ᴀǫᴜɪ ᴀ ʜɪsᴛᴏʀɪᴀ é ᴏᴜᴛʀᴀ....
𝐷𝑎𝑚𝑜𝑛 𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜𝑢, 𝑚𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑢 𝑓𝑜𝑐𝑜 𝑛ã𝑜 𝑒𝑟𝑎 E𝑙𝑒𝑛𝑎 𝑒 𝑛𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 "𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙" 𝑑𝑒 𝑆𝑡𝑒𝑓𝑎𝑛.
Bernauer lhe prometeu uma alma, complexa e diferente que lhe traria uma nova fo...
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Uma semana depois do incidente eu ainda me sentia instável. Mais tarde naquela fatídica noite percebi que quem me carregava em seus braços era Stefan. Elena e Bonnie me levaram até minha casa em um silêncio confortável, eu estava muito constrangida e agradecia pela falta de perguntas, apenas me deixaram na porta e foram embora.
Não lembro de ter dito um adeus ou um obrigado, estava em choque, as cenas da fogueira ainda se passavam e minha mente, céus irei sonhar com essas imagens sofridas. No dia seguinte já mais consciente liguei para Matt em busca de notícias, tudo que recebi foi o estado alucinógico de sua irmã e um pedido de desculpas por não ter interferido antes na cruel brincadeira.
Visitei Vicki no hospital, mas o clima parecia tão denso e pesado que mal pude passar da porta de seu quarto, abracei Matt e vi Jeremy sentando no canto da janela, apenas um aceno foi o suficiente para ele.
— Disseram que foi um ataque de um animal grande! Ela acordou assustada gritando e alucinando, jurando ter visto um Vampiro! - Matt dialogava cansado pegando suas coisas do chão.
— Olha! Me dê as chaves do Grill, eu começo o trabalho e você pode ficar aqui com ela ou ir para casa descansar um pouco. - Puxei as chaves de sua mão e arrumei minha postura.
— Por favor Chloe não quero ser um incómodo. - Ele murmurou tímido.
— Você estava fazendo um favor a si próprio se dormi mais que três horas, relaxa eu tomo conta hoje! - Antes que possa insistir ou ficar constrangido, virei o corpo e segui na direção da saída.
Matt é uma pessoa boa, as vezes boa até demais talvez até mesmo ingénuo, não duvido tamanha sua bondade quanto a manter sua irmã drogada a suas custas.
Perdida em meus julgamentos lembrei estava andando em meio a rua e que precisava ficar atenta para não entrar em algum lugar errado ou até mesmo ser atropelada por bicicletas. Olhando para os lados atenta ao semáforo reparo no belo carro preto parado na esquina, seu modelo era antigo mas bem cuidado, pelo julgar da tinta brilhante e bem polida diria que seu dono era mais velho e bem vaidoso.
Reparando por tanto tempo nas rodas cromadas levantei meu olhar para vê se enxergava os bancos porém tudo que vi foi uma sombra escura no banco do motorista, rapidamente me apressei em desviar o olhar, se encarasse muito o pobre dono poderia me julgar uma ladra analisando o produto antes de roubar.
Atravessei o sinal correndo para evitar mais problemas, segui em direção ao Grill que estava ainda fechado. Depois de abrir as cortinas e arejar o ambiente comecei a limpar as mesas e retomar o estoque de bebidas do balcão, mesmo distraída na música do meu fone pude ouvir a campainha da porta tocar indicando cliente.
— Desculpe ainda está fechado!
— Que bom assim não te atrapalho em seu expediente. — A voz era grave e carregada por gentileza, mesmo sem olhar já sabia se tratar de Stefan Salvatore
