Momento um

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 No dia em que Sasuke recebeu uma carta do Rokudaime pedindo para que voltasse à vila o mais rapidamente possível, não imaginou que fosse para ser encaminhado a uma missão

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No dia em que Sasuke recebeu uma carta do Rokudaime pedindo para que voltasse à vila o mais rapidamente possível, não imaginou que fosse para ser encaminhado a uma missão. Muito menos que, como companhia, teria Hyuuga Hinata — a princesa do Byakugan e a quase-namorada de Uzumaki Naruto. O Uchiha certamente não estava interessado em saber o porquê dos olhos perolados estarem tão inchados no encontro com Kakashi e, se sentiu aliviado pelo motivo não ser mencionado em momento algum durante a missão.

Ele não esperava que a busca por um pergaminho que apenas podia ser visto por olhos como os dela, ou sentido por um Rinnegan, demorasse tanto — três meses, para ser mais exato — e nem que acabaria se aproximando tanto de Hinata. Ambos formavam uma dupla improvável, quem imaginaria que fossem escalados para uma missão juntos e sozinhos? Ninguém, nem mesmo eles. Apesar disso, apreciavam a companhia um do outro devido as suas personalidades tranquilas e acabaram descobrindo um companheirismo que jamais esperaram encontrar.

Foi ao findar desses três meses que finalmente encontraram o real esconderijo do pergaminho e, assim, acharam que poderiam voltar para Konoha. Ledo engano! Havia uma série de armadilhas que foram engatilhadas quando o objeto foi retirado da redoma onde estava, a começar por um grande buraco quadrangular que se abriu no chão abaixo de seus pés, levando-os a um escorregador de pedra que os conduziu até um cubículo abafado.

A sorte era que Hinata havia guardado o pergaminho em sua bolsa ninja antes que pudesse acabar perdendo-o no caminho. Eles se levantaram daquela imundice e vasculharam o lugar: a Hyuuga com sua kekkei genkai ativada e Sasuke, com o sharingan. Descobriram que o chão era repleto de ossos e que não havia saída, pois o buraco por onde caíram se fechou.

Antes que pudessem pensar em alguma possibilidade para sair dali, pequenos orifícios nas paredes começaram a exalar vapor, fazendo som característico de chaleira. Conceberam que não era vapor e, sim, um gás com cheiro estranhamente adocicado. Eles teriam se entreolhado, se pudessem enxergar os olhos um do outro, mas o máximo que Hinata via era o contorno do corpo grande do Uchiha, o gás saindo pelas paredes e o fluxo de chakra de Sasuke se acalmando.

Aquela última observação fez com que Hinata franzisse as sobrancelhas; afinal, seu próprio fluxo de chakra também começou a diminuir, deixando-a relaxada. Os corpos esquentaram conforme a temperatura do cubículo aumentava — o que era uma contradição, porque a física é bem clara: quando um gás se expande, a temperatura cai.

Entretanto, os dois começaram a suar, com gotículas escorrendo pelas têmporas, pernas e se acumulando em todas as articulações. Ao mesmo tempo em que o calor aumentava, o fluxo de chakra diminuía e um desejo enorme pelo sexo oposto assolava cada poro da Hyuuga e do Uchiha. Suas kekkei genkai desativaram-se para que, no instante seguinte, a urgência e a vontade avassaladora de se tocarem e a sede em descobrir o sabor dos lábios do outro fizessem com que se procurassem no escuro.

E quando se encontraram... Hinata levou as mãos aos cabelos negros e suados dele, assim como Sasuke enlaçou com força a cintura feminina com seu único braço. Ambos foram levados pelo desejo repentino de saciação carnal, pois aquele gás era capaz de fazer os piores inimigos definharem pela ânsia de satisfação sexual.

As línguas deslizavam uma na outra enquanto as mãos procuravam o lugar certo para apalparem, arrancando gemidos roucos de prazer. O Uchiha nunca sentira tanta vontade em sua vida de foder alguém, seu membro rígido, queimando e pulsando de desejo; e Hinata não se lembrava de alguma vez precisar tanto de um pau dentro de sua intimidade melada.

Em um instante estavam entre mordidas e chupões e, no outro, tudo se esvaiu com a mesma velocidade da urgência anterior. Sasuke caiu de costas na grama coberta de neve com uma Hinata muito envergonhada sobre si, o calor do antigo ambiente dando espaço para o vento gelado da noite de inverno.

A mulher verificou rapidamente se o pergaminho estava onde deveria e voltou a olhar para o último Uchiha.

— O que foi isso?! — ela indagou baixinho, quase como um sussurro.

— Acho que eu acabei conjurando um portal sem querer — ele respondeu, sua voz rouca pelo imenso desejo, sem saber exatamente se era verdade, porque estivera com chakra quase inexistente no momento anterior.

Ela não disse mais nada e permaneceram encarando um ao outro, as pupilas dele dilatadas e as bochechas dela, avermelhadas. Aos poucos, seus fluxos de chakra foram voltando à normalidade e as temperaturas corporais iam abaixando... Mas o desejo continuava, como se o composto químico do gás ainda corresse em suas veias — estava nítido na forma como se olhavam.

Então, em um gesto rápido, Sasuke levou a mão à nuca de Hinata e voltou a beijá-la com a mesma volúpia anterior. Hinata o correspondeu naquela e em todas as outras vezes que o desejo falou mais alto e em que ele quis beijá-la durante o caminho de volta para Konoha. Irônico como o primeiro momento inconveniente tornara-se, na realidade, muito favorável... Não?

 Não?

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YEY!

Como prometido, aqui está o primeiro capítulo! Só para frisar: o próximo deve vir daqui duas semanas. Prometo tentar manter as postagens sempre às sextas-feiras. Espero que tenham gostado hihi <3

11 momentos inapropriadosOnde histórias criam vida. Descubra agora