Azang - O Massacre de Santa Margarida [EM BREVE]

Prólogo

Nossa história começa quando em 1989 Juraci Guajajara foge do Maranhão para São Paulo com sua filha Maiara e sua neta Tainá. Na época, madeireiros estavam massacrando a tribo Guajajara, pois queriam a terra desocupada para poderem extrair madeira, mas os indígenas resistiram e muitos acabaram sendo mortos.

Juntando todas suas economias, Juraci conseguiu alugar uma casinha para poder morar com sua família. Mesmo já sendo idosa, Juraci conseguiu um emprego como diarista, Maiara começou a fazer brincos, colares e pulseiras inspirados na cultura Guajajara, e foi vendê-los no Brás e Tainá começou a ir para a escola.

Alguns anos depois, Juraci acabou falecendo por não resistir a um AVC, e Maiara passou a ter que sustentar Tainá sozinha. Mas, não demorou muito para Tainá arrumar um namorado que logo se tornaria marido.

Paulo e Tainá eram completamente apaixonados, ele tinha acabado de se tornar um policial civil e ela ainda estava procurando um emprego para não depender mais da mãe.

Tainá decidiu se mudar para casa de Paulo, não demorou muito para que os dois quisessem ter um filho juntos. Maiara sentia que o filho deles "Não seria coisa boa", mas mesmo assim eles tiveram um.

Jonathan Guajajara Oliveira nasceu em 20 de Abril de 2002, filho de Paulo de Oliveira e Tainá Guajajara. Maiara sempre o chamou de "Azang Azucá", mesmo antes do menino nascer, Tainá sempre repreendeu essa atitude, pois sabia o significado das palavras, mas não entendia o porquê da mãe chama-lo assim.

O menino sempre sofreu bullying por sua etnia e seu jeito quieto de ser, já tentou dizer para os pais o que sofria, mas de nada adiantou, apenas o diziam para ser homem e enfrentar os que praticavam bullying com ele. Falar com a diretora também não adiantava, "É coisa de criança, ignora que eles param" sempre era o que ela dizia, e ele sempre fez isso, sempre aguentou tudo calado, apenas ignorava. Mas, como dizem: Chega uma hora que cansa.