𝒫𝓇𝑜𝓁𝑜𝑔𝑜•

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O clima estava muito nublado com nuvens carregadas a ponto de explodirem, o vento frio cercava a cidade que geralmente era cheia mas se encontrava vazia

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O clima estava muito nublado com nuvens carregadas a ponto de explodirem, o vento frio cercava a cidade que geralmente era cheia mas se encontrava vazia.

Marselha, uma das grandes cidades da França nunca esteve tão solitária, muitos diriam que seria por falta de turismo em épocas de inverno, mas ninguém nunca desconfiava que era pela aura pesada de feitiços mal concluídos que cercavam a cidade.

Damon estava inquieto, se perguntava o por que de estar realmente ali, não entendia nada de magia ou o que ela teria de tão relacionado a si, apenas ficava atento a qualquer movimento em falso que o pudesse por em perigo, afinal bruxas ainda possuem sua fama de traiçoeiras.

Bernauer trabalhava duramente na conclusão de seu feitiço, tudo tinha que sair perfeito, afinal convencer o Salvatore de que as ancestrais e algo mais além tinham uma profecia para si não foi nada fácil.

— Olha só bruxinha, eu não quero apressar seu processo bizarro mas eu tenho mais o que fazer! - Disse já irritado

— Não é todos os dias que a mãe de tudo decide nos mandar uma profecia diretamente senhor Salvatore, acalme- se ou tudo ira por terra. - Proferiu calmamente enquanto ainda focava em concluir o mantro.

— Mãe de tudo? Deus casou e eu não fui convidado? Estou ofendido! Apesar de duvidar muito que iria ter acesso aos céus divinos - Seu sorriso de puro sarcasmo não pode ser evitado, juntamente com sua piada infeliz.

— Senhor Salvatore! Eu ainda não sei o porque de Gaia o querer, mas sei que o que tenho em minha mãos é grande. Então por favor se aquiete! - Disse já sem paciência.

— Posso ficar quieto quando souber quem diabos é Gaia e o que ela quer de mim! Que tal assim? - Se jogou na poltrona velha enquanto bebia mais um pouco de seu bourbon envelhecido.

— Ok! - suspirou fundo - Gaia foi uma das deusas primordiais da mitologia grega, nascida no grande princípio da criação, ou seja, é a grande mãe de tudo já criado, Gaia é a deusa da Terra ou simplesmente Mãe-Terra nas mitologias gregas e romana, Ela é a personificação do mundo se formando. É a própria Terra divinizada. Por tudo isso, Ela é a base de todas as outras coisas que vieram depois dela. Surgida do Caos, ela é a origem de tudo, a fonte de toda a matéria: do céu, das montanhas e dos mares, e como bruxas, somos suas sacerdotisas, como aprendizes deixadas por ela para cultua- la e proteger o mundo.

— Uau, to incrivelmente interessado em uma deusa que faz as plantinhas crescerem - Proferiu sarcástico - O que eu quero saber bruxinha da mãe planta, é o que ela quer de mim! Sou um ser supernatural irregular? quebrei as regras dela? Me põe de castigo no próximo século!

Antes mesmo de atravessar a porta que o mantinha preso na pequena sala infernal,
Bernauer caiu ao chão derrubando velas que mesmo com o impacto não se apagaram,  antes que Damon pudesse lhe ajudar um círculo de fogo o cercou  o fazendo se assusta, uma dor intensa se apoderou de seus olhos o fazendo os esfregar e gritar, caindo de joelhos em meio ao círculo sentiu uma presença grande a sua frente, mas nada conseguia ver. Com palavras doce de algum canto aleatória Damon sentiu sua cabeça girar e então desmaiar.

Não sabia aonde estava, mas sabia que só estava presente ali mentalmente, a floresta iluminada e densa o cercava e barulhos de rio e pássaros eram ouvidos, o sol que se via era o suficiente para reluzir nas águas as fazendo brilhar, O Salvatore se sentia confuso mas ao mesmo tempo em paz, o primeiro pensamento foi a morte, estava morto? O que Bernauer aquela bruxa maldita o fez?

Outros barulhos são escutados, desta vez de passos molhados, seus olhos procuravam loucamente quem estava ali que poderia o ajudar, sua visão se desfocou quando cabelos cacheados de um belo tom de castanho claro correram por seus olhos, estranhamente atraído ele a seguiu em seu movimento.

— Hey? Você pode me dizer aonde estamos? - Sua voz saiu fraca e curiosa.

A dona dos cabelos mais lindos que ele viu se virou em sua direção o dando o privilégio de ver sua face, lindos olhos cor de terra, os lábios cheios e bem rosados o pareciam chamar, a pele morena parecia brilhar juntamente com o sol e seu incrível jeito de olhar, tudo isso parecia impossível, foi como se estilhaços do mais puro ouro fossem fincados em todo seu corpo, deveria doer, mas tudo que ele sentia era bom, e quando está sorriu desmontando seu semblante sério, Damon sentiu que iria morrer, sentiu que seu coração lhe foi arrancado e dado de mãos beijadas para aquela estranha.

— Quem é você? - Sua voz quase muda e enfraquecida foi tudo que foi dito, seus joelhos pareciam falhar o fazendo se ajoelhar, mas nunca cortando contacto com o olhar da menina.

A menina ainda quieta dirigiu seu olhar para o chão, uma pequena borboleta sem uma asa estava fraca e preste a partir, inconformada a menina se abaixou e a pegou, e com um sopro de pura magia a deu a vida.

O Salvatore parecia em choque, aparentemente a menina não o via nem o ouvia mas ela incrivelmente parecia tão real que se inconformou da possibilidades de ser um sonho.

Gritos femininos de grande longitude foram ouvidos, se Damon estivesse concentrado talvez conseguiria ouvir o nome daquele ser precioso, mas não conseguia, estava tão perdido que não podia sequer dar atenção a outra coisa, porém a doce menina ouviu e sem mais nem menos correu em partida.

Frustado pela falta de visão daquele anjo, o Homem a tentou seguir, mas a perdeu muito rápido de vista.

Como uma grande nuvem de vento, Damon foi arrastado pela floresta de seus sonhos de volta a realidade, Bernauer se encontrava em pé arrumando as coisas jogadas em meio a revelação.

— O que era aquilo? Quem era aquela menina? Está brincando com a minha cara bruxinha? - Revoltado por ter voltado, tentou avançar na mesma porém sendo impedido por um feitiço rápido de dor.

— Acalme- se, Este foi seu veredicto senhor Salvatore, Gaia foi benevolente em meio as suas maldades e lhe oferece a cura, a menina em sua visão é fruto do maior amor de nossa deusa, e lhe foi concebida por pura esperança, eu não sei seu nome mas sei aonde pode encontra- la!

— Então não enrole e me diga! - Já sem paciência alguma proferiu.

— Mystic falls, sua cura está lá! Mas junto a ela vem suas consequências Salvatore.

— Então que bom que já estou acostumado a lidar com elas!

E se retirando dali, correu em direção a seu destino, Seria bom voltar para seu lar, e mal podia espera para ver ela novamente.

Guérir - Damon Salvatore Onde histórias criam vida. Descubra agora