⌇◞♡๑ 𝐂𝐑𝐄́𝐃𝐈𝐓𝐎𝐒: djarinbarnes on tumblr, todo e qualquer crédito direcionados a elu.
⌇◞♡๑ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎: menções de violência doméstica (não é o frank) e menções de sexo.
━━⌂━━
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Você está sentada em uma pequena mesa para duas pessoas, bebendo sua garrafinha de água, quando ele desliza no assento à sua frente. Você levanta a cabeça, não surpresa por ele saber onde encontrá-la, um simples olhar em seu rosto pálido mostra a ele tudo o que ele precisa saber.
Seus dedos deslizam sobre a safira que adorna seu dedo esquerdo enquanto ele pega sua mão e a leva até seu Dodge, abrindo a porta do passageiro e observando em silêncio enquanto você desliza suavemente pelo assento. Ambos dirigem em silêncio, o ar denso com pensamentos e sentimentos que nenhum dos dois jamais expressará.
Tão perto, mas tão separados. Folhas caídas espalham-se pelo asfalto e rangem sob seus pés enquanto você caminha até a porta da frente.
Parece que foi ontem que você entrou pela última vez na casa que compartilharam um dia, mas na verdade já se passou mais de um ano desde que seus pés pisaram no antes bem conhecido chão. Você o segue até a sala de estar e senta em uma das laterais do sofá.
O cômodo não mudou com o tempo, ainda pintado de forma calorosa em tons de laranja claro e amarelo, na época ele riu das cores que você escolheu, mas apreciou o efeito tanto quanto você.
A iluminação é fraca dando um efeito caloroso, em toda a sua vida você nunca encontrou um lugar que achasse mais seguro do que envolto de seu forte abraço assistindo a dança do fogo na lareira.
Ele vai até o armário de bebidas e, sem perguntar, pega sua bebida da mesma forma que fez muitas vezes antes. Ele toma sua vodca pura, sem gelo; você toma a sua com limonada e uma pitada de cordial de limão.
Você pega o copo que ele oferece e bebe enquanto ele se senta ao seu lado, perto o suficiente para que você pudesse estender a mão e tocá-lo, mas ainda longe o suficiente para estarem separados.
O calor do fogo está se espalhando pela sala, penetrando em seus ossos e aliviando o frio que envolve seu coração.
As chamas de gás lambendo os carvões simulados são refletidas em seus olhos. Você coloca o copo no chão e levanta a cabeça, sentindo os olhos dele queimando intensamente seu pescoço. Seus olhos encontraram os dele e são capturados e presos por orbes de cianita, safira e todas as tonalidades intermediárias.
— Você quer conversar?
É a primeira coisa que qualquer um de vocês murmurou uma palavra. Sua voz é baixa e grave, com o mesmo tom masculino forte que a fascinou desde a primeira vez que você o ouviu.
