, soltei um sorriso discreto quando a vi, enquanto os outros finalizaram se despedindo e indo embora, principalmente Camilla, saiu soltando um leve riso, já o Ciço saiu desconfiado, porque sabe como são a raça humana, mas a investigadora é a única que sabe do nosso segredo e nunca que iria nos trair, já que seu amigo é um de nós e como a própria é leal a ele, não iria colocar nossas vidas em risco e também iriam chama-la de louca, afinal de contas, sabemos enganar muito bem os mortais, enfim, a única coisa que fez me animar foi vê-la passando por aquela porta, me olhando sem jeito, sem que ela percebesse passei rapidamente meu olhar no seus olhos que refletiam a luminosidade do lugar e sua linda boca corada, só despertei ao ouvir sua voz, indo em sua direção, não disse uma só palavra, só a escutei calmante.

- Oi meu amor... - digo, sentando ao seu lado - Que bom ver você, minha mortal preferida - sussurro em su ouvido, enquanto ela permanecia calada.

Ela mesma veio me procurar, sabia que algo iria rolar, Al da nossa conversa, só pelo seu olhar, ahh, que olhar que me fascina, que me prende, que me faz ir mais a fundo ao seu ser. Nossos encontros estavam sendo bem interessantes, porque passamos das conversas para algo mais quente e hoje em dia nossas conversas são muito mais fervorosos e muito tranquilos.

... Pov Márcia ...

Desde o dia em que nós nus vimos até a descoberta sobre o Eric, eu e Inês ficamos muito próximas, no começo eu achava ela muito misteriosa, até pensei que ela iria me matar naquele dia, mas ainda fiquei cabreira com ela por um certo tempo, porque ela me fez dormir e descobriu meu trauma, mas percebi que ela quis me ajudar, mesmo eu sendo muito fechada para essas coisas, fiquei com o coração acelerado a partir do momento em que sua face chegou perto da minha, não sabia se eu olhava para os seus olhos ou para a sua boca rosada. Quando senti sua pele aveludada e quente tocar meu rosto trêmulo e gelado, notei bem no fundo dos seus olhos a tristeza que havia falado antes, não iria sumir, mas ao mesmo tempo, notei uma esperança bem no fundo de sua alma escura. Me fazendo despertar e sair correndo de lá, mas desde lá tudo mudou. Nunca vou esquecer do primeiro beijo, foi ela que tomou a iniciativa, lá no bar privativo dela e até agora querendo ou não estamos meio que ficando, namorando ou sei lá! Só sei que algo me diz que estamos ligadas e que não vamos nos separar nunca. Naquela noite da reunião, eu não sabia que ela estava com o seu grupo, mas não pude sair de lá, tive que fingir algo que fosse convincente, mas parece que eles sabiam que estava rolando alguma coisa, porque saíram rápido demais, me deixando só com a Inês.

- Inês, você contou algo pra eles? - pergunto logo a olhando seriamente.

- Não... - me dando um sorriso safado - Já estamos a sós! Poderíamos brincar um pouco! - seu olhar me despertava um prazer imenso.

- Você adora fazer isso comigo né bruxa - antes que ela mesmo tirasse a minha blusa, eu a puxei pela nuca, dando um beijo intenso.

Querendo ou não, ela me fazia estar nas nuvens, me fazia vibrar a cada toque, só ela poderia invadir meu corpo.