Despedida - a guerra P2

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O barulho das espadas se chocando ecoava por todo salão, o som metálico se juntava com a dança fatal que as espadas travavam junto de seus donos

Masaru lutava bravamente contra o Usurpador usando toda a força que possuía junto de sua força de vontade, mas seu oponente era um espadachim muito forte e sua força se igualava a sua, deve tomar cuidado ou pode ser o seu fim

Ambos exaustos e ofegantes mas a ira que emana de seus olhos era notável até mesmo a distância, o rei mesmo que quisesse não poderia usar sua respiração do fogo contra seu inimigo, se a usasse seria seu fim na mesma hora, prometeu a seu primogênito que não iria de encontro com as estrelas ainda

E cumprirá sua promessa....

Empunhou sua espada novamente partindo para cima do azulado, mas seu golpe foi impedido por Tomura que contra atacou com sua katana, agora seria um duelo de força e não de habilidades com a lâmina

Se o usurpador morrer a guerra acabaria e os subordinados de Tomura seriam forçados a jurar lealdade ao seu exército e dos exércitos dos reinos vizinhos, em uma batalha que sua honra e a paz está em jogo, o melhor é sacrificar sua honra para ter a paz entre as nações

Lembrou das palavras de seu mestre, Toshinori Yagi ou o grande espadachim All Might lhe disse o que fazer em situações como está qm que está no exato momento

"Lembra-te meu pupilo, a força bruta não é o único caminho para vitória, mas sim sua força de vontade de proteger e garantir a paz de seu povo, seja forte meu filho, lute com todas as suas forças de corpo e alma meu jovem masaru, esse será o seu legado"

Como se um choque de realidade lhe batesse fez com que derrubasse Tomura no chão com sua espada apontada para sua garganta, pisava contra o peito do azulado este que tinha um pequeno filete de sangue escorrendo por sua boca

– você se rende Usurpador? ou escolhe perder sua vida agora – falava masaru rosnando impondo sua presença de alfa supremo fazendo o azulado tremer

– ....m-me mate rei dragão, acabe com esse sofrimento que causei – lágrimas saim dos olhos do azulado sua voz era falha – por favor eu imploro, acabe com minha vida e de a paz que o povo merece

O coração do rei amoleceu, ele agora se desculpava e pedia pela morte e para acabar com o sofrimento que ele próprio causou, aceitando de bom grado seu destino acabar agora

– que sua alma fique em paz, adeus... Tomura Shigaraki, o ômega mais destemido que já conheci...

Masaru então empunhou sua espada contra o peito de Shigaraki e com o pouco que podia usar de sua respiração de chamas cortou a cabeça de Tomura em um único golpe, uma morte limpa, tranquila....sem dor nem sofrimento

Agora o Usurpador estava em paz, vagando pelos céus na eternidade até o momento de sua alma reencarnar na terra novamente

O rei se ajoelhou em frente ao cadáver de Shigaraki e levou suas ambas as mãos até seu rosto e fez uma oração silenciosa

"Grande Dragão Dourado, leve consigo essa alma e que em sua próxima vida ele não seja cruel como fora nesta, eu lhe rogo"

Se levantou novamente e saiu pela porta do palácio erguendo sua espada pra cima tendo a atenção dos demais soldados e os príncipes, com todo ar que tinha falou em alto e claro som

– O USURPADOR CAIU, A GUERRA ACABOU HOMENS! – e assim com o fim da guerra todos os soldados ergueram suas espadas igual ao rei e gritaram com toda a força "viva ao rei"

Na torre oeste.....

Midoriya agora tinha em suas mãos seu tão amado filhote, era um belo menino de cabelos tão brancos como a neve e os olhos vermelhos, as bochechas rosadas tinham pequenas sardas iguais as suas

Ele sorrio fraco, conseguiu trazer seu bebê ao mundo mas para isso teria que dar adeus a todos, perdeu muito sangue durante o parto e estava sem forças, com um pouco de esforço conseguiu chamar Momo, a mesma veio até sua direção rapidamente

– Momo, pegue o meu filho e o leve até os meus alfas diga a eles que eu os anos muito – sorrio entre as lágrimas que desciam por sua pele já pálida

– Midoria por favor não se esforce, você perdeu muito sangue e precisa descansar.... p-por favor não parta ainda – a beta pegou a criança nos braços chorando com o que estava acontecendo, seu protegido estava partindo, ele deu a vida pelo bem de seu filhote

– eu não tenho muito tempo aqui, irei partir em paz Momo....eu só queria poder ver meu filho crescer – dizia acariciando os cabelos de seu bebê recém nascido que estava nos braços da beta

– você vai ver ele crescer Izuku, não parta p-por favor – momo soluçava

– Momo.... obrigado por cuidar de mim, por ter me protegido de Tomura – Izuku já fechada os olhos lentamente – diga a eles que eu os amo, e que sempre estarei com eles em seus corações, adeus....

E assim Izuku Midoriya fechou suas íris esmeraldas estás que não tiram mais se abrir nunca mais, partiu com o rosto sereno e um pequeno sorriso em meio as lágrimas de Momo que molhavam seu rosto sardento

Izuku Midoria o ômega esmeralda havia partido, mas.... ele seria capaz de voltar graças a profecia não comprida? ou teriam que interferir na profecia a passando para alguém?



Continua.....

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Me perdoem pelo midoriya kkkkk mas vou explicar uma coisinha ok?

Para o Midoriya sobreviver os alfas teriam que passar/transferir a profecia para alguém que possua seu sangue ou seja o filhote deles pra quem não entendeu

Então se a profecia for passada para o filhote deles o mesmo muito provavelmente vai sofrer muito sem sua mãe durante um certo tempo e tmb pelo peso da importância que a profecia carrega

No próximo episódio teremos a história de Midoria antes da queda do imperador morto, Toshinori Yagi ou All Might como era conhecido o símbolo da paz no reino dos vales verdes

Bjs de cereja 🍒😚


Notas Finais

Me perdoem pelo Midoria sério

Esta fanfic está na reta final, mais uns cinco capítulos e ela acaba, perdoem se o capítulo está muito curto, bjs de cereja 🍒

Meu doce ômega - ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora