Cap II - ASAS

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Notas da autora: 

Olá, meus anjinhos! Esse banner de capítulo maravilhoso foi um presente da @babi_kth  um neném meu <3 

Vou colocar a fanart maravilhosa feita pela @ggkhopes que foi encomendada pela @Taehmyres de presente para mim. É a cena do cap passado, gente, não tá fofíssimo demais isso aqui? *-*

Muito obrigada para as três que me mimaram e me deixaram de coração quentinho! <3

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Boa leitura e divirtam-se!


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Se questionasse a Taehyung o que ele classifica de mais imprescindível para sua existência, certamente a resposta traria uma ampla lista de itens impossíveis de serem tocados, ou mesmo vistos como algo sólido, porque o que o garoto Kim mais valoriza está longe de ser composto por algo material. Evidentemente, trata-se de sentimentos, intenções, sensações, tudo genuíno na sua mais casta essência; nada palpável ou perceptível ao olho humano, entretanto, a ideia de levar um relacionamento às escondidas era algo que estava verdadeiramente o aborrecendo, e já fazia um bom conjunto de dias.

Era mesmo alguém reservado e gostava de ser discreto, é verdade, mas estava sendo difícil conceber a condição de sustentar uma aparente farsa. Algo ser invisível é muito diferente de não existir, e era assim que o jovem se sentia, como se o namoro dos dois não existisse da maneira consolidada à qual ele intimamente almejava todos os dias antes de descansar a cabeça no travesseiro. Sonhava em andar de mãos dadas, queria ser apresentado aos amigos de seu amado como um legítimo namorado e contar para sua avó que estava se envolvendo com um belo rapaz.

Sabia sobre as questões de uma sociedade imbuída em preconceitos, porém, o seu âmago lhe dizia que específica restrição do seu parceiro ia muito além do medo de um mundo intolerante. E se o mais admirável para Taehyung era a arte de saber apreciar aquilo que é substancialmente invisível perante suas brilhantes pupilas, seu maior mal era não ter sabedoria para lidar com a sua própria falta de transparência. Kim era como uma rocha, ou ao menos, era o que fazia todos a sua volta pensar sobre si. Sorria, quando tudo o que mais queria era se jogar no chão e chorar feito criança; sua boca dizia "sim", mesmo que sua mente urrasse um sonoro "não". Submetia-se a situações que não lhe agradavam, e sufocava com palavras que jamais teria coragem para verbalizar.

Todos os Anjos de Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora